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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FERNANDO CARNEIRO FEZ UM ANO


À medida que se aproximava o fim do primeiro ano de Fernando Carneiro imaginávamos que haveria festa rija entre camaradas, amigos e apoiantes. Mas pensávamos que a festa decorreria sem grande alarido. Enganámo-nos porque o nosso presidente, imaginativo como é, surpreendeu-nos mais uma vez. E já vimos que não vale a pena fazer previsões com ele porque saem sempre furadas.

Pois o senhor Fernando Carneiro, querendo fazer eco do que fez e como fez durante o ano como presidente da Câmara, tratou de convidar televisões, rádios, jornais e pasquins para fazer o balanço (ou o balancete?) dos 365 dias. Até aqui tudo bem, com o senão de não terem comparecido as televisões, as rádios de cariz nacional. E de tantos e tantos jornais parece que apareceu um, o que não deixou de ser frustrante para quem fizera um programa tão grande para a festa.

Mas o senhor Fernando Carneiro, convencido das suas capacidades oratórias, com discurso fluente e rico de vocabulário só ao alcance de grandes escritores em prosa e em poesia, convidou os amigos, os apoiantes, os camaradas, os presidentes das juntas e outra gente para terem o privilégio de assistirem á sua actuação no palco do Centro de Cultura. Sim, da cultura, porque é um homem que bafeja e transpira cultura.

Com tantos convites a tanta gente esperava-se casa cheia e que nem coubessem lá todos os convidados, o que seria mal feito se não houvesse lugar para todos porque, quando se convida alguém ,o lugar deve estar garantido.

Mas como tínhamos receio de enorme adesão, fomos cedo porque queríamos ficar sentados dado que a idade não perdoa e temos problemas de reumatismo. Não aguentávamos ficar em pé durante o discurso, obrigatoriamente longo a que se acrescentariam muitas perguntas de tantos jornalistas aguardados, mas que, pelo que soubemos, uns foram para Lamego e outros para Viseu por falta de placas a indicarem o local do espectáculo. Com tantas coisas há sempre coisas que escapam, o que foi uma pena e os jornalistas não sabem o que perderam.

Para nosso espanto, a maior parte das cadeiras ficaram vazias. Fomos para aí uns vinte heróis a assistirem á actuação do senhor Fernando Carneiro que meteu música ,daquela de embalar, que até ficámos ensonados. Mas como não podia faltar também meteu água como já se previa e nós, já com esse receio de nos molharmos ,escolhemos cadeiras daquelas lá de cima porque assim tínhamos tempo de fugir se víssemos a água a subir como vimos.

O discurso que nos foi servido pelo artista foi uma salada russa. Esperava-se por balanço de um ano, mas falou-nos do passado em que disse que fez muito e tudo bem feito, falou-nos do presente e até já fez o balanço do futuro, misturando água, casca de banana para escorregarmos e intenções que adivinha num país e num concelho onde não há falta de dinheiro, mas apenas tempo de o gastar. Ficámos tão contentes que não conseguimos conter as lágrimas com tamanha emoção. E não admira porque até as pedras da calçada ficaram em sobressalto. Vejam como não terá sido o espectáculo. Aquilo, só visto, não há palavras!!!

O senhor Fernando, a dado passo, garantiu que com ele não há trabalhos a mais. Nada mais certo porque isso já todos nós tínhamos visto ao longo do ano. Toda a gente reconhece que o que houve foi trabalhos a menos. Mas como já sabíamos isso, o senhor Fernando podia ter-nos poupado ao sacrifício e deixar-nos descansados sem nos convidar. Tinhamos merendado bem em casa, a tempo e horas. Mas á primeira quem quer cai e á segunda cai quem quer. Nós não queremos cair mais. O que o senhor Fernando não disse é que meteu pessoal por cunhas, está a gastar dinheiro com gente que nada faz e que até reorganizou os serviços onde conta com espiões do “ diz-se,diz-se”, formado com funcionários que vergavam a mola e agora estão de costa todo o dia, andando na vila, nos cafés a ouvirem para contarem. Ao que isto chegou! Parece que o chefe da Brigada é um ex-cobrador das águas. Entendem?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O ENXOVAL DO BÉBÉ


A Câmara Municipal resolveu dar 500 euros a cada família por cada criança que nasça. Dizem que é um incentivo á natalidade.
Nós que também fazemos parte dos tontinhos, decidimos ter mais um filho para recebermos os 500 euros. E sabemos que outros, pelo mesmo motivo, também estão a pensar o mesmo. Com esta decisão, a Câmara conseguirá parar a emigração, repovoar as aldeias, encher de gente casas abandonadas e promover a construção de casas novas.

Quando tudo estava tão bem encaminhado, uns para regressarem á terra e outros para não saírem de cá, a Câmara decidiu aumentar, como nunca visto, os preços dos serviços e dos licenciamentos camarários. Aumentou tudo desde a simples fotocópia á licença para a construção de uma casa para habitação.

Dando uma no cravo e outra na ferradura, o senhor Presidente da Câmara, com estes aumentos, anulou o efeito da dádiva dos 500 euros destinados ao “enxoval do bebé”. Com o dinheiro conseguido com o aumento de tudo, a Câmara, além do enxoval do bebé, podia oferecer as meias, as botas, os sapatos, as cuecas, as calças, as saias, os vestidos, as blusas, as camisas, as camisolas e os casacos para a vida inteira das crianças que vão nascendo.

Com o “enxoval do bebé” e os aumentos dos preços de tudo, o senhor Presidente da Câmara fez um bom negócio porque dá (pouco) com uma mão, recebe (muito) com a outra , sem que as pessoas se apercebam que o custo de vida aumentou. Se uma dessas famílias quiser construir a sua habitação paga três vezes mais do que pagava há poucos meses. Lá ficam os 500 euros!

Se não aumentasse os preços como fez, a Câmara não estaria a incentivar mais a natalidade e a fixação das pessoas do que dando os tais 500 euros? As pessoas ficavam a lucrar.

E já agora deixamos uma pergunta. Alguém decide ter um filho para receber 500 euros? Isto é algum incentivo á natalidade e à fixação das pessoas?

Se o senhor Presidente quer incentivar a natalidade e a fixação das pessoas, promova condições para a captação de empresas que criem postos de trabalho. Se o conseguir temos de o felicitar porque é assim que se fixam novos casais e se incentiva, naturalmente, a natalidade. Os 500 euros para este efeito não valem nada. Servem para uma sessão de “folclore” , de distribuição de simpatia em que o senhor Presidente aparece como Pai Natal a dar uma prendinha. Fica-lhe bem, só que não incentiva a natalidade, mas isso talvez seja o que, de facto, menos interessa ao senhor Presidente. É mais uma festinha na hora de dar o cheque.

