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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BEM PREGA FREI TOMAZ


Quem anda pela vila começou a ver que as obras da Câmara já foram muito mais fiscalizadas do que agora. Antes havia sempre dois fiscais de serviço todo o dia. Um dos fiscais, já velhote, cansou-se de caminhar, de protestar tão ruidosamente que até enrouqueceu, perdeu o pio e pediu a reforma antecipada. Atendendo a tantas caminhadas, durante anos, dizem que as autoridades lhe deviam ter oferecido um par de botas para recompensar tantas solas de sapato. Com as cordas bocais feridas, o ex-fiscal agora não fala . Bem, mas agora também está tudo bem . E também é outro tempo! Pois, sobretudo isso.

O outro que fiscalizava também e tão bem as obras deixou de aparecer, não porque se tivesse reformado, mas porque pediu escusa desse trabalho porque foi para Presidente da Câmara. É compreensível a sua decisão porque ganha muito mais do que como fiscal. Além disso, não precisa de andar vila acima e vila abaixo porque, agora, já não pode dizer só mal daquilo que ainda não acabou. Depois, se aparecesse tanto como aparecia ,até lhe podiam lembrar algumas promessas que fez e que agora não cumpre porque o engenheiro não deixa.

Antes até desconfiava do engenheiro. Agora, Fernando Carneiro confia nele cegamente . Por isso compreende-se que o Presidente da Câmara se tenha deixado da fiscalização das obras. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades até para o engenheiro que agora é bom por obra e graça de Fernando Carneiro que o” converteu”.Ou não terá sido Fernando Carneiro a ser convertido? Puxem pela cabeça.

Por causa das obras na vila, Fernando Carneiro não tratou muito bem João Matias porque,aos quatro ventos, dizia que andava a enterrar granito serrado, a desperdiçar dinheiro, a alargar demais os passeios, a apertar as ruas na nossa vila. Fez esta pregação durante anos dizendo que com ele nada seria assim. Chegado a Presidente da Câmara, Fernando Carneiro criou o Dia do Autarca, decidindo que seria sempre na data do falecimento de João Matias, o que constituiu e constitui uma homenagem merecida e o elogio do passado de que João Matias foi o principal responsável como Vereador e Presidente da Câmara.

Inesperadamente, durante o último ano, assistimos á desvalorização do passado, por parte de Fernando Carneiro e de alguns dos seus acompanhantes. Dizem que nada ou pouco foi feito. Perante isto, ficamos confusos e seria bom que Fernando Carneiro dissesse em que ficamos. O passado, bem representado por João Matias e consagrado no Dia do Autarca , ainda é bom ou passou a mau? O passado não pode ser bom por mero oportunismo e ser mau quando convém! Em que ficamos senhor Presidente da Câmara? Lembre-se que desse passado antigo e recente fez parte Luís Lemos e não devem chateá-lo com o passado a que ele pertenceu e de que maneira!

Mas voltando ás obras, constou-nos que andava um empreiteiro nas Termas do Carvalhal. Fomos ver. O que vimos? Vimos o despesismo antes tão criticado por Fernando Carneiro ,pois já há lá muito granito serrado enterrado e disseram-nos que aquilo ainda não chegou a meia missa. O despesismo promete continuar e o dinheiro que está a ser enterrado vai fazer falta noutro sítio. Oh senhor Fernando, não se opõe? Não é despesismo? Foi isso que prometeu? É esse o tal rigor? Temos um Presidente de palavra e de posições firmes. Aquilo é cá de uma firmeza! É! É!

Mas vimos também que nas Termas do Carvalhal os passeios estão a ficar largos demais, as ruas estreitas demais e lugares a menos para estacionamento de carros. Tudo como foi feito na vila e tudo tão criticado, tão enxovalhado por Fernando Carneiro! Pela língua morre o peixe! Se Fernando Carneiro fosse peixe…

Onde está o que antes apregoava ? Dizem que está no bolso do engenheiro se ainda não o deitou ao lixo.

As obras continuam a ter o mesmo desenho, a ter os mesmos erros, a ter o mesmo desperdício porque os luxos pagam-se. Com estas “riquezas” fica o povo mais pobre e o concelho também. Não acha senhor Fernando Carneiro? Ou já não acha? O mais certo é não achar nada. Ao menos podia ter aprendido com os erros dos outros.

