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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Os Mistérios


1- Quanto vai custar o carro novo que a Câmara vai pagar que era para ser o 1º prémio de um sorteio no Natal? Esse sorteio passou para a Páscoa? Não era melhor que o dinheiro fosse dado pela Câmara num Cortejo de Carnaval? Ficaria lá mal?

2- É verdade que esta ideia nem foi da Associação de Comerciantes mas do Sr. Vereador Eurico Moita que, como contabilista, acha que a Câmara se pode dar a este luxo? Será que esta iniciativa se insere na sua estratégia de “dar nas vistas” já que até agora” ninguém deu por ele” e há eleições no próximo ano?

3-Já é público que o Vice-Presidente Luís Lemos é contra este despesismo inconsequente e verdadeiramente inútil para a resolução dos problemas do pequeno comércio.

4-É verdade que alguns empresários não concordam com a dádiva da Câmara. Dizem que os verdadeiros empresários dispensam o sorteio porque só precisam de conhecer a estratégia de desenvolvimento do concelho e de condições criadas pela Câmara.

5- O Engenheiro continua embrenhado nas suas lides políticas a fazer jogadas de bastidores distribuindo uns “rebuçados” a quem suporta o seu jogo e se verga ao seu poder como se não houvesse dignidade, honra e força da razão do que é prioridade.

6- Sabiam que quem vai a votos, verdadeiramente, pelo Partido Socialista, nas próximas eleições é o engenheiro Ernesto? Aí será feito o exame á sua força, á sua prática e á sua obra!

7- É verdade que, em Castro Daire, a Câmara pagou terreno, á beira de uma ribeira, ao preço de terreno para construção, como se a própria Câmara não tivesse de exigir os devidos afastamentos e inviabilizando, assim, á partida, qualquer construção? “Havia nechechidade”?

8-Alguém sabe quem negociou esse terreno? Era propriedade de algum pobrezinho?

9-A Câmara vai gastar mais de um milhão de euros (duzentos mil contos) na Av. Maria Alcina Fadista.

10- Quem devia negociar os terrenos que a Câmara tem de comprar para qualquer obra pública? O senhor Ernesto? O senhor Carneiro? Uma comissão?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A CASA DO POVO DE CASTRO DAIRE


A Casa do Povo de Castro Daire é, há muitos anos, confundida com a Segurança Social quando uma nada tem a ver com a outra.