Também não fica bem dar os 500 euros a quem devia ter vergonha de os receber. É este o rigor que o senhor Fernando Carneiro nos prometeu?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

POVOAÇÕES PAGAM FACTURA DE CASTRO DAIRE


Já aqui abordamos as obras da Vila de Castro Daire que continuam por acabar e em que o senhor Fernando Carneiro ainda não”tocou, concluído que está praticamente o seu primeiro ano de mandato. Esperamos que no balanço dos primeiros 365 dias, esses trabalhos estejam finalmente concluídos. Através do site da Câmara Municipal soubemos que haverá obras na vila, na Rua Padre Américo e na Rua Pio de Figueiredo. Justificam-se na Rua Pio de Figueiredo, mas não na Rua Padre Américo. Tal como está, gastar dinheiro na Rua Padre Américo é um desperdício. O piso está bom e os passeios também. Assim estivessem a Circunvalação e a Avenida Maria Alcina – Fadista onde nem há passeios e a iluminação não é própria para entradas numa vila. E se olharmos para a Avenida do Liceu vêem-se o piso e os passeios em muito mau estado, isto sim a precisar de obras.

Ouve-se dizer que as obras da vila, ainda por acabar, podiam ter ficado muito mais baratas se não houvesse exageros. Esse dinheiro, mal gasto, faz falta nas povoações. Fala-se em esgotos e estradas em mau estado nas aldeias. A gente de Almofala ou quem lá for, sabe do que falamos e haverá outras estradas nas mesmas condições. Quem vive em aldeias sem esgotos, sem água suficiente no Verão, com ruas e estradas a precisarem de melhoramentos considerará um luxo estragar o que está na Rua Padre Américo e dirá que a Câmara está cheia de dinheiro tanto é o desperdício.

Mas as obras na vila não ficarão por aqui pelo que consta. Fala-se de um parque urbano que não se sabe bem o que é, mas sabe-se que mais e mais dinheiro a gastar em Castro Daire. E já foi tanto!

Há locais em que se faz o desnecessário e outros em que não se faz o indispensável. Com isso sacrificam-se as pessoas que esperam sem saber até quando.

Mas as pessoas das aldeias não pagam também impostos?

E ainda têm de pagar a “factura” pelas obras da vila de Castro Daire porque o dinheiro não estica?

Julgávamos que haveria mais moderação nos gastos na vila e que seria dada mais atenção ás povoações pelo que têm sofrido devido a grandes obras na sede do concelho . Mas, infelizmente, parece que a cartilha é a mesma .

Admira-nos a atitude do senhor Presidente da Câmara ,que foi tão crítico das obras na vila e agora está a ir pelos mesmos carris. Ou aquilo que era mau “ontem” passou a ser bom “hoje”?

O senhor Presidente da Câmara, no nº 2 da Revista Municipal, falava na necessidade de “fazer muito com pouco”. Pelo caminho que está a seguir vai “fazer pouco com muito”.

Deviam atender primeiro ao que é mesmo preciso.

A rua Padre Américo não é uma urgência. Há urgências que já referimos e haverá outras que desconhecemos , mas que o responsável máximo do concelho não pode desconhecer. E não desconhecendo devia ser rigoroso na definição do que faz prioritariamente. É preciso decidir bem para que haja equilíbrio no desenvolvimento e não tenhamos um concelho a andar a 2 ou 3 velocidades. Não se lembram de todos quando há eleições? E agora esquecem os que estão mais longe e mais isolados só porque as obras na vila dão mais nas vistas?Abram os olhos para todos e para todos os lados. Ou há ´”filhos” e enteados? Se há ,não devia haver .

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

POLÍTICOS OU POLÍTIQUEIROS?


Na página electrónica da Câmara Municipal, acerca da inauguração de uns caminhos rurais, pode ler-se o seguinte:”Com grande festa e alegria foram inaugurados, no último dia 28 de Agosto, os caminhos rurais das freguesias de Reriz e Ribolhos. O grande obreiro da concretização destas obras foi o então Vereador do Partido Socialista Fernando Carneiro que alertou todo os Presidentes das Juntas de Freguesia do Partido Socialista do aviso de abertura das candidaturas”

O Senhor Fernando Carneiro é obreiro por dar a informação da abertura das candidaturas? Foi esse o seu feito? Então deve sentir muito orgulho! Mas um orgulho balofo porque, à falta de obra própria para fazer a festa com o Governador Civil, lembrou-se de fazer inaugurações de obras há muito concluídas. E quem pagou parte destes caminhos? Dizem que foi o executivo liderado pela engª Eulália. Se assim é, diz o povo com razão,” que num lado se vende o vinho e noutro se põe o ramo” Mas como não há vergonha, estamos nisto. Obreiras foram as pessoas e as entidades que aprovaram e pagaram esses caminhos.

Mas este acontecimento caricato teve o lado positivo de alertar as pessoas para a actuação meramente partidária de que é capaz o senhor Presidente da Câmara. Não privilegiará umas freguesias e não esquecerá outras também agora? Privilegiará as que têm presidentes do Partido Socialista?

Diz-se que essa já é a prática de um vereador , convertido de última hora ao Partido Socialista. Desprezar, “empatar”, boicotar as Juntas do PSD parece que é a sua especialidade. Mas há gente atenta e, a seu tempo, pode haver “faísca” que pode queimar este convertido ao PS por vingança e conveniência. Dizem que a continuar assim, esse senhor será confrontado e afrontado para regozijo do senhor Fernando Carneiro que não se importará que ele se queime bem para haver “ divórcio” num “casamento” de conveniência que está a provocar “amargos de boca” a quem tem necessidade de dizer com frequência; “Eu é que mando”, “quem manda sou eu”, “ os pelouros são todos meus”.

O povo deve estar atento de modo a que o senhor Presidente da Câmara e esse vereador não actuem como o Senhor Fernando Carneiro enquanto Vereador. Se não houver igualdade e justiça, castiguem esssa gente nas próximas eleições

Não há castrenses de 1ª e de 2ª. As pessoas das diferentes freguesias pagam os seus impostos, cabendo ás autarquias agir com justiça, olhando às necessidades, independentemente de quem é o Presidente da Junta que o povo elegeu livremente.
O partidarismo cego e a sua manifestação descarada são sinais da baixa política onde campeia a mediocridade. É por estas e por outras que os políticos têm a imagem que têm . Estamos, cada vez mais, mais atrasados e mais no fundo com esta política politiqueira.

Como os governos civis não têm qualquer utilidade era bom acabar com eles, pois ficam caros e não passam de figuras decorativas para umas “ inauguraçõeszinhas “ como a dos caminhos de que falámos e estar atrás de Ministros quando vão aos distritos para ficarem também na fotografia . Temos de reconhecer que é pouco para o que ganham enquanto o povo é sobrecarregados com impostos para se pagarem sessões de ilusionismo político e a “catequização” de quem lhes confere ainda alguma importância e os ouve pacientemente. Portugal não tem dinheiro para aguentar inutilidades Corte-se em cargos e organismos inúteis e aliviem-se as pessoas que já não aguentam mais impostos aumentados este ano e que o governo já fala em aumentá-los novamente em 2011. Mas foi isto que nos prometeram o PS para a nossa Câmara e para o Governo? Não fomos enganados?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ÁGUA E ESGOTOS


Já ouvimos o senhor Presidente da Câmara a afirmar que as suas prioridades são a educação, a acção social e a saúde.