Antes de dizer o que dizia e de prometer o que prometeu devia ter pedido autorização ao engenheiro. Como não pediu, agora está a “engolir” o que “vomitou” ao longo de anos. E está a “engolir” tanto!

Se o velhote de Castro Daire que fiscalizou as obras, aqui da vila, for ao Carvalhal não vai gostar nada do que vai ver. Ficará revoltado, indignado e passará a atacar Fernando Carneiro com tanta força, como atacou os outros. Ou não será? Bem, agora o tempo é outro! Pois é! E também pode ter mudado a vontade e os critérios como aconteceu com o senhor Fernando.

Temos um Presidente da Câmara como Frei Tomás. Por isso, não ouçam o que diz, nem olhem para o que ele faz.

Para além de obras, do que se disse e do que se faz, soubemos que há camaleões, mas daqueles que mudam de cor e não só. Como a informação era pouca e desconhecíamos que houvesse jaulas ou algum jardim zoológico perto, dirigimo-nos ao Posto de Turismo da Câmara e ficámos mais elucidados. Foi-nos dito que os camaleões andam á solta, acrescentaram que estão cheios deles e aconselharam-nos a ir gozar férias porque pode ser que estejam só de passagem por Castro Daire.

Agradecemos, fugimos e estamos na praia porque, com o tempo de chuva e de frio, com a crise e com o que de mau Sócrates nos trouxe, agora é tudo mais barato mesmo com o aumento dos impostos. Não há clientela na praia. Clientela só mesmo a socialista em Castro Daire.
P.S.;Não se diga mal do passado para não ofenderem também o senhor Fernando Carneiro porque disseram-nos que sempre esteve na política desde o 25 de Abril. Nem queria acreditar que foi autarca, para aí uns 20 anos, pelo PSD e que depois foi pelo CDS antes de ser do PS. Até nas Termas do Carvalhal não é capaz de corrigir os erros do passado, segue-os. É tão fiel ao passado! Nós votamos contra o passado, a favor da mudança. Mas copia o passado e se não copiasse os erros ainda estaríamos assim, assim. Não há quem o emende?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PARTIDARITE CRÓNICA

Quando o Presidente da Câmara começou a dizer que “ quem manda é o Carneiro” considerámos isso como deslumbramento com o “PODER”

Mas depois de tão despudorada afirmação, repetida várias vezes, o Presidente da Câmara vem manifestando atitudes de quem quer ser protagonista de uma partidarização de tudo o que puder. A esta intenção de partidarizar junta-se uma vontade de discriminar, de perseguir e de vingar-se relativamente a todos os “desalinhados” da sua política, da sua prática e que não se rendem nem se convertem ao seu Socialismo .Aliás, á medida que se revela, mostra o seu modo de actuar e demonstra as suas incapacidade, crescem as manifestações de desprezo e de quem recusa sentir-se representada por ele. E, por mais que tente, não pode “dar” o que não tem nem consegue “cortar as raízes ao pensamento”. Segundo o que nos ensinaram em História, o fascismo também tentou isso mas não conseguiu.

Os primeiros sinais de partidarização começaram com compensações aos apoiantes e aos que juraram apoio diário á CARTILHA do chefe começando suavemente a campanha e intensificando-a á medida que se aproximarem eleições. As formas de compensação foram várias e suficientemente conhecidas. Para uns foram empregos e para outros promoções, palco para exibição de vaidades e satisfação de outros interesses pessoais. Modos de viver!

Alguém deu conta da “disponibilidade” de uma instituição que devia ser de misericórdia para que Fernando Carneiro arranjasse empregos para umas e prometesse empregos a outras. Além disso, a irmandade poderá servir para dar a sua representação a um irmão do executivo noutras instituições. Isto já esteve para acontecer, não aconteceu mas poderá vir a acontecer na política, política que o catecismo não inclui nas obras de misericórdia, mas é bem capaz de haver por aí um novo catecismo. Catecismos!

Para as eleições presidenciais foi o Presidente da Câmara a decidir quem estaria nas mesas. O que fez? Manteve as pessoas que lhe são fieis, “correu” com as que julgou que estavam “desalinhadas” com ele e para as substituir meteu outras, até sem experiência, mas que tinham essa soberana qualidade de merecerem a confiança de Fernando Carneiro e da sua seita. Esta foi de um “mestre” que perdeu uma boa oportunidade de mostrar alguma “grandeza”. Mas quando tudo é pequenino… É pequenino!