A Segurança Social em vez de ter os seus serviços instalados num edifício que é propriedade de uma associação chamada Casa do Povo de Castro Daire, podia ter instalações próprias ou pagar uma renda num edifício de qualquer proprietário individual como acontece com outros serviços e organismos do Estado.
A confusão entre Casa do Povo de Castro Daire e Segurança Social foi das pessoas simples e alimentada pelo senhor Fernando Carneiro e pela Senhora Aida por conveniência pessoal e trabalho político-partidário.
Fruto da política nacional socialista de subsídios e mais subsídios, de que agora estamos todos a sofrer as consequências, no caso do concelho de Castro Daire, a Casa do Povo passou a ser o local de “peregrinação” para muitos oportunistas e de oportunidade do Senhor Fernando e da Senhora Aida fazerem passar a ideia de que deles dependia os proveitos para as pessoas. E muita gente lhe terá oferecido prendas e terá pensado, no seu desconhecimento e ingenuidade, que ficou, para com eles, com uma dívida para a vida inteira.
Não é por acaso que o Senhor Fernando Carneiro dizia que “a casa do povo dá”, quando quem dá são os nossos impostos e contribuições e é por arbitrariedades cometidas e por ter dado mais do que podia o Governo que se fala, com frequência, no problema da sustentabilidade da Segurança Social e na incerteza das novas gerações terem , um dia, asseguradas as suas pensões. E, pelo que os próprios disseram, o Senhor Fernando e a Senhora Aida, porque não era com o seu dinheiro, ajudaram ao desastre nacional. Eram só facilidades, eram só louros para o senhor Fernando e para a senhora Aida.
Não foi por acaso que nas Campanhas Eleitorais para a Câmara Municipal se apregoava de dentro dos carros de serviço: “VOTE NO FERNANDO DA CASA DO POVO”. Foi aqui a base de campanha eleitoral e do Partido Socialista ao longo de anos e continua a ser, agora, só com a Senhora Aida a fazer propaganda, ao balcão, para quem queira ouvir. Sobre isto, julgamos que aquele serviço do Estado e a Senhora Aida, como funcionária pública, devem merecer a atenção do novo Director Distrital da Segurança Social de Viseu.
Os Serviços da Segurança Social têm de revelar a mesma imparcialidade, a mesma isenção e a total ausência de política activa como se verifica, e muito bem, nos serviços da Justiça, da educação, das finanças. Não é mais tolerável aquele ambiente de propaganda política permanente que se verifica ,na Segurança Social de Castro Daire, por parte dessa funcionária que, tal como todos os funcionários públicos estão obrigados a cumprir os princípios deontológicos que se lhes aplica. Atenção, pois, ao senhor Director Distrital da Segurança Social quanto ao que se passa nos serviços que dele dependem.
Há muitas associações culturais, desportivas, recreativas no concelho. A Casa do Povo é uma das Associações existentes que tem um edifício onde está instalado o Serviço Local da Segurança Social e graças ao qual deve receber uma renda do Estado. Nada mais do que isso e é bom que se esclareçam as pessoas quanto a este assunto para não continuarem a viver no obscurantismo difundido pelo senhor Fernando e pela Senhora Aida e para que não se continue a pensar e a agir como se “em terra de cegos, quem tem um olho é rei”. Chega de ignorância, de confusões e obscurantismo que este casal sempre cultivou para interesse próprio.
Agora a Casa do Povo de Castro Daire não pode ser uma dependência da Câmara nem esta da Casa do Povo. Vamos lá separar as águas!
A Casa do Povo tem como Presidente da Direcção o senhor Fernando Carneiro há muitos anos. Sendo a Casa do Povo de Castro Daire uma associação das muitas que há no concelho, para além de uns cursos a que se tem candidatado e de que tem recebido bom dinheiro da União Europeia, não se lhe conhece qualquer actividade cultural, desportiva, recreativa, social.
A Casa do Povo tem feito Planos de Actividades anualmente? O que tem constado neles? Pode saber-se? Foram esses Planos aprovados em reunião de Direcção? Para que dias do mês convoca o senhor Fernando Carneiro as reuniões de Direcção? É segredo?
Foram esses Planos de Actividades aprovados em reunião da Assembleia Geral? Em que datas se realizaram?
A Casa do Povo tem feito Orçamentos anuais? Foram aprovados pelos órgãos competentes? Em quanto importaram as receitas e as despesas previstas no de 2011? E no de 2012?
As Contas têm sido aprovadas, todos os anos, pela Direcção e pela Assembleia Geral? Em que dias foram essas reuniões em 2010 e 2011? Houve saldo positivo ou negativo? Qual foi?
Perguntámos a algumas pessoas que têm feito parte dos órgãos da Casa do Povo se ainda lá pertenciam. Disseram-nos que não sabiam, que não se lembravam. O problema estará na memória das pessoas?
Esperemos que na Casa do Povo não seja como no Partido Socialista de Castro Daire em que este se reduz praticamente ao Fernando e á Aida, em que as reuniões são á noite lá em casa. Parece que para eles haver mais gente só atrapalha. Assim não se atrapalharam nada para arranjar emprego para uma filha e uma sobrinha numa instituição instalada no edifício da Casa do Povo. Foi a Direcção que definiu o preço da renda a pagar por essa instituição? Ou foi só o senhor Fernando? Qual o valor da renda mensalmente?
Se a Casa do Povo de Castro Daire não desenvolve qualquer actividade cultural, desportiva ou recreativa, porque recebe subsídios da Câmara? Esses subsídios são conversados e acordados entre o Presidente da Casa do povo e o Presidente da Câmara? Essas negociações e o acordo são difíceis?
O Presidente da Câmara tem fiscalizado, como lhe compete, a aplicação do dinheiro por parte do Presidente da Casa do Povo de Castro Daire?
O que desejamos é que tudo corra entre um Presidente e o outro porque, em caso de conflitos, não há murro nem sangue mas podem dar origem a consultas de psicologia e psiquiatria e isso não queremos porque gostamos muito dos dois. Entenderam? Eles entendem-se!
PS.: 1-O engenheiro Ernesto sempre nos ouviu quanto á necessidade de acabar com as obras no fundo da Vila. Mas era preciso cortar as árvores?
2- Por mais uma manifestação de todo o poder do engenheiro, qual é o poder do sr. Luís Lemos, agora, nas oficinas, nos trabalhadores e no armazém? O engenheiro também ficou a mandar nas máquinas, nos camiões, nas viaturas e nas compras?
3-O que estão a fazer, na Câmara, o Carneiro, o Luís, o Moita e o Rui? O Ernesto chega e poupa-se muito dinheiro. Decidam-se a sair porque não estão a fazer nada! Vê-se que não são necessários. São uns inúteis! Saiam e será o maior serviço que podem prestar ao concelho e, sem drama, há eleições para pôr fim ao descalabro da gestão e a este triste espectáculo a que estamos a assistir.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

