Visitantes

terça-feira, 30 de abril de 2013

AS OCUPAÇÕES E AS PREOCUPAÇÕES DE ERNESTO


Fernando Carneiro prometeu "correr com o Ernesto" na campanha que lhe deu a vitória eleitoral.

Para além de ser uma promessa estúpida por ser impossivel e ser mais uma promessa por cumprir,Fernando Carneiro mentiu fazendo o contrário do que prometera. Fernando não só "não correu com o Ernesto"como lhe entregou,por incompetência,todo o Poder que a maioria dos castrenses lhe deu com o voto.

Nestes quatro anos de mandato quem deteve as rédeas do Poder,sem nunca o esconder, foi o Ernesto.
Foram os empresários a ter de se entenderem com o Ernesto por indicação do Fernando Carneiro.
Foram os que se viram obrigados a ceder terrenos para obras a serem "enviados" para o Ernesto por Fernando Carneiro.
Foram possiveis investidores a verem fechar-se as portas em reuniões em que o Ernesto teve a última e decisiva palavra.
Foram os empreiteiros que viram obras adiadas, interrompidas ou alteradas por ordem do Ernesto.
Foram alterações em projectos de obras como e quando quis o Ernesto.
Foram algumas obras na vila, completamente desnecessárias, porque o Ernesto quis e em terra de cego quem tem um olho é rei.
Foram os maus tratos de que muitos castrenses foram vítimas da arrogância e do poder absoluto do Ernesto.

Mas desengane-se quem julga que o Poder do Ernesto foi só nisto porque o seu Poder foi bem mais vasto.
O Ernesto passou a mandar nas oficinas e no pessoal operário.
O Ernesto substituiu o encarregado geral contra a vontade de um Vereador.
O Ernesto anunciou,antecipadamente, que o Sr. Luís Lemos ia perder as suas competências e assim aconteceu.
O Ernesto orquestrou uma perseguição a funcionários que têm a sua categoria contando,para isso, com a cumplicidade silenciosa do que foi eleito para Presidente da Câmara.
O Ernesto,para esta guerra a colegas, conta com a colaboração de uma jogadora de Viseu,chamada Margarida,que quer o lugar de outros por inveja e pelo Belo, estando assim instalada uma "guerra interna" entre o "Comandante" Ernesto e os Comandados, mantendo-se à margem da guerra o General que foi eleito para mandar mas que está na reserva à espera que a guerra passe porque não é capaz de pôr Ordem na Casa.

Mas como a preocupação maior do Ernesto é continuar a ter este Poder e sabendo ele que só continuará a tê-lo com um Fernando Carneiro que não sabe, que não compreende e que não é capaz de perceber, não pode ter outro objectivo que não seja a vitória de Fernando Carneiro nas próximas eleições. Por isso, ele desdobra-se,nesta fase,em Comissário e Conselheiro Político do Fernando Carneiro acerca da estratégia que este deve seguir e,segundo consta,até estará a dar-lhe ajuda nalguns contactos para a composição das listas onde o Fernando Carneiro está a ter dificuldades que não esperava.

Voltaremos ao assunto, mas os castrenses encontrarão aqui razões para compreenderem o incumprimento de prazos nas obras, o arrastamento de algumas delas, os erros nos concursos que ficaram caros, as obras desnecessárias que estão a ser feitas em detrimento de outras urgentes,as guerras instaladas no interior da Câmara e o porquê delas existirem que se resume à falta de um verdadeiro Presidente da Câmara que saiba ser, que saiba estar, que saiba de vários assuntos e,que, assim, saiba pôr o Ernesto no lugar de técnico e lhe retire a ambição que sempre teve de ser político que é em Castro Daire sem ir a votos. Vai o Fernando Carneiro por ele.

Estas são algumas das ocupações do Ernesto porque de preocupações só podemos falar de uma - a de que o Fernando Carneiro ganhe para continuar ele a mandar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tanta preocupação com um homem só, esse é só a capa do que está no "livro", não me parece que o poder seja assim tanto, se calhar existem coisas piores e mais preocupantes, e para que conste, isto não é para defendê-lo, mas dizer que isto não é um nome mas um conjunto. Já agora, porque é que este blog era um sitio onde se podiam discutir ideias e opiniões e agora está quase que inativo, existe uma razão especial ou sempre é verdade que está ligado às autoridade (locais ou nacionais), porque terão as pessoas de se calar? (isso era no tempo de Salazar) É muito bom e salutar que as pessoas não tenham medo, por um lado de se fazerem ouvir e por outro de escutar ( sempre com o devido respeito se assim o merecerem). Na Lei diz que perdemos o nosso direito quando começa o direito do outro, só tem é que se determinar as fronteiras. Se calhar, na Câmara deviam-se fazer umas formações sobre Direito, para aprenderem a respeitar o direito dos outros.Analisem bem o que se vai passar daqui para a frente com a politica, isso sim vai ser uma comédia a céu abeerto.