Quando confrontado por várias pessoas sobre esta sua atitude de beneficiar “os seus” desculpou-se, como já é costume, com os técnicos. Mas que técnicos? Eram os técnicos que conheciam a gente do PS nas freguesias? Apesar da indignação cumpriu-se o supremo desejo de Fernando Carneiro de “enfeitar” só com “rosas” as mesas das eleições presidenciais. Lindo! Muito lindo!

Mas o povo, provando que não é o seu rebanho, fez ver a Fernando Carneiro que não são as pessoas que estão nas mesas que decidem os resultados das eleições. Por isso, Cavaco Silva ganhou em todas as freguesias e Manuel Alegre , que Fernando Carneiro apoiava, perdeu em todas as freguesias do concelho obtendo um número insignificante de votos. Esta foi a “grandeza” de um povo que deu uma grande lição a quem tem uma visão tacanha da democracia, da política e as reduzem ao triste carneirismo, ao beatismo bacoco e a um “folclore” que usa situações difíceis da vida de alguns. Tão bizarras são as atitudes que as pessoas já se vão apercebendo da hipocrisia e do oportunismo! . A democracia e a política devem ter muito mais alcance do que privilegiar as “tropas”ou os 70 euros ganhos num dia de eleições. Ainda Fernando Carneiro dizia que a sua vitória eleitoral era a chegada da democracia a Castro Daire!!! Que ideia de democracia!!!

Independentemente dos erros cometidos por quem está nos Bombeiros, esteve ou está na Câmara, foi triste o espectáculo a que assistimos, no Verão, por parte do Presidente dos Bombeiros e do Presidente da Câmara na comunicação social . E aquelas entrevistas na Rádio Limite onde foi lavada tanta”roupa suja”!!! Se ao Presidente dos Bombeiros ficou mal, ao Presidente da Câmara ficou pior tanta foi a falta de nível. Um é Presidente de uma Associação. O outro é Presidente de um concelho e é-lhe exigido que não desça ao nível da lama. Deixando de lado o triste “espectáculo”, este mau relacionamento só existirá enquanto não houver nos Bombeiros uma Direcção da simpatia de Fernando Carneiro, em que ele “mande” para arranjar lá mais uns empregos e “comande o comandante” como já quis. Esperem e verão se não acontecerá o que prevemos. A partir daí não faltarão subsídios camarários. “Gestão exemplar” e sobretudo muito isenta. Isenções!

Mas a tentativa de Fernando Carneiro de partidarizar as instituições e de dar a todas a “cor de rosa” é tanta que o homem descontrola-se e dá nas vistas. O processo de eleição do Director da Escola de Mões teve um carácter político como nunca se tinha visto em qualquer outra. O Partido Socialista tratou de arranjar todas as “espingardas” e, embora com dificuldade, conseguiu eleger um Director que, por sinal, esteve só um ano e que não deixou saudades nem boas recordações á maioria dos professores devido a várias razões. A experiência de Mões foi tão mal sucedida que gente do PS foi a primeira a ter problemas com o tal Director e que, por isso, quer ver ao longe essa criatura e, se possível, não a avistar. Cá se fazem, cá se pagam!

Entre a Câmara e as escolas deve haver colaboração, mas a má experiência de Mões, de invasão da Escola por parte do Partido Socialista deve servir de lição a todos os partidos políticos, a todos os funcionários, aos pais e, sobretudo, a Fernando Carneiro, á sua vontade de “mandar”, de controlar e de partidarizar tudo. Um nojo!

Fernando Carneiro deve corrigir essa tentação de partidarizar o que lhe for possível. Deve ter noção do” seu poder “e ver que as instituições são autónomas, que têm vida própria e que não querem a tutoria da Câmara nem do seu presidente. “A massa cinzenta” desta terra não aceita intromissões partidárias que só empobrecem as instituições, as associações, a vida das escolas. Estas devem ser apoiadas, mas devem “respirar”por si mesmas porque nunca precisaram de “respiração assistida” por qualquer Presidente da Câmara ou por alguém “mandado” por ele.

Os alunos, os pais, os professores e os funcionários gostam de um bom relacionamento entre a escola e a comunidade mas dispensam bem a partidarização do que não é partidarizável nem deve ser partidarizado.

