A Câmara Municipal abriu concurso de pessoal para escolas, transportes e outras funções. Num concurso ou numa candidatura fica alegre quem vence e triste quem não consegue atingir o que pretende. É assim quando os concorrentes são mais do que as vagas.
Sabe-se que neste concurso apareceram uns novos “crânios” que devem ter conseguido fazer provas extraordinárias. Provavelmente obtiveram classificações máximas em perguntas dificílimas sobre o modo de varrer, lavar a louça, limpar os vidros e o pó, tirar teias de aranha, sacudir tapetes e ter cuidado com os meninos em todo o lado .Devido ás elevadas classificações obtidas nestas provas “tão duras”, foram estes novos “crânios” admitidos para trabalhar, ficando desempregada gente que, segundo informações, já trabalhava para a câmara muito e até se diz que no trabalho era gente briosa. ” Os avaliadores” trocaram o certo pelo incerto como se o dia a dia não contasse para nada. E não contou! Isto é normal? Como foi esta gente , agora eliminada, admitida e mantida ao longo de anos no serviço camarária? Desaprenderam? O que mudou? Acham que um empresário despedia um bom trabalhador para contratar um desconhecido? Gostávamos de saber , também , se os “seleccionadores “ faziam assim se fosse para trabalhar em suas casas!
Os “selecionadores” sabem da dificuldade do processo engenhoso em estabelecer as diferenças até às décimas e centésimas. E também sabem dos “empurrões” com que foram “descartadas” pessoas que ficam sem o trabalho e sem o rendimento que tinham .
Então porque se deram estas alterações agora? Porque há um tempo para fazer promessas e há uma oportunidade para cumpri-las nem que seja à custa de injustiça e de decisões arriscadas.
Isto tudo é resultado da “transparência” e do “rigor” que o Senhor Fernando Carneiro nos prometeu na campanha eleitoral e que diz, agora, que não tem nada a ver com este concurso. Pois não, tudo foi feito à custa da matemática e da varinha mágica dos “seleccionadores”. Acreditam?
Estamos à espera de falar de algo de positivo, mas como, por enquanto , impera o negativo não podemos estar desactualizados.
Ficamos pacientemente à espera do positivo.
21 comentários:
nao sejas invejoso!
e nao desprezes as pessoas que "modo de varrer, lavar a louça, limpar os vidros e o pó, tirar teias de aranha, sacudir tapetes e ter cuidado com os meninos em todo o lado"
Não há inveja,mas há sentimento de injustiça por tirarem quem fazia bom trabalho e pôrem lá pessoas de quem desconhecem o trabalho.Tu é que está no tacho e tens de defendê-lo. Haviam de te fazer o mesmo ou a alguém da tua família para veres se gostavas
Parece que houve vintes no blá, blá,blá.Rebentaram com a escala.
E foi o blá, blá que decidiu tirar pessoas com bom trabalho e colocar gente de quem não se sabe se gosta de trabalhar e tem gosto naquilo que faz?
Nas entrevistas pode sempre dar-se mais uns "pózinhos" ou menos uns "pózinhos" que alteram classificações.
Parece que o objectivo deste concurso não era em muitos casos premiar o bom trabalho feito, mas premiar o voto.
Fui uma das prejudicadas neste concurso. Até agora o que fazia foi sempre elogiado. Como o meu curriculo era melhor do que a pessoa que queriam colocar onde eu estava, trataram de me prejudicar na entrevista e de´beneficiar a outra pessoa na entrevista con cotações escandalosas que dão nas vistas. Eu tinha de ser corrida para colocarem outra que nunca tinha trabalhado para a Câmara. Neste caso foi a política a decidir. Mas a minha família também votou no senhor Fernando mas não valeu tanto como a outra. Nas próximas eleições ele e a mulher que voltem cá pedir votos que vão ouvir das boas. Voto nosso não terá mais.
Vá ámanhã ao hotel montemuro, à noite que está lá quem manda nas câmaras e peça-lhe satisfações.
Mas você ainda não tinha percebido o que era o socialismo?
Como é que umas perguntecas podem valer mais que um trabalho de 2 anos?
Já li os vários comentários,mas faço outro dizendo que neste concurso houve decisões que além de injustas foram desumanas. Aquilo não se fazia. Quem decidiu excluir aquela pessoa não tem consciência. Se tivesse não adormeceria com tantos remorsos. Só não digo o nome da pessoa porque ainda iria sofrer mais.
As entrevistas é que deram para "as manobras". Deviam ser por escrito porque era mais difícil fazer a "contabilidade" e mais fácil reclamar.
acho piada o anonimato de todos! acho que a prejudicada no concurso devia dar a cara, ou será tudo uma mentira????
Também acho piada falares do anonimato dos outros e és também um anónimo. És um coitado! Só não me identifico, sabes porquê? Porque está na Câmara gente vingativa e eu tenho uma irmã a trabalhar nas termas e não quero que lhe aconteça o que me aconteceu a mim. É tudo mentira? Deves ser um ceguinho que não queres ver o que aconteceu. Havia de te acontecer a ti já que me pões em dúvida.Gostavas de ter um trabalho, seres competente e seres substituído por uma pessoa que entra de novo, sem estar por dentro do trabalho. Não ficavas revoltado (a)? Não fales em mentira.
Porque é que "os selecionado
ores" como diz o texto não dizem se mandavam embora uma pessoa competente que trabalhasse nas suas casas e não a substituiam por una desconhecida, sem saber se era trabalhadora e se gostada do que fazia?
Ser trabalhador ou não não interessava, como não interessava outras coisas como ser capaz de criar um bom ambiente de trabalho e ter paciência com as crianças. O que interessava era a política como foi um caso aqui em Mões. Colocaram uma pessoa sem paciência e conflituosa.
Como o dinheiro não é deles a escolha foi pelo voto. Se "ardesse" a carteira deles faziam as coisa como devia ser. Assim foi só fazer a vontade aos chefes para depois serem compensados de vários modos.
Ainda estarão nuitas pessoas á minha frente nos empregos arranjados pelo senhor Fernando Carneiro? É que eu também votei nele e quero também um emprego para mim e para minha prima que eu convenci a votar para a câmara no PS.
e se "ardesse a tua carteira" talvez falasses com mais respeito...
Falava e agia com mais respeito quem decidisse com critérios de trabalho e não com critérios políticos que ninguém consegue esconder.
Até parece que na era Matias e Eulália, não havia entrevistas nos concursos! Nesse tempo nem sequer se perguntava se sabia varrer ou limpar,o que se perguntava era:
Quem é o vereador da educação?
Qual o rio que passa em lamelas?
Quantas vezes votou PSD nas eleições autárquicas? - se calhar esta não estava explicita mas sim implícita.
ETC.
Mais estranho era o facto de se abrir um concurso todos os Anos e todos os Anos serem as mesmas pessoas a ocupar os mesmos lugares. Para que o concorrer se já se sabe quem lá fica?
Era assim no passado, esta é que é a verdade dos factos.
Socialismo digno de um homem que morreu há já alguns anos e que está sepultado no Vimeiro. Isto está assustador. Este Concelho é a vergonha de um País currupto.
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