OS IMPASSES CAMARÁRIOS

O polidesportivo junto á escola primária de Castro Daire foi construído com o nosso dinheiro.
Sem se conhecerem responsabilidades, o muro ruiu há muito tempo e lá continua, há mais de 2 anos, sem que possa ser utilizado pelas crianças da escola.
O tal polidesportivo, fruto da falta de poder de quem dizia que mandava e da teimosia do que manda lá continua numa situação de abandono.
Em vez das crianças, o silvado vai alastrando comodamente pelo piso não havendo alguém que, com uma enxada ou tesouras, seja capaz de disfarçar o desprezo pelo dinheiro público.
Á frente do polidesportivo foi depositado material, talvez por alguém julgar que aquilo não servirá para outra coisa senão para um qualquer estaleiro. Não será o que pretende quem manda?

Será que quem manda não estará interessado que “aquilo”continue a ser “campo” de vândalos que já cortaram a rede envolvente? Será que para ele, não será “quanto pior melhor?”
Já perguntámos á associação de pais, a professores e ninguém sabe explicar aquele abandono por parte de quem manda na Câmara. Falámos com duas pessoas que nos deram uma explicação. Vamos reproduzir o que nos contaram.
Para aquele polidesportivo ser construído, a Presidente da Câmara e o Vereador do Desporto de então, entregaram a responsabilidade pela candidatura e pelo acompanhamento da obra ao arquitecto e não ao engenheiro que sempre quis mandar e dominar tudo. Eles lá saberão porque assim procederam. O certo é que, segundo os nossos informadores, a responsabilidade e o acompanhamento da obra foi feito pelo arquitecto, o que não foi bem aceite pelo engenheiro que não se inibiu de falar, comentar e criticar, tal é a imagem que tem de si próprio e tal é a imagem de poder que gosta de dar de si mesmo. Não perdoou o “atrevimento” da Presidente e do Vereador do Desporto da altura e como já não pode satisfazer a sua vontade de vingança sobre eles, vinga-se no povo e nas crianças com a cumplicidade e o medo de quem devia mandar mas não manda porque está totalmente dependente do espertalhão. E lá continua aquele “cenário” de vingança e de desprezo pelo dinheiro por parte de quem manda e de incapacidade de quem devia mandar. Coitadinho! Um Impasse!
Há muito que achamos estranho que aquele espaço á frente da Tasca do Pífaro esteja assim, sem andar nem desandar.
Ao fim de mais de dois anos de mandato de quem devia mandar, lá continua aquilo, em terra, sem qualquer ordenamento para quem lá vai estacionando e sem as condições normais de acesso dos carros.
Porque é que aquilo, ainda, está como está?
Parece que o” coitadinho” que devia mandar queria lá fazer um parque de estacionamento mas o que manda não concorda, pois quer lá construir um jardim e um lago. Um impasse!
Parque de estacionamento, fontes, lagos, canteiros, com árvores, sem árvores, decidam e façam lá qualquer coisinha porque o povo agradece. E depois façam a inauguração com a Banda de Música de Castro Daire, de Reriz ou de Mões como fizeram a do coreto. Por falar nisto, o Largo do Coreto já está acabado? Não parece. Pronto, mas fizeram a inauguração e isso é que era importante. Agora, antes que o IVA suba, tratem de contratar já as bandas todas para inaugurarem num dia a rua da Igreja, noutro a Rua da Câmara, noutro a Rua do Tribunal e assim temos sempre festa para não nos lembrarmos da crise.
Em vez de pão, dêem circo ao povo para se esquecer de comer!