Pelo que se sabe, Fernando Carneiro começou por dar sinais de uma “partidarite aguda” mas diz quem sabe que está a “evoluir “ para uma” partidarite crónica” e dizem os entendidos que pode ser grave. Por isso, tem de ser ajudado com umas explicações. O Manual de Instruções que lhe recomendamos diz que não deve ter certas tentações como a de danificar as funções, a de querer “meter o nariz” em todo o lado, onde haja um cheirinho a poder, a influências, a empregos como acontece na ASSOL, onde está a filha como funcionária.

Que a partidarite não alastre ,qualquer que seja o Partido ,porque a política partidária já teve melhores dias e a prova é dada pelo povo, cada vez mais, nas diversas eleições.

Digam ao Presidente da Câmara que o dever de apoiar as instituições não dá o direito de invadir e de mandar. Nas instituições não é como na Casa do Povo e ser Presidente de Câmara exige muito mais do quer ser funcionário da Segurança Social onde atendia os necessitados e gente que se deixava iludir por um falso poder de dar ajudas

Agora vamos nós todos ajudar para que a “partidarite” de Fernando Carneiro não se agrave e se “cure”.

Podemos contar com todos para ajudá-lo a curar-se? Não sejam maus!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

E A ESCOLA DAS TERMAS DO CARVALHAL?


Pelo que se pôde ler no “Notícias de Castro Daire”, no Jornal Municipal e através da Internet foi aprovada a construção de uma grande escola nas Termas do Carvalhal antes do senhor Fernando Carneiro ser Presidente da Câmara.

Esta escola é para as crianças das freguesias de Mamouros, Alva, Pepim, Gafanhão, Reriz, tanto as da Escolas Primárias como das pré-primárias.

Com esta escola vai desenvolver-se mais as Termas do Carvalhal pois para aqui virão mais crianças, mais pais, mais professores desenvolvendo-se o comércio e podendo provocar até o aparecimento de mais serviços que já fazem falta.

O senhor Fernando Carneiro, depois de ser presidente, disse que a escola nas Termas do Carvalhal iria ser construída. Pais de alunos que andam na escola de Mões dizem que o presidente desta escola ficou contente porque com o senhor Fernando Carneiro a escola das Termas ainda ia ser maior porque o número de alunos estava errado e que eram precisas mais salas

Ouvimos também dizer que houve conversas com proprietários de terrenos para escolher o melhor local a bom preço.

Parecia que tudo corria bem para as Termas do Carvalhal. Mas há pouco tempo começou a ouvir-se que a escola não vaiser construída porque o senhor Fernando Carneiro não foi capaz de a defender perante funcionários do Ministério da Educação, não querer desagradar aos dirigentes distritais do Partido Socialista e ao Governo. Não se compreende isto porque o senhor Fernando Carneiro e o Engº Sócrates são tão amigos que até se tratam por “tu” e isso tem influência.

Diz-se isto mas continua a dizer-se o contrário. Ouve-se que o senhor Presidente da Câmara vai construir a escola das Termas porque sempre disse isso e que vai cumprir a sua palavra até para dar ás pessoas da freguesia de Mamouros os empregos que lhes está a tirar no balneário termal. Tira de um lado, vai pôr no outro e assim cumpre as promessa do actual Presidente da Junta que garantiu que ia ter um papel importante para dar preferência de emprego ás pessoas da freguesia. Falhou no balneário, quererá compensar na nova escola.

Com esta confusão, em que uns dizem uma coisa e outros outra, perguntámos se algum órgão camarário tinha decidido desistir da construção da escola. Como nos foi dito que não, concluímos que tudo continuava bem encaminhado.

Como posteriormente se abateu o silêncio do senhor Presidente da Câmara sobre o assunto, contactámos gente da oposição que nos garantiu que o senhor Fernando Carneiro, sem consultar ninguém, desistiu de construir a escola nas Termas do Carvalhal. Perguntámos se ele podia decidir isso sozinho, disseram-nos que não , mas que o fez.