Embora não vejamos o que fará de extraordinári o para dizer que a saúde é uma das suas prioridades, o senhor Presidente lá sabe e nós cá estaremos para ver.

As pessoas de muitas aldeias não compreenderão que a água e os esgotos não sejam uma das suas prioridades. Parece-nos mesmo que a água e os esgotos não o preocupam, pois é assunto que não faz parte das suas entrevistas nem dos discursos a que tivemos acesso.

Soubemos que há várias povoações que nesta época de Verão não tiveram água e vimos um camião da Câmara a transportá-la. Este esforço é louvável, mas não deve chegar e não é solução.

A acta da Câmara do passado dia 22 de Julho relata que gente da povoação da Cela, numa reunião, falou com senhor Presidente sobre a água e da necessidade de uma rede de esgotos. O senhor Presidente disse-lhes que a Cela não estava esquecida e que tinha sido feito um protocolo entre o Município de Castro Daire e a empresa das Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro e ficou-se por aí. Se numa futura reunião da Câmara Municipal lá aparecer gente de outra aldeia a falar do mesmo assunto, o senhor Presidente dirá sempre que a povoação X não está esquecida . Fica dada uma resposta mas quanto a compromisso, nada. E andará com essa lengalenga mais 3 anos? É que um ano já está praticamente passado e ainda não vimos nem sabemos de nada .

Essa empresa de Trás-os-Montes já começou a trabalhar no concelho?

Quais são as aldeias a ter esgotos em primeiro lugar? Sabe-se o que está a passar-se naquela fossa da Ponte Pedrinha. Muitos dias custa a aguentar aquele mau cheiro a quem passa na estrada. Coitada daquela gente que lá vive. E o que está a passar-se no nosso rio Paiva! Aquela fossa ainda funciona? Não precisa de ser arranjada? Não pensam construir uma nova ? A de Mões, por causa da escola ,está a transbordar e o Paiva é que sofre e sofrem todos os que consomem água do rio. Considerem isto uma prioridade . É preciso despoluir o rio Paiva para melhorar a qualidade da água que se consome nas nossas casas.

Vejam as fossas de Mões . São fonte de doença. Cá estaremos para assinalar os melhoramentos.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CONCURSOS A SÉRIO


A Câmara Municipal abriu concurso de pessoal para escolas, transportes e outras funções. Num concurso ou numa candidatura fica alegre quem vence e triste quem não consegue atingir o que pretende. É assim quando os concorrentes são mais do que as vagas.

Sabe-se que neste concurso apareceram uns novos “crânios” que devem ter conseguido fazer provas extraordinárias. Provavelmente obtiveram classificações máximas em perguntas dificílimas sobre o modo de varrer, lavar a louça, limpar os vidros e o pó, tirar teias de aranha, sacudir tapetes e ter cuidado com os meninos em todo o lado .Devido ás elevadas classificações obtidas nestas provas “tão duras”, foram estes novos “crânios” admitidos para trabalhar, ficando desempregada gente que, segundo informações, já trabalhava para a câmara muito e até se diz que no trabalho era gente briosa. ” Os avaliadores” trocaram o certo pelo incerto como se o dia a dia não contasse para nada. E não contou! Isto é normal? Como foi esta gente , agora eliminada, admitida e mantida ao longo de anos no serviço camarária? Desaprenderam? O que mudou? Acham que um empresário despedia um bom trabalhador para contratar um desconhecido? Gostávamos de saber , também , se os “seleccionadores “ faziam assim se fosse para trabalhar em suas casas!

Os “selecionadores” sabem da dificuldade do processo engenhoso em estabelecer as diferenças até às décimas e centésimas. E também sabem dos “empurrões” com que foram “descartadas” pessoas que ficam sem o trabalho e sem o rendimento que tinham .

Então porque se deram estas alterações agora? Porque há um tempo para fazer promessas e há uma oportunidade para cumpri-las nem que seja à custa de injustiça e de decisões arriscadas.

Isto tudo é resultado da “transparência” e do “rigor” que o Senhor Fernando Carneiro nos prometeu na campanha eleitoral e que diz, agora, que não tem nada a ver com este concurso. Pois não, tudo foi feito à custa da matemática e da varinha mágica dos “seleccionadores”. Acreditam?

Estamos à espera de falar de algo de positivo, mas como, por enquanto , impera o negativo não podemos estar desactualizados.

Ficamos pacientemente à espera do positivo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

OS FOGOS FLORESTAIS


Já todos nos habituamos ao cenário de incêndios em cada Verão.

São sempre centenas de bombeiros em actividade. São os meios terrestres e aéreos em movimento incessante. São as populações a viverem situações dramáticas e a lutar para evitarem que o fogo possa consumir os seus bens, muitas vezes sem o conseguir.
Além dos prejuízos materiais dos proprietários e do Estado que também tem grandes áreas de território; além dos avultados meios financeiros no combate, há prejuízos ambientais incalculáveis.
O abandono dos pinheirais, dos eucaliptais e de territórios onde cresceram arbustos em abundância coincide com a decadência da agricultura, havendo um conjunto de factores que interligados criam as condições propícias aos incêndios.

Quanto á origem dos incêndios, fala-se em fogos postos, fogos por negligência (descuido) e fogos espontâneos.

-Na tua opinião qual é a origem mais frequente dos incêndios ?
-Quais s as piores consequências dos incêndios?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ONDE ESTÁ A CRISE?


Ao contrário de outras, na Câmara de Castro Daire não se ouviu falar de qualquer contenção de despesas. O que vai chegando ao nosso conhecimento até são sinais contrários como se estivéssemos em tempo de abundância e não de crise. Na Câmara de Castro Daire, não se tem reduzido as despesas em festas. festinhas e pessoal

O senhor Presidente da Câmara, para além de um gabinete onde pôs 3 pessoas (genro, sobrinho, ex-chefe dos correios), passou a ter mais uma equipa de apoio em que a chefia vai ter a remuneração de 2.613,64 euros e mais um suplemento mensal de 194,82 euros . Esta equipa está justificada pelo senhor Presidente numa acta da Câmara Municipal publicada no seu site. Não é por falta de pessoal de apoio que o senhor Fernando Carneiro vai ser um mau presidente.

Mas as despesas com pessoal aumentaram ainda mais porque o senhor Presidente nomeou para outra chefia uma pessoa que passou a ter como vencimento 2.613,64 euros mais um suplemento mensal de 194,82 euros. Depois foi aberto o concurso para essa chefia . Disseram-nos que o concurso foi engraçado porque eliminou à partida possíveis concorrentes e que até dava para fazer previsão do resultado.

Não se sabe se estas promoções são boas para a Câmara, se compensam, mas não temos dúvidas de que foram muito boas para as pessoas contempladas e nós não somos invejosos.

Com estas e outras decisões, o senhor Presidente da Câmara demonstra que esqueceu o RIGOR que prometeu nos cartazes da sua campanha eleitoral. Mas deixe lá que o pessoal perdoa e também esquece.

