As eleições no fim de um primeiro mandato deviam ser um passeio para quem se recandidata, estando na cadeira do Poder.
Atendendo à fraca qualidade e à falta de capacidades, Fernando Carneiro não se impôs como Presidente da Câmara, a não ser com ameaças de vingança e de perseguição a alguns de que pagará a "factura" nos votos.
Apesar da suas insistências e das da sua D.Aida na Casa do Povo, o Fernando Carneiro teve de envolver-se nos contactos para que o PS apresente lista nalgumas freguesias. Mas noutras nem o seu empenho levará à apresentação de lista nessas freguesias,o que não deixa de ser sintomático do ambiente no Reino do Carneiro.
Soubemos que o ambiente nesse Reino é de desânimo, pois há "soldados" do seu exército que desertaram e que não entrarão agora na "guerra" de Fernando Carneiro. Há outros que,aparentemente,fazendo parte desse exército não sairão dos esconderijos e não se empenharão na conquista de votos para o Fernando Carneiro como o fizeram,com ânimo e entusiasmo,nas eleições passadas.
Este ambiente de consternação e de desânimo nas hostes carneiristas explica-se pela sua falta de capacidade e de qualidades,pelas promessas incumpridas e por erros repetidos que jurara nunca fazer.
Nalguns sítios fala-se que em vez de obras pedidas pela Junta de Freguesia,Fernando Carneiro faz obras a pedido de particulares não se percebendo bem se são para satisfazer interesses públicos se privados,atitude assumidamente de caça ao voto mas que está a gerar uma onda de descontentamento porque os pedidos de uns são satisfeitos e os de outros ficam no rol do esquecimento.
Com o desepero e o descontrolo, parece que obras aprovadas ficam no papel e outras não previstas vão sendo feitas avulso,sem programação como um "Bombeiro" a apagar pequenos focos de incêndio que são muitos em anos de eleições e o drama é que o pequeno "bombeiro" não chega a todo o lado apesar de prometer tudo a todos, mas isso levá-lo-á a um descrédito ea um desencanto maiores.
Com as deserções de muitos soldados e o "baixar os braços"por parte de outros, leva a que Fernando Carneiro conte com os seus poucos ajudantes que têm de lutar pela sobrevivência,mas que são muito escassos para a luta que se avizinha, que promete ser dura e inesperadamente difícil.
Entre os que formam o seu pequeno exército já se instalou a dúvida acerca da vitória eleitoral, o que é mau para a moral das tropas para cujo comando foi chamado o de Bigorne - o Bravo guerrilheiro com que o Fernando Carneiro conta para todas as guerras sejam lá elas como forem e onde forem, pois é homenzinho para todo o terreno e que não deixará de dar o seu melhor para manter o seu PODER de Presidente da Câmara sem o ser.
Com a falta de gente para trabalhar e com tanta falta de saber e de habilidade do Fernando Carneiro, agora é o de Bigorne que está encarregado de escrever os seus discursos, de definir a estratégia para a campanha até às eleições e como quer fazer o que está na sua cabeça é o mesmo serrano que está a tratar de fazer o Programa Eleitoral que o Fernando Carneiro vai apresentar como se fosse seu.
Mas como uma desgraça nunca vem só, parece que chegaram, há poucos dias,uns inspectores para fazerem averiguações acerca de algumas obras feitas há pouco tempo e isto é mais uma preocupação para o Fernando Carneiro e mais ocupação para o seu pequeno exército e para o seu Comandante de Bigorne.
A vida parece que não está fácil para Carneiro e Companhia, pois o universo eleitoral está carregado de nuvens negras de incerteza.