Não quisemos acreditar em tal “coragem” .A ser verdade, o senhor Fernando Carneiro impôs ás Termas do Carvalhal e á freguesia de Mamouros uma grande derrota. Derrota de quem tem estabelecimentos comerciais, de quem cá empregou o seu dinheiro e quer as Termas do Carvalhal com crianças , pais, professores e emprego para quem o não tem.Começamos a recear pelo pior porque foi-nos dito que o senhor Presidente da Câmara procura esconder a má notícia para as Termas do Carvalhal dizendo que o processo foi para Lisboa e que, por isso, está mais demorado. Se assim não é, seria bom que dissesse a verdade, reconhecesse a sua fraqueza e incapacidade para levar por diante a construção da escola das Termas do Carvalhal.

Sem a nova escola,as Termas do Carvalhal perderam uma grande oportunidade para o seu crescimento e desenvolvimento.

Sobre isto, o que nos diz a Junta de Freguesia de Mamouros?

O que fez a nossa Junta para defender a construção da escola?

A que se deve o silêncio dos membros da Junta sobre este assunto?

O senhor Presidente da Junta de Freguesia de Mamouros deve andar distraído ou então não é ouvido pelo senhor Fernando Carneiro. Foi para isto que a maioria dos eleitores votou num e noutro?

Gozaram com as funcionárias daqui no concurso para o balneário. Continuam a gozar com a desistência de construir a escola? Fomos e estamos a ser enganados? Falem com as pessoas como falaram quando precisaram e prometeram o que não estão a cumprir.

Enquanto não estiveram no “tacho” eram só “rosas”. Agora são espinhos e não dizem nada.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A ESTRADA DO VALE DO PAIVA

A estrada do vale do Paiva é uma dor de cabeça para quem passa.

O piso está mau e tantas são as curvas que aqueles quilómetros demoram uma eternidade a passar. Devagar, devagarinho, o carro a trepidar e o incómodo a viajar!

Devido à estrada aquelas povoações estão longe de quase tudo.

Conhecedores do problema, mas para sentirem as agruras de quem vive no vale do Paiva, os presidentes dos concelhos atravessados por esta estrada juntaram-se em Castelo de Paiva com dois governadores civis e um responsável pelas estradas nacionais. Tomado o pequeno almoço, partiram, em caravana automóvel ,rumo a Alvarenga, onde houve almoço para refazerem forças e percorrerem os cerca de 40 km até Castro Daire.

Como esta iniciativa foi anunciada pelo senhor Fernando Carneiro tivemos o privilégio de a acompanhar através das televisões, de várias rádios e jornais. No dia seguinte esta viagem foi assunto nas 1ªs páginas dos jornais e de todos os noticiários de todas as rádios e de todas as televisões porque aquilo era uma coisa original que nunca tinha acontecido e não se sabia se voltará a acontecer. O nosso presidente foi honrado com a reunião, onde foram tomadas as grandes decisões, que teve lugar em Castro Daire ao fim daquela tarde de Fevereiro.

Pelo que disse o nosso Presidente da Câmara, ficou decidido que o projecto avançaria imediatamente e estaria concluído dentro de poucos meses. Como entretanto passou a Primavera, o Verão , estamos no Outono e aproxima-se outra vez o Inverno, o projecto deve estar pronto, pois já se sabem algumas coisas. Sabe-se que a estrada vai ser mais larga, terá muito menos curvas e serão construídas várias pontes. De Castro Daire a Pinheiro vai ser tipo auto-estrada, com separador ao meio, mas sem portagem para melhor escoamento do trânsito e esta foi mesmo uma imposição do senhor Fernando Carneiro dizendo também aos seus colegas que em Castro Daire quem mandava era ele e eles até se puseram logo em sentido. Ai não!

Também já se sabe que a obra começará de Castro Daire para baixo e não de Castelo de Paiva para cima por força do nosso presidente de Câmara que convenceu os outros. Uma vitória que vai ficar registada para a história

Embora esta grande obra resulte de um trabalho de vários autarcas, temos de enaltecer o contributo do Senhor Fernando Carneiro e a certeza que já deu de que a obra vai mesmo avançar.

Agora vamos esperar pelo inicio dos trabalhos , mas será brevemente pelo que disse o nosso Presidente da Câmara

No inicio ainda duvidámos, pois isto parecia um sonho, mas agora acreditamos mesmo.