Como se vê a crise está a passar ao lado da Câmara Municipal porque quem manda lá é o senhor Fernando Carneiro e não a deixa entrar. Ele diz que manda e manda mesmo, até na crise.

Com tantas promoções e chefias, o senhor Presidente podia pensar naqueles que ganham pouquinho e subir-lhes o vencimento. Se aumenta quem ganha mais também poderá aumentar quem ganha menos porque precisa mais. E não é isto que manda o socialismo? E nós não estamos a caminho do socialismo? Como socialista que é, sabemos que o senhor Presidente só não dará mais a quem mais precisa se não puder. Faça isso porque é na terra que se ganha o céu. E o senhor Presidente quer ir para o céu e nós também. Estamos no mesmo barco.

PS.: Não falámos do aumento do número de funcionários. Fica para outro dia porque não queremos abusar da paciência dos nossos visitantes e dos nossos comentadores que estimamos muito.

sábado, 28 de agosto de 2010

REVISTA MUNICIPAL


O Boletim Municipal deu lugar à Revista Municipal talvez na tentativa de fazer uma rotura com o passado. Achamos bem.

Foi interessante a introdução de entrevistas, mas mais interessantes vão ser o seu conteúdo e os entrevistados. Esperamos que os critérios de escolha não sejam políticos mas outros bem mais importantes.

A ideia de fotografar “antes” e “depois” das obras também é positiva para termos uma noção mais aproximada do benefício para as pessoas.

A Revista é bastante elucidativa da actividade da Câmara Municipal. Tem bastante qualidade. Foi bom ser criada ainda que os custos possam ser superiores.

O director da Revista Municipal é o Presidente da Câmara e queremos ajudá-lo na missão de informar e de divulgar o que é importante e útil. Hoje ficamos pela utilidade da informação fazendo um reparo que pode parecer de pormenor, mas talvez não.

A Revista Municipal apresenta e-mails do Senhor Presidente da Câmara, dos restantes elementos da equipa camarária e e-mails de alguns presidentes de juntas de freguesia como os meios a que o cidadão pode recorrer, em caso de necessidade ,para falar directamente com alguém da Câmara Municipal ou da freguesia. Não se compreende que não sejam divulgados os números dos telemóveis e se apresente a internet como único modo de comunicação das pessoas.

O senhor Presidente da Câmara sabe que a maioria das pessoas não tem computador, não sabe mexer-lhe nem comunicar através da internet. Não conhece esta terra? Isto dos e-mails só pode ser uma brincadeira.

Porque é que o sr. Presidente, em vez de andar pelas aldeias em campanha eleitoral, não usou a internet para contactar os eleitores? Se esse meio é bom para as pessoas contactarem o senhor presidente e os seus colegas, também tinha sido para abordá-las na época eleitoral. E tinha várias vantagens. Não havia poluição sonora, não poluíam o ambiente com a papelada, não poluíam o ar com os carros de campanha e não se cansavam tanto com caminhadas.

Já estamos a ver que na próxima campanha eleitoral, o senhor Fernando Carneiro não vai sair de casa recorrendo comodamente às novas tecnologias. E temos a certeza que através de e-mails, o eleitorado vai ficar todo bem informado e o senhor Fernando Carneiro descansado.

O senhor Presidente e os seus colegas não divulgam os nºs dos telemóveis para não serem incomodados? É isso? Realmente é chato ser incomodado no horário de trabalho, depois dele e ao fim de semana quando surgem problemas.

Pedimos desculpa pelo incómodo, mas também ficamos incomodados com os e-mails disponibilizados aos tios Manuel, Francisco, Joaquim, Fernando, António, Luís, José, Mário e às tias Fernanda, Joaquina, Francisca, Manuela, Antónia, Luísa, Josefa, Maria desta terra.

P S.: Os processos dos Centros Escolares estão a andar. É uma boa notícia.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

AINDA O FOGO NOS BOMBEIROS


O “fogo” entre a Câmara e os Bombeiros continua a “lavrar” com intensidade e sem fim à vista. Não é por falta de trabalho dos bombeiros, nem por escassez de carros e até de aviões.
 
O incêndio prossegue muito vivo mas não se vê. Sem chama é difícil combatê-lo. Não se vê nem se ouve porque está nas vontades. E são as vontades que fazem a guerra ou a paz.
 
Independentemente de erros e faltas de vários lados, os Bombeiros, para além do seu carácter de voluntariado, constituem uma estrutura que dá emprego ao longo do ano e, mais ainda, durante o Verão no combate a incêndios. As pessoas trabalham e recebem o que é devido. 
  • Os Bombeiros envolvem actualmente muita gente.
  • Os Bombeiros têm potencialidades para gerar mais empregos.
  • Os Bombeiros têm obrigatoriamente funções de comando em que a nomeação depende da Direcção que estiver.
Fala-se na possível nomeação de um Comandante Municipal, dando-se ao cargo um carácter profissional, provavelmente bem remunerado, com visibilidade e isto depende da Câmara Municipal. Mas como tem de haver coordenação com os Bombeiros,” o ambiente” não está fácil se a Câmara tem essa intenção.
 
Provavelmente estamos perante um “fogo” para ajuste de contas com o passado e de um “jogo” de influências, de poderes, de controlo, de empregos em que alguns vislumbram a compensação se o “edifício” ruir e passar a ter os “ocupantes” desejados pelo poder político. 
Com esta teia de causas, de objectivos e de estratégias quem pode queimar-se mesmo são as pessoas que não têm nada a ver com este “fogo”.
 
Este é um “fogo” por falta de dinheiro, mas também por política, má vontade, cargos, empregos, influências…
 
Para cumprir certos objectivos o melhor é a Câmara criar um corpo de bombeiros municipais. Embora isso custe mais dinheiro de todos nós, resolvem o problema e a Câmara manda directamente e às claras, até no comandante, como quer. Deixamos a nossa proposta para que acabe o “fogo”do poder e para que o “funcionamento em rede” entre a Casa do Povo e a Câmara se alargue também aos bombeiros e a outras instituições. Para isto ser “perfeito”, o melhor é “municipalizarem” tudo. O “fogo” do poder quer consumir o que puder . Quem o apaga?
 
PS.: O senhor Presidente da Câmara reconheceu o trabalho dos Bombeiros Voluntários no fogo que empobreceu a freguesia de Moledo. Anunciou a visita do Ministro da Agricultura para apoiar as pessoas que tiveram prejuízos. Aplaudimos. Que depois da hora da desgraça não se fique pelas palavras do costume. Venham esses apoios.
 