Por falarmos em pão e circo, disseram-nos que as festas ( Não se esqueçam que agora também há a das colheitas) estão a ser pagas com os lucros dados pelas Termas do Carvalhal. Como somos um pouco inocentes e acreditamos nas pessoas, acreditámos. Depois disseram-nos que isso é mentira porque as Termas do Carvalhal deram, este ano, um prejuízo superior a 80.000 Euros (Mais de 16 mil contos!) . Como demos mostras de não acreditarmos no que estávamos a ouvir foi-nos mostrado um papel assinado pelo Carneiro onde lemos isso. Não queríamos acreditar! Mas é verdade.
Terá sido devido á crise? Talvez esta sirva a quem devia mandar para justificar. E o pessoal a mais que lá meteu não explicará nada? Aquilo, para nossa desgraça e das Termas, foi transformado num ninho político e o Carneiro quer uma boa ninhada. As Termas não são para dar lucro? As Termas são para dar votos? Um impasse!
Já que estamos “com as mãos na massa” do pessoal, sabiam que em 2012, entre contratados e efectivos a Câmara vai fazer mais de 40 contratos? Não venham dizer que a Câmara não luta contra o desemprego porque isso não é verdade e irritam-nos.
Depois de ter prometido os Centros Escolares; depois de anunciar que estariam a funcionar em Setembro passado, o que devia mandar já não tem certezas. Não tem a certeza se começarão em 2012. Não tem a certeza se começarão em 2013. Não tem a certeza se, alguma vez, serão construídos os Centros Escolares. Coitadinho, não tem a certeza de nada. Tenham pena! Um impasse!
Já que não há obras onde devia haver; já que não há a certeza da construção dos Centros Escolares por falta de dinheiro, parece que querem continuar a entreter-nos com projectos que não passarão do papel. Depois de terem mandado fazer projectos para a Avenida do Liceu, para a Circunvalação, para uma piscina descoberta,” os espertos” vão agora fazer mais um projecto que vai custar 90 mil euros (18 mil contos) para o balneário das Termas do Carvalhal. Um impasse!
Não era melhor fazerem as obras de projectos que já têm e deixarem-se destas palhaçadas?
Para além destes e outros impasses, o concelho enfrenta o maior impasse constituído por quem dizia que mandava e por quem manda mesmo. Este é o grande e grave impasse! Como ultrapassá-lo?
PS.:
1-Diz-se por aí que o desnecessário lugar para uma museóloga foi criado para dar emprego á filha do chefe do MIC. Ainda se lembram quem era? Não acreditamos pois foi, é e será sempre independente. Não alinhou, não alinha nem nunca alinhará com o Carneiro. O chefe do MIC só concorreu por “AMOR AO CONCELHO”. Não foi? Não será?
2-Fala-se numa coligação entre o MIC e o PS para a Santa Casa da Misericórdia integrando a lista candidata a insubstituível e inefável D. Aida, esposa do Sr. Carneiro. Será Verdade? É o primeiro passo para as próximas eleições autárquicas? Será para a D. Aida poder andar por lá em Campanha com funcionárias, utentes e familiares destes? Ou será para a D. Aida, sem “livre trânsito”, poder visitar a mãe ás horas que quiser? Os lares não foram feitos para os pais abandonados pelos filhos? O sr. Carneiro, em Parada, não apontou como bom exemplo os pais dele que faleceram em casa?
3-A um grupo de pessoas experientes e válidas, que se propunha constituir uma lista para a direcção dos Bombeiros, foi prometido todo o apoio por parte de responsáveis camarários. Á última hora foi-lhes negado o que lhes tinha sido prometido. Assim houve só uma lista nestas eleições dos bombeiros e a direcção que lá estava, lá continua. Era importante ter havido mais de uma lista para os Bombeiros. Já outras pessoas foram enganadas. Parece que é prática da casa. Lá não há compromissos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O PLANO? A JUSTIÇA? A TRANSPARÊNCIA?