Não seria bom homenagearmos o sr. Fernando Carneiro dando o seu nome à estrada? Pelo menos àquele troço de Castro Daire a Pinheiro que vai ter separador como nas auto-estradas. Que dizem? Não se acanhem, digam e dêem o vosso contributo. Quanto ao contributo para lhe comprarmos uma prendinha, depois falamos, mas contamos com todos

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FERNANDO CARNEIRO FEZ UM ANO


À medida que se aproximava o fim do primeiro ano de Fernando Carneiro imaginávamos que haveria festa rija entre camaradas, amigos e apoiantes. Mas pensávamos que a festa decorreria sem grande alarido. Enganámo-nos porque o nosso presidente, imaginativo como é, surpreendeu-nos mais uma vez. E já vimos que não vale a pena fazer previsões com ele porque saem sempre furadas.

Pois o senhor Fernando Carneiro, querendo fazer eco do que fez e como fez durante o ano como presidente da Câmara, tratou de convidar televisões, rádios, jornais e pasquins para fazer o balanço (ou o balancete?) dos 365 dias. Até aqui tudo bem, com o senão de não terem comparecido as televisões, as rádios de cariz nacional. E de tantos e tantos jornais parece que apareceu um, o que não deixou de ser frustrante para quem fizera um programa tão grande para a festa.

Mas o senhor Fernando Carneiro, convencido das suas capacidades oratórias, com discurso fluente e rico de vocabulário só ao alcance de grandes escritores em prosa e em poesia, convidou os amigos, os apoiantes, os camaradas, os presidentes das juntas e outra gente para terem o privilégio de assistirem á sua actuação no palco do Centro de Cultura. Sim, da cultura, porque é um homem que bafeja e transpira cultura.

Com tantos convites a tanta gente esperava-se casa cheia e que nem coubessem lá todos os convidados, o que seria mal feito se não houvesse lugar para todos porque, quando se convida alguém ,o lugar deve estar garantido.

Mas como tínhamos receio de enorme adesão, fomos cedo porque queríamos ficar sentados dado que a idade não perdoa e temos problemas de reumatismo. Não aguentávamos ficar em pé durante o discurso, obrigatoriamente longo a que se acrescentariam muitas perguntas de tantos jornalistas aguardados, mas que, pelo que soubemos, uns foram para Lamego e outros para Viseu por falta de placas a indicarem o local do espectáculo. Com tantas coisas há sempre coisas que escapam, o que foi uma pena e os jornalistas não sabem o que perderam.

Para nosso espanto, a maior parte das cadeiras ficaram vazias. Fomos para aí uns vinte heróis a assistirem á actuação do senhor Fernando Carneiro que meteu música ,daquela de embalar, que até ficámos ensonados. Mas como não podia faltar também meteu água como já se previa e nós, já com esse receio de nos molharmos ,escolhemos cadeiras daquelas lá de cima porque assim tínhamos tempo de fugir se víssemos a água a subir como vimos.

O discurso que nos foi servido pelo artista foi uma salada russa. Esperava-se por balanço de um ano, mas falou-nos do passado em que disse que fez muito e tudo bem feito, falou-nos do presente e até já fez o balanço do futuro, misturando água, casca de banana para escorregarmos e intenções que adivinha num país e num concelho onde não há falta de dinheiro, mas apenas tempo de o gastar. Ficámos tão contentes que não conseguimos conter as lágrimas com tamanha emoção. E não admira porque até as pedras da calçada ficaram em sobressalto. Vejam como não terá sido o espectáculo. Aquilo, só visto, não há palavras!!!

O senhor Fernando, a dado passo, garantiu que com ele não há trabalhos a mais. Nada mais certo porque isso já todos nós tínhamos visto ao longo do ano. Toda a gente reconhece que o que houve foi trabalhos a menos. Mas como já sabíamos isso, o senhor Fernando podia ter-nos poupado ao sacrifício e deixar-nos descansados sem nos convidar. Tinhamos merendado bem em casa, a tempo e horas. Mas á primeira quem quer cai e á segunda cai quem quer. Nós não queremos cair mais. O que o senhor Fernando não disse é que meteu pessoal por cunhas, está a gastar dinheiro com gente que nada faz e que até reorganizou os serviços onde conta com espiões do “ diz-se,diz-se”, formado com funcionários que vergavam a mola e agora estão de costa todo o dia, andando na vila, nos cafés a ouvirem para contarem. Ao que isto chegou! Parece que o chefe da Brigada é um ex-cobrador das águas. Entendem?