Que as autoridades locais e nacionais não se lembrem dos fogos só no próximo Verão. Porque não prevenir incêndios em vez de combatê-los apoiando os proprietários na limpeza? Investir na prevenção é reduzir a despesa no combate. Porque não fazem isso as câmaras e o governo? Evitar-se-iam tantos prejuízos às pessoas. E os prejuízos no ambiente! Até podiam reduzir ou retirar mesmo os subsídios aos bombeiros.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

AS VOLTAS DA SAÚDE


A Casa do Povo de Mões passa a ter menos um médico. Ainda havia a esperança de que fosse substituído e que o Presidente da Junta e o Presidente da Câmara viessem a terreiro lutar contra a redução dos serviços de saúde em Mões. É isso que costuma ver-se noutras freguesias e noutros concelhos.
Se ficámos surpreendidos com o silêncio do Presidente da Junta que não tugiu nem mugiu, mas mais nos surpreendeu o que lemos num artigo do senhor Presidente da Câmara em que concorda e até justifica a redução de um médico em Mões. Quem não tem médico em Mões que vá a Castro Daire. É assim? Por cá, é.
Vai-se dizendo que o Centro de Saúde vai fechar durante a noite. O assunto parece não preocupar os responsáveis pelo concelho, pois até agora nada disseram. Pelo exemplo de Môes, esperamos que depois do encerramento do Centro de Saúde, o senhor Presidente venha justificar o que o Governo fez e dirá que não era preciso. Castro Daire não está com rouquidão. Castro Daire está mesmo sem voz.
Todos sabemos que o Centro de Saúde, com o pessoal e os meios que tem, resolve muitas situações que não precisam de exames evitando horas e horas de espera nas urgências em Viseu.
Nalguns lados age-se, noutros reage-se. Por cá nem se age nem se reage.

domingo, 1 de agosto de 2010

O SILÊNCIO É COM ELES


Entre os nossos políticos há os que se distinguem pelo silêncio.
É verdade que, por vezes, vale mais estar calado. Mas nem tanto ao mar nem tanto à terra.

Entre os do PS, do sr. Moita e do dr. Rui, dizem que são assim, que falam pouco, quase nada e nós ,com os “ecos”, ainda não os ouvimos e andamos cheiinhos de curiosidade para conhecermos a tonalidade das suas vozes, até porque um é acompanhado, há anos, por um cantor e o outro é de terra de música e de músicos que também é ou já foi. E a ser, seria ou será cá um músico de se lhe tirar o chapéu.

Como o senhor Moita é conceituado contabilista, deve saber como vão as contas que é assunto que também nos interessa, embora estejamos tranquilos porque, pelas nossas fontes, a preocupação é dar destino ao dinheiro que é aos milhões e mais milhões. Se tiverem dificuldades em escoar esses milhões podemos ajudar com sugestões.

O dr. Rui podia começar a pronunciar-se sobre a educação. Isto de estar sempre calado…

Informe-nos quais as escolas que vão fechar.

Gostávamos de saber onde vão ser construídas as novas escolas de Castro Daire e das Termas do Carvalhal e quantos alunos vão ter . A de Castro Daire vai ser construída onde querem os pais e os professores ou onde quer o sr. Presidente e técnicos?

Quanto à nova escola das Termas do Carvalhal, parece que não há polémica como em Castro Daire. Lá os pais não se importarão com o local, que seja construída mais acima ou mais abaixo. Pelo menos, nunca nos constou nada. Por isso, lá deve estar tudo pacífico. Para eles, o que é preciso é fazer a escola. E vai ter pavilhão e biblioteca?

Fomos informados que também vai ser construída uma escola em Parada de Ester. É verdade? Para quantos alunos ? É só para os de Parada ?

Diga alguma coisa dr. Rui! Fale connosco porque a equipa dos “Ecos” é porreira, pá!. O dr. Rui não sabe dizer-nos nada acerca do seu conterrâneo - dr. José Manuel? Soubemos que ele foi um “mouro” de trabalho na feira medieval. Ele também não está na câmara? Não tivemos conhecimento de que tivesse abandonado. Mas, o que tem feito?

Para sabermos das suas lides partidárias e camarárias e para adiantarmos trabalho, fomos à sede do PSD . Não havia lá uma alma e a porta estava fechada, talvez por ser tempo de férias. Será que a direcção do PSD tem reunido? Não se sabe de nada! Será porque não reúne e não faz nada ou porque está tudo em segredo para surpreender? Vamos aguardar, mas alguém podia dizer-nos se esperamos em pé ou se será melhor a gente sentar-se por causa da dor nos ossos.

Quanto ao MIC , nós, os verdadeiros independentes, estamos com “nojo” e ninguém nos arrancará nem mais uma palavra para não nos enganarmos nem voltarmos a enganar ninguém. Deixamos tudo livre para que falem os do PSD e os do PS. E se os do CDS quiserem falar, estejam à vontade.

Compreendido para sempre o silêncio do MIC, o nosso povo não entenderá que continuem calados os outros que aparentemente continuam vivos. Ou o povo só não soube porque também não tocaram os sinos?

Impera o silêncio nesta terra à beira Paiva plantada. Até quando? Ninguém sabe ! Mas o sr. presidente da câmara não será o porta-voz de todos os que estão neste prolongado silêncio ?

Também falará em representação dos do PSD e do sr. Luís Lemos confundindo-os a todos? E não é para confundir? Alguém sabe se o sr. Lemos ainda é do PSD ou se já é do PS? Ninguém sabe e também não diz nada. Está caladinho. Aquele é cá um mistério!


PS: Disseram-nos que o sr. Luís mudou por muito amor à terra. Interesses e vinganças? Nem pensar. Acreditem que foi mesmo um caso de amor e de paixão. Acreditam ou não acreditam? Digam ou contradigam. Nós fazemos “ecos”.

sábado, 24 de julho de 2010

PARABÉNS SENHOR FERNANDO PELA NOSSA VILA

O senhor Fernando é um presidente de palavra. Disse que com ele as obras começavam e acabavam e assim é.Com ele as obras andam. Olhe-se para a nossa vila e temos a prova que é um presidente que diz e faz.

O Largo do Coreto que encontrou por acabar está pronto e até já está contratada uma fanfarra para o dia da inauguração. Também já há fita e tesoura para que o nosso presidente possa cortar. Se houvesse alguém que tivesse uma vassoura e fizesse uma limpeza não seria mau para o recinto e para a festa ter mais brilho.

Mesmo à frente da Farmácia da Misericórdia , aquele largo onde se estacionam carros está lindo! As pessoas sem gosto julgavam que aquilo era para calcetar, mas é para ficar assim. O nosso presidente gosta de tudo ao natural e quer que o pessoal da terra e os turistas tenham experiência da poeirada. Não estamos num meio rural? É preciso manter essa marca.

Na Fonte dos Peixes, o senhor Fernando empenhou-se a sério e está um encanto. Fez tudo para que haja lá uma exposição permanente de fogareiros, betoneiras, panelas, tachos, alguidares e penicos.

Interrogado o senhor presidente da Câmara acerca de tão inovadora exposição, disse que é para desenvolver o comércio e atrair turistas. Realçou o sucesso dos penicos para gente que “não segura as águas”. E falou no seu próprio caso dizendo que também já levou um para quando se vir apertado. Está provado que o senhor presidente diz e faz. Até no penico.

