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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ASSIM SE TRATAM UMAS TERMAS


Apesar de já estarmos num novo ano há quem ainda não tenha esquecido o encerramento das Termas no Verão passado.Foram meses de interrupção que levaram ao cancelamento de marcações, de alojamentos e à redução do movimento e de receitas para o comércio em geral e, inevitavelmente, para a última a Câmara.
Houve várias versões sobre o que aconteceu, mas a última justificação que se ouviu para o sucedido teve a ver com umas canalizações. Já terão sido substituídas?
Pelo que ouvimos as funcionárias tiveram receio em perder o emprego. Esse receio aumentou ao verem o balneário sem clientes e estão receosas com a má imagem deixada e com o desvio, para outras Termas,de pessoas que anualmente iam para o Carvalhal. Parece que este receio tem fundamento, pois sabem que os próprios responsáveis da Câmara prevêem menos utilizadores e uma diminuição de receitas de muitos milhares de euros para este ano.Fala-se em 200.000 euros, o que a ser verdade representa um prejuízo grande para o presente e, sobretudo, para o futuro.
A serem verdadeiros estes números tem de se concluir que o sucedido no ano passado, com a suspensão de tratamentos durante um tão longo período, está a reflectir-se agora e reflectir-se-á no futuro para mal do concelho e de quem tem os seus estabelecimentos comerciais.Um passo atrás no desenvolvimento e na economia do concelho. Mal para todos!
Alguém sabe quanto foi gasto e quanto foi recebido nas Termas no ano passado? Quantos clientes houve em 2012? E quantos houve em 2011? Era bom que isto fosse divulgado na TV, no Site e no jornal da Câmara. Isto interessa às pessoas! Não interessa aos Senhores da Câmara? De que esperam para dar a conhecer esses dados? Não se pode saber?
Quanto às obras, as pessoas estranham tanta grandeza, tanta despesa em granito e tão pouco cuidado no que custaria uma ninharia, pois os trabalhos estão por acabar devido à interrupção que, passados tantos meses, ninguém compreende.
A imagem que as Termas têm para quem lá vive e para quem lá vai é de abandono. Defeitos na canalização da água das chuvas que se espalham em vez de irem para onde devia ser. Problemas na circulação, sobretudo para veículos pesados e de grande dimensão como um autocarro que encontra um verdadeiro labirinto por falta de sinalização.Justifica-se essa falta há tantos meses? Não seria de poupar as pessoas a acidentes como já houve?
Os espaços que foram criados para serem verdes e tratados estão como vê quem por lá passar. Inqualificáveis. Andaram a gastar dinheiro para enterrar pedras em frente ao parque, só que a erva encarregou-se de as encobrir. Houve dinheiro para o que custou muito dinheiro. Não há para pagar a um jardineiro que corte a erva daninha, que cave, que plante, que semeie? Está lá aquilo há tanto tempo, num perfeito desleixo e a dar uma má imagem.
Já falámos na sinalização. E as marcações no piso? Para quando? Falta tinta e quem pinte com tanto desemprego?
Tudo se arrasta assim há muitos meses, numa demonstração clara de que não há quem programe as obras e as acabe em tempo útil, para agrado de quem lá vive e de quem lá vai.É esta a imagem que a Câmara quer dar das Termas e do Concelho?
Diz-se que este triste arrastamento, embora mau para a terra e para as pessoas,é bom e útil para a sua campanha eleitoral, permitindo-lhe fazer este ano a inauguração. Já viram o que ele perdia se a obra tivesse acabado em 2012? Lixem-se as pessoas!
Já agora aproveitamos para tratarem de substituir a tijoleira "cor de rosa" naquela área destinada às pessoas mas que, há muito, está transformada em parque de estacionamento.Tanto dinheiro maltratado!
Finalmente, pedimos para nos convidarem para a inauguração mas não esqueçam de acabar primeiro a obra, não vá acontecer como com o Largo da Feira e outras coisas que tiveram de continuar as obras depois da festa da inauguração.
Mas ou muito nos enganamos ou também, no Carvalhal, vão deixar "rabo".

1 comentário:

Anónimo disse...

e agora ja se tapam os buracos das estradas com paralelos ja nao ha dinheiro para asfalto que miseria