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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

AS CONVERSAS EM FAMÍLIA


Há dias um professor de História dizia que o "brinquedo", criado pelo rapaz de Mões, permite "ao que diz que manda" o que a RTP, única Televisão no tempo do fascismo, permitia a Marcelo Caetano.

Tal como a RTP que parece que então era a única Televisão e estava ao serviço do Regime, o "brinquedo" do rapaz de Mões, à custa do concelho, está ao serviço exclusivo "do que diz que manda", onde só ele aparece, qual Chavez ou Caetano, a propagandear-se e a propagandear o que faz e o que não faz,"esquecendo" o que não lhe convém.

Diz esse professor de História que essas conversas, tacanhas no conteúdo e no estilo,  são uma verdadeira imitação das famigeradas "Conversas em Família" instituídas no tempo da ditadura fascista.

O "inovador brinquedo" que existe, aos pontapés, por esse país fora só funciona quando convém  "ao que diz que manda" para  espalhar o seus sábios discursos, o seu dom da palavra, as suas proeminentes iniciativas culturais e os seus rasgos intelectuais  que lhe deram o direito de participar no " Clube dos Pensadores das Quatro Esquinas"

Durante as emissões quer fazer crer que tem trabalhado muito, bem e em prol de todos, quase fazendo passar a mensagem de, em conjunto com uma" Madre Aida de Castro Daire", ser um "amigo dos pobres", um benfeitor e um benemérito do povo como se desse algo do que é seu e tratasse de igual modo todas as pessoas, quando se sabe que discrima e persegue aqueles que não o apoiam e usa o que pode para beneficiar familiares, apoiantes e entre estes, de um modo especial, os dois DONOS DO MIC com quem tem uma Coligação, desde 2009, por amor aos interesses e não por "Amor ao Próximo".

Podia dizer se vale a pena ser candidato à Câmara se não é para exercer o cargo porque não sabe.
Podia dizer ao povo porque é que proibiu o brasileiro de entrar no GAP. Fecha-se assim a porta a um funcionário?

Podia dizer como vão os concursos para uma empregada e uma filha dos donos do MIC.

Podia dizer quantos empregos vai arranjar à nossa custa em 2013.

Podia explicar que critérios são esses de constituir juris com pessoas que não estão habilitadas para seleccionar Técnicos Superiores? Os juris são só para "inglês" ver? 
 
Podia explicar especialmente a constituição dos Juris para os concursos da Técnica Superior da área de Economia/Gestão, da Nutricionista e da Museóloga/Técnica Superior com Licenciatura em Estudos Portugueses e Ingleses e,já agora, podia também dizer se na 3ª versão deste concurso tenciona acrescentar o nome da pessoa pretendida porque parece que só falta mesmo isso e,assim,seria totalmente transparente.

Com esta diversidade de assuntos "As Conversas em Família" deixam de ser as cantilânias e as lenga-lengas habituais.

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