Maravilhosa está também aquela rotunda junto ás bombas da Galp. O senhor Fernando não está a ver qual é? Eu explico melhor. É aquela rotunda no cimo da Av. Maria Alcina Fadista que o senhor presidente se apressou a pôr lá terra, logo no Inverno, para que os jardineiros a arranjassem logo no princípio da Primavera. Foi um planeamento perfeito e uma plantação bem sucedida. É relva verdinha. São flores de todas as cores. Até lá há lindas tulipas que o senhor Fernando importou directamente da Holanda para serem de origem.

E cá mais abaixo, mas acima da residencial Carvalha, aquela rotunda! Como a erva abunda andavam lá umas ovelhas e mais um carneiro a pastar. Disseram-nos que aquela é mesmo para recordar a tradição dos rebanhos que por aqui passavam. Tudo planeado!.

O senhor presidente enquanto não foi, também era fiscal das obras da vila, trabalho em que foi muito ajudado por um velhote reformado que andava acima e abaixo sempre a espingardar. Entretanto esse velhote continua acima e abaixo mas já não pia porque está tudo feito, bem feito e anda todo contente. Mas o senhor presidente que tem boa memória não esqueceu que nos prometeu, aos comerciantes e taxistas, que se ganhasse cortaria nos passeios ,sem dó nem piedade, para alargar as ruas e voltarem a passar autocarros e camiões no centro da vila. E agora estamos à espera, mas sabemos que vai cumprir e provar que manda mesmo contra a vontade do engº Ernesto.

O pessoal também tem a certeza que o senhor presidente vai mandar alterar aquela rotunda, ou melhor, aquele nojo, junto à empresa Guedes para alargar aquela entrada que até para carros ligeiros é estreita. Que o pessoal esteja tranquilo porque estamos em condições de informar que o senhor Fernando Carneiro já tem tudo tratado para cortar no terreno da escola secundária e acabar com aquele “pescoço de cavalo”.

Por tudo o que já concluiu e pelos alargamentos que vai fazer na rua principal da vila, o senhor presidente está de parabéns e não deixaremos de estar do seu lado contra o engenheiro Ernesto. Mas não vai ser preciso o nosso apoio porque o senhor Fernando diz que “quem manda é o Carneiro” E é!? Parabéns senhor presidente porque já fez tanto e nós gostamos muito de si que o queremos até ser bisavô para não ficarmos também privados da D. Aida que é tão linda e tão simpática como foi na festa dos velhos, na comitiva camarária pelas aldeias no dia de S. Pedro (como ela saudava o povo quando chegava às povoações!!!) e exteriorizava ternura para com as marchas na véspera. A Aida do senhor Fernando nasceu mesmo para ser 1ª dama. O que o concelho perdeu por ter desperdiçado o seu talento até tão tarde!!!

Ficamos rendidos com o jeito da D. Aida em parecer e ser como se tivesse sido eleita e a Câmara fosse sua. A sério? Deixamos isto para interpretação dos espíritos dos dois lados do Paiva. E nós continuaremos com os “ecos”.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

CHAVE DE OURO NOS JOGOS DESPORTIVOS

Acabaram os jogos desportivos.

Como era costume houve cerimónia de encerramento. Foi uma coisa linda de se ver. Quem não foi, não sabe o que perdeu.

Este ano o momento alto da cerimónia foi o discurso do senhor Luís Lemos que empolgou a multidão. Foi um espectáculo dentro do espectáculo a leitura perfeita de um texto de fenomenal qualidade literária, de riqueza de ideias, de suave perfume, de hipérboles que nos puseram a cabeça à roda, de altos e baixos num tom que encantou. Aquilo foi uma mistura de cantiga de amigo e de amor com uma marca tragédia e de comédia. Deu para rir e para chorar de dó. Deu para tudo.

No fim era tanta gente a pedir autógrafos, abraços e beijinhos ao senhor Luís! E ele representou bem o papel de vedeta. Está uma estrela! Faz uns gestos e tem cá uma pose de conquistador!

A peça do senhor Luís agradou a muitas pessoas que foram logo perguntar-lhe se também fazia animação em casamentos e baptizados para fazer rir. E querem tanto o senhor Luís que não olham a preço. As admiradoras ofereceram-se logo para contactá-lo. E dizem que não é fácil conseguir porque escreve muito naquele estilo e agora, ainda por cima, está a fazer um romance. Talvez consiga disponibilizar umas noites para alguns espectáculos.

Que era artista já se sabia, mas para outras coisas.

POLÍTICA A SÉRIO E POLÍTICA A BRINCAR

Entre os colaboradores dos “ECOS DO PAIVA” alguns estiveram de férias e outros passaram muito tempo em contactos para estarmos bem informados.

Como gostamos de todos os Partidos e simpatizamos com todos os políticos cá da terra não ,podemos esquecer o CDS e o Dr. Pertancho nem o MIC do senhor José Manuel do banco.

Pretendendo dar voz e ouvir o Dr. Pertancho, fomos bater à porta do seu escritório. Atendeu-nos a empregada e dissemos-lhe ao que íamos. Respondeu-nos que se era para falar da vida política do senhor doutor podíamos ir embora porque ele já se tinha reformado disso .E explicou-nos que ele, com os votos que teve para a Câmara, chegou à conclusão que o povo o quer é como advogado e, por isso, vai dedicar-se apenas á advocacia .

Embora respeitemos a decisão do Dr. Pertancho, não concordamos. Goste-se ou não dele e do CDS achamos que faz falta na Câmara para lutar pela transparência de que o senhor Fernando falou muito mas que não passou de tretas para caçar votitos. Com o Dr. Pertancho o senhor Fernando Carneiro já tinha sido forçado a publicar as actas da Câmara na internet. Porque não?

O Dr. Pertancho tem autoridade porque não tem razões que o impeçam de ser uma voz incómoda e rebelde. Nunca foi lambe-botas, nunca pediu favores nem anda à procura de tachos.

Embora não tenha sido eleito para a Câmara, é bom que o Dr. Pertancho continue atento, a intervir publicamente sem necessidade de bastidores. Avante Dr. Pertancho!

Para sabermos do MIC, procurámos o senhor José Manuel do banco. Fomos a todos os cafés e andámos por muitas ruas, incluindo a das Virtudes, mas não lhe pusemos a vista em cima. Mas não é difícil imaginar que andará muito chateado com os seus resultados eleitorais depois de tanto investimento, de tantas visitas a doentes desconhecidos, de tantos funerais, de tantas missas. O homem apareceu tanto onde havia gente, contava com os clientes do banco que eram muitos milhares e para onde se escaparam os seus votos? Tem todas as razões para não passar cartão ao pessoal como fazia quando estava no banco. É o que essa gente merece.

Não conseguimos falar com o senhor José Manuel do banco, mas falámos com gente que alinhou nas listas do MIC dando o nome e a cara pelo independente bancário. E pelo que percebemos essa gente está muito desiludida com ele porque vendeu a independência com que enganou os seus candidatos e também os poucos que votaram nele. Mas há gente atenta ao senhor José Manuel e a benesses.

