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quinta-feira, 18 de abril de 2013

A AVENIDA MARIA ALCINA OU MAIS UM SÍMBOLO DO DESPERDÍCIO E DO ABANDONO DAS ALDEIAS?


Começaram as obras na Avenida Maria Alcina Fadista.
 
Com tantos locais,com verdadeira necessidade, o povo assiste a mais uma despesa desnecessária, a um desperdício próprio de uma Câmara que parece "nadar" em dinheiro,o que até pode acontecer nesta altura com as verbas recebidas de quem, por ter uma casa ou um barraco, foi obrigado a pagar um imposto,cujo valor foi direitinho para o cofre municipal. Pelo que ouvimos, trata-se de um valor nunca antes recebido, tal foi o aumento verificado este ano.
 
Sendo uma Avenida com pouco trânsito, com um bom pavimento, faltava uma boa rede de iluminação e passeios. Mas o poder do de Bigorne, que arrasta Fernando Carneiro, que queria um via com um separador ao meio e quatro faixas de rodagem a acabar num afunilamento, ao cimo e ao fundo, foi contestado pela opinião pública,ainda por cima,em ano de eleições.
 
Só por ser ano de eleições terá feito recuar o de Bigorne - o manda-chuva de Castro Daire que,não querendo perder o poder que tem, lá se decidiu a alterar o projecto que não era alterável mas que foi alterado.Assim se compreende o impasse e a demora no começo das obras que,pelo que se ouve,estão a ser iniciadas,completamente, fora de prazo.
 
Também se diz lá pela Câmara que o projecto atrasou mais porque o de Bigorne em lugar de se preocupar com as obras e com este projecto anda a cuidar do seu projecto político que passa por apoiar Fernando Carneiro para continuar a mandar como nunca antes tinha mandado. Mas esta é outra história com que os castrenses vão ser confrontados sobre o futuro do concelho. Nas próximas eleições os castrenses vão decidir se querem um concelho livre do poder do Ernesto ou se pretendem que o concelho continue escravo dele, da sua vontade e da sua falta de educação.
 
Mas voltando ao projecto da Avenida Maria Alcina, pode saber-se quem o aprovou? Foi o Ernesto?Não tinha de ser aprovado pela Assembleia Municipal?
 
Os terrenos comprados para uma via de 4 quatro faixas, com separador ao meio,são os necessários para a obra que,de facto, agora está a ser feita? Não foram comprados terrenos sem qualquer utilidade, que vão sobrar e ser mais um desperdício face ao novo projecto que,pelos vistos,não foi a concurso para a empreitada?
 
Também se diz que as obras não vão chegar ao fundo da Avenida,ficando-se pelo cruzamento com a rua das piscinas, o que não admira pois os edifícios estando lá, o que poderia ser feito? É a ponta do funil!
 
Parece que uma das alterações do projecto é uma rotunda que vai ser construída mais ou menos a meio da avenida. Tinha sido esquecida noutros tempos porque,na ocasião, não havia MIC. Agora,segundo os entendidos,não podia deixar de ser feita, pois vai servir uma grande vivenda da família dos donos do MIC. E os donos do MIC nunca são esquecidos tanto pelo de Bigorne como pelo que não olha a meios para ter o apoio desses famosos "independentes" engolidos pelo Fernando Carneiro, bastando para isso ter-lhe acenado com uns empregos e com outras regalias de cidadãos de 1ª.
 
Revoltados com estas obras na Avenida Maria Alcina Fadista estarão aqueles que não têm acessos decentes para suas casas ou para as suas terras.
 
Nuns sítios estraga-se dinheiro. Noutros aperta-se e dizem que não há dinheiro. Quem os entende?
 
Entendemo-los nós! Já se sabe que só há dinheiro para onde e para o que lhes convém. E mais nada!
 
Entenderam?
 
  
PS.: Quando é que o de Bigorne arranja o largo em frente à Tasca do Pífaro? 
        Quando é que o de Bigorne autoriza o arranjo do polidesportivo junto à escola primária? 
        Ainda haverá gente que quer que o de Bigorne continue a mandar, como manda, depois das próximas eleições?
        Não será bom derrotarmos o de Bigorne que faz o que quer e ainda se ri de nós,castrenses?

1 comentário:

Anónimo disse...

E o aluguer das salas do Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia, pagando 1.000 euros por mês, por parte da Câmara Municipal quando têm salas por exemplo no complexo desportivo. É só tachos entre Câmara e Santa Casa da Misericórdia