Houve um candidato do MIC que nos disse que o MIC morreu, que o senhor José Manuel não avisou ninguém da morte e que até pediu para o sino não tocar no funeral. Tudo à calada para a malta não se rir mais da palhaçada.

O senhor Presidente da Câmara , ao fim de 100 dias de cargo, convidou jornalistas para fazer um balanço da sua presidência. Na altura disse que fez tudo bem. Como entretanto não fez mais nenhum, a malta dos “Ecos do Paiva” convida os desiludidos do falecido MIC, os aborrecidos com a engª Eulália, os socialistas lúcidos e outras pessoas esclarecidas a fazerem o balanço do trabalho do senhor Fernando Carneiro nos mais de 250 dias passados.

Para não dizerem mal de nós, vamos dar também o nosso contributo. Cá pelos “Ecos do Paiva” estamos entusiasmados, completamente felizes com o senhor Fernando Carneiro porque ele pensa, ele decide, ele faz, ele fala e então faz cá cada discurso que deixa uma pessoa arrepiada e com as lágrimas nos olhos. Mas nos discursos é muito ajudado pelo senhor Luís Lemos que é como toda a gente sabe o homem da cultura e um intelectual muito conhecido.

Aqui há tempos um desconhecido abeirou-se de nós e disse-nos que já ouviu o nosso presidente ao vivo e que gosta de o ouvir na rádio Lafões para se divertir. A seguir perguntou-nos: - Como é que elegeram aquele homem? Como é que chegou a presidente da câmara? Ficámos indignados com estas perguntas provocatórias e quase houve porrada . Não tínhamos razão? Não admitimos isto para com o nosso presidente. E o camarada Fernando Carneiro pode estar sossegado porque estamos atentos. Avante camarada , avante!



quinta-feira, 29 de abril de 2010

Balanços e Balancetes

O nosso presidente da Câmara é um comunicador admirável, com dotes extraordinários que eram desconhecidos por gente muito ilustre cá da terra. Para fazer render esses dons, ele gosta de discursar longamente às multidões á boa maneira de Fidel Castro. Ele vence e convence as massas e os jornalistas pelo cansaço porque são horas e horas como era em Cuba. Apesar disso as rádios e os jornais não o dispensam, porque faz toda a diferença como crente. Já disse em entrevistas que é devoto de Pedro – o nosso padroeiro e já dissemos porquê. Mas ouve-se que agora também venera João é generoso e lhe dá honras de primeira página até a cavar. Sim a cavar e ele nunca tinha cavado nem sabia o que era uma enxada. Foi uma admiração que esgotou a edição.
Há tempos soubemos que o nosso presidente ia fazer um balanço dos seus primeiros 100 dias. Á hora marcada apresentou-se a nós e aos jornalistas com sala cheia dando a imagem de Santa Felicidade. Sem esperar por perguntas, o nosso Fernando começou com grandes pensamentos e com um tal entusiasmo em se ouvir que ignorou, que ignora, que desconheceu que desconhece dando valentes pontapés no dicionário e na gramática provocando a admiração dos jornalistas e dos ouvintes das rádios.
Foi um consolo ouvi-lo a dizer que fez muito e tudo bem nos 100 dias e mostrou que honra a palavra pois tinha prometido que nunca diria mal dele a ninguém.
Como já passaram uns tempos depois do mágico numero 100, vamos dar o nosso contributo para balanços e balancetes dos 150, 200 ou 250 dias e como gostamos muito do nosso presidente, prometemos-lhe sempre ajuda para não sobrecarregar a sua já frágil memória e a dar-lhe notícias do que se vai dizendo lá fora.

O povinho bondoso que o elegeu começa a dizer que o nosso presidente é fraquinho e que a falar é um desastre. Alguns insuportáveis críticos até já dizem que devia ir para umas novas oportunidades que há agora porque o Sr. Luís que é encarregado da cultura já lá anda. Isto é gente que não percebe nada e que julga que o Sr. Presidente não esté ocupado, mas esté e nós somos testemunhas que esté na Câmara 25h por dia. Como é que o Sr. Presidente ia para a escola á noite se emprega o tempo todo a treinar, a ensaiar umas peças e mesmo assim há quem não goste das suas representações?

O nosso presidente, já com alguma idade, tem problemas em decorar os textos e nas encenações já lhe custam certos movimentos ensinados por Mestre Ernesto, mais valia ser o mestre a ir sempre ao palco e poupar o homem a este esforço. É preciso praticar a caridade. No seu balanço o nosso presidente disse que a sua vitória deu a democracia e a liberdade ao povo. Realmente antes era uma miséria porque o povo não podia dizer o que queria e havia mulheres e homens presos porque eram contra César, João e Eulália, mesmo quando o nosso Fernando esteve no PSD e no CDS com César Santos.

Mas o nosso presidente tem razão porque aquilo antes era um horror e um terror com gente amarrada com cordas a pinheiros no Outeiro da Forca e outra enjaulada nas catacumbas da casa do povo à guarda do Sr. Luis que aprendeu a torturar com o César, o João e a Eulália. Logo que soube que tinha ganho, o nosso Fernando mandou cortar as cordas no Outeiro da Forca e deu ordens ao Sr. Luis para abrir as portas para que toda aquela gente presa ajudasse a encher o jardim e as ruas da vila como nunca se tinha visto. A festa da vitória foi de rachar, mas houve milhares e milhares de pessoas que foram para casa sem conseguir tocar as vestes do nosso presidente e sem dar um beijinho à D. Aida. No dia seguinte tiveram de ir para filas e filas para a Casa do Povo para lhe chegar. Outros mais amorosos cercaram a residência presidencial só para vê-los ao longe. Até vieram uns paparazzi por conta de revistas cor-de-rosa. Mas há pessoas malvadas que se julgam muito inteligentes que dizem que a câmara não tem rumo não tem orientação. Esta gente tem é inveja e se tivesse experiencia sabia que não é fácil pensar e que é muito difícil decidir. O homem até decide e nós até somos testemunhas de que já tomou grandes decisões. Decidiu abrir as termas tarde e a más horas e beneficiar umas meninas que lá meteu a mais e que dizem que agradecem o emprego ao partido. Parece que há empregadas a mais e termalistas a menos. Lá vai o nosso dinheiro. Mas as decisões não ficaram por aqui.

A câmara já está cheia com pessoal a rebentar pelas costuras mas o nosso presidente anunciou que vai alugar umas lojas. Enquanto gasta demais com clientela também vai gastar menos num pavilhão de desporto que não vai fazer e assim faz poupança. Vejam se isto não está equilibrado! O nosso presidente decidiu também empregar uma senhora alta e loira que ninguém sabe o que faz. Os outros dois que estão com ela têm como missão não a deixar adormecer. Mas o nosso presidente vai meter mais gente, porque tem de cumprir promessas. Foi para isso que alugou mais lojas e se for preciso aluga mais. Por isso quem tiver lojas para alugar apresente-se na Câmara e fale com o nosso presidente porque vai ser necessário sempre mais uma. O presidente prometeu rigor e trabalho para ele e para as suas tropas mas impõe rigor a todos nós aumentando o lixo e proximamente a água, obrigando-nos a trabalhar mais, para eles trabalharem cada vez menos e com mais pessoal. Porque os balanços do nosso presidente não podem ter más noticias, ele disse que a nossa vida está mais cara, não por causa dele, mas porque uns funcionários lhe disseram que era preciso subir os preços. Por favor não culpem o presidente, os funcionários é que são uns patifes! O nosso presidente foi arrojado ao decidir seguir mestre Ernesto quando sabe que o Sr. Luís não gosta disso e até torce o nariz. Mas a grande decisão do nosso presidente, para travar as ambições do Sr. Luís, foi já ter anunciado que daqui a 4 anos será candidato outra vez à câmara pelo Partido Socialista. Que ninguém se atreva a atravessar-se à sua frente porque o tacho é bom e com a nossa ajuda será melhor. Não se diz nada lá fora mas ele também disse que quer estar na câmara 12 anos, ate ser velhinho, porque ainda quer arranjar emprego aos netos mais velhos. Assim seja sob a protecção de S. Pedro e S. João, este que se rendeu, que se converteu e que também é apóstolo na terra. Que S. Pedro ajude aquela gentinha a quem o senhor Fernando prometeu emprego nas Termas e que ficou em casa, as promessas eram tantas que não foi possível. Desculpem lá essa coisinha.

terça-feira, 9 de março de 2010

A Ribeira do Carneiro

O rio Paiva cresceu nos últimos meses graças a S. Pedro.

Para muitos crentes, a S. Pedro se deve também uma nova ribeira que apareceu no sopé do Outeiro da forca, um pouco acima da piscina da vila. È a Ribeira do Carneiro que surgiu em Outubro.

Como isto é visto como um milagre dirige-se ao local muita gente, sobretudo gente simples para agradecer o que não é de agradecer e para perguntar por promessas.

Devido a esse milagroso aparecimento da Ribeira do Carneiro, Castro Daire está a transformar-se num centro de peregrinação levando a que tabernas, cafés, restaurantes e hotéis estejam sempre cheios.
Alguma água da ribeira vai abastecer a piscina da Câmara. Com a majestosa orientação do tio Luís, os entendidos estão a pensar aquecer a agua, a lenha, em potes numa barraca do tio Fernando indo a agua, depois, a descer para a piscina. E como a descer todos os santos ajudam não é preciso electricidade nem motores.

Diz a vizinhança que a agua desta nova ribeira é um bocado suja, mas isso resolve-se com a filtragem a cargo do genro do tio Fernando que tem um curso tirado no Brasil e assim fica tudo em família para alegria da D. Aida que tanto se esforçou.

O caudal é tão grande que algumas ruas da vila já foram alagadas e a Câmara já mete água. O tio Fernando para não ficar afogado foge num laguna preto para casa e guarda-o lá durante a noite. È um carro da Câmara, mas isto não interessa porque é para bem da família.

Já houve várias inundações porque a Ribeira do Carneiro não tem um curso próprio nem um rumo. Vê-se que é a agua que faz o seu próprio caminho sem controlo.

Os estragos só não são maiores porque foi clamado o Eng.º Ernesto para comandar a Ribeira do Carneiro e definir o seu rumo. Abençoado o leite que mamou o nosso Eng.º Ernesto porque é artista na engenharia e na politica. Há gente que diz que o Ernesto não foi eleito. Mas o que interessa isso? O que é preciso é mandar e mandar bem. Se não mandasse bem, mandava? Se não fosse competente mandava, ainda mais, agora, o engenheiro Ernesto na Câmara? Só gente de vistas curtas e maldosa não compreende a bondade do nosso Ernesto para ensinar o tio Fernando, o tio Moita, o tio Luís e o calmo rapaz de Mões.

Vai haver uma escola nova em Castro Daire. Mas não será construída onde a Associação de Pais e os professores querem, mas onde o Ernesto mandar. Concordo que seja o Eng.º Ernesto a mandar porque em casa de cegos quem tem olho é rei. O Ernesto tem olho e visão para dispensar os incapazes.

E a D. Eulália? Segundo informações, andou desaparecida no rio Paiva levada por uma onda da Ribeira do Carneiro em Outubro. Depois de muitas buscas foi encontrada fria e desanimada. Não queria ir ao médico, mas depois de muitos pedidos lá foi, tendo-lhe sido recomendado repouso e trabalho doméstico. Não deve sair de casa.

Apesar do tempo estar fresco e a rua da Câmara alagada, quem passa por lá sente cheiro a suor. Dizem que é o tio Luís a trabalhar dia e noite por querer tirar o tapete ao tio Fernando. O tio Luís além de trabalhar muito, tem muitas responsabilidades porque, depois do Eng.º Ernesto, é o que manda mais. Manda no tio Moita, no tio Fernando e no rapaz de Mões que ganhou na sua freguesia ao Sr. José Manuel que toca na banda, mas o pessoal parece não gostar muito da sua música. Mas o Sr. José Manuel não vai desistir de ver onde param as águas da Ribeira em que esteve quase afogado.

Segundo informações o jovem calmo de Mões já tem emprego para a mulher e o tio Luís esforça-se por arranjar trabalho também para o filho. Só o tio Moita é que não tem nada. Ele é nervoso, mas tem de ter calma e esperar porque isto de empregar famílias e clientela está a dar muito nas vistas.

Um que deixou muitas saudades foi o querido Paulo. Era a atracção das meninas e o braço direito da D. Eulália. Também foi arrastado pela Ribeira do Carneiro mas sobreviveu porque é um nadador de águas profundas. Os jornais já anunciaram que anda a pingar amor.

E o que é feito do Giroto? Esse fugiu antes de nascer a Ribeira do Carneiro porque já tinha separado as águas com a D. Eulália. Livrou-se das enxurradas da nova Ribeira e é o Presidente da Junta de Alva, onde se dedica ao povinho, levando uma vida de monge solitário divorciado da política. Está á margem a contemplar as águas e os peixinhos da Ribeira. Ouve-se dizer que vai tirar a carta de pescador para ocupar os tempos livres. Como não serve para mais nada que Deus tenha pena dele.

Finalmente, toda a gente que puder, deve ir á Câmara pedir ao tio Fernando para não estorvar o Eng.º Ernesto porque quem não estorva já ajuda muito.

O tio Fernando também não deve desestabilizar desconfiando dos funcionários e dos computadores, porque nós estamos todos com ele, mesmo que os segredos que deviam estar guardados a sete chaves vão lá para fora, esteja descansado porque toda a gente guarda, fica só entre nós e ninguém mais sabe. O nosso Presidente pode dormir descansado porque gostamos muito dele e de S. Pedro que o recompensou. Ele também mereceu porque foi Catequista, canta no coro, convenceu ingénuos de que dava reformas, subsídios aos velhos e rendimento mínimo. E tudo junto rendeu para que se cumprisse o sonho da D. Aida e também o nosso.