Com a promoção, de facto, do Engenheiro a Presidente da Câmara, só não assina como Presidente, nada foi feito em 2010 e, com raras excepções, em 2011, toca a gastar forte feio na Vila e no Carvalhal como está á vista. O que estava previsto para muitas localidades não passou do papel, de um tal PLANO da Câmara

Foi-nos dito que o Plano que realmente conta é o do Engenheiro. Mas não era precisa esta informação porque isso vê-se. Além das obras faraónicas que não se justificam, o engenheiro distribui, depois, uns “rebuçaditos” onde lhe dão umas palmadinhas nas costas. Parece que o que é preciso é estar bem com ele. Mais com ele do que com o que dizia que “mandava” que agora já nem isso diz, o que é pena porque divertia algumas plateias, as pessoas riam do pacóvio e rir faz bem, dizem os entendidos.

Perante isto já nem vale a pena falar na justa distribuição de obras da Câmara pelo concelho.

Com esta gestão Camarária, do engenheiro, há localidades e cidadãos de excelência, de 1ª e 2ª categoria. E o problema é que a seguir não há Fundos Comunitários, nem pode haver mais empréstimos e, ainda por cima, o concelho, como todos os outros, vai receber menos dinheiro do Estado.

Depois haverá a gritaria e os protestos do engenheiro e de quem devia “mandar” nele como se o Mundo estivesse todo contra eles e toda a gente andasse a tramar o seu “grande e precioso” trabalho. Este é o risco de ser governado por alguém que se tem como um “génio” e que julga todos os outros como burros, a começar por aquele que devia “mandar” nele.

Não há rigor nem justiça. Por falar na justiça que deveria haver por parte da Câmara, foi dado a entender por um vereador que há uma “lista negra “de pessoas, colectividades e freguesias a serem perseguidas da autoria desse engenheiro e do que devia “mandar”.Como não temos razões para duvidar de quem o disse, resta esperar e ver.

Quanto a transparência, não há e vamos dizer porquê.

Disseram-nos que o engenheiro quando distribui os tais “rebuçaditos” por aqui ou por acolá pede como contrapartida segredo, silêncios, nada de críticas e garantia de votos nas votações mais importantes na Assembleia Municipal. Soubemos que o seu interesse político é tão grande que não descansa enquanto não souber o resultado dessas votações através de ligação directa ao que devia “mandar”.

O trabalho político desse engenheiro começou logo que Fernando Carneiro tomou posse como presidente. O seu primeiro “investimento político” foi na “compra” de um voto para que o Partido Socialista vencesse a votação para a constituição da Mesa da Assembleia Municipal. O negócio foi bem sucedido e graças a ele o PS, com menos votos, á partida, ganhou essa votação. Um milagre de ENGENHARIA! Todo o mérito do senhor engenheiro com o Carneiro a “ficar-lhe nas mãos”.Estamos a fazer compreender-nos? Vocês são inteligentes para verem como começou a ser forjado o poder do engenheiro sem engenharia! Mas com cálculos e uma boa ginástica de cintura.

Esse engenheiro, intermediário político, em vez de engenharia faz política, umas vezes ás claras e outras nos bastidores para dar umas “golpadas”.Quando sabe que há críticas ao que devia “mandar”,faz tudo para atenuá-las ou acabar com elas. Quando Fernando Carneiro “mete a pata na poça” apressa-se a justificá-lo, a desculpabilizá-lo e se o deixarem até inverte os papéis entre o ofensor e o ofendido como foi no “CASO DE PARADA”.Pudera! Com este “banana”,o engenheiro faz o que mais gosta – manda, manda “naquele que devia mandar”, faz o que lhe apetece, trata mal os subalternos e até os seus colegas. É o MAIOR para desgosto de quem tem de se relacionar e trabalhar com ele lá dentro. O homem é “fenomenal” e trata de “fazer a cama”a alguns, para além de ser rude e mal educado.

Por isso, o engenheiro é o “Seguro” do que devia “mandar” e o que devia “mandar”, porque não manda, é o “Seguro” do engenheiro. E o engenheiro fará tudo para que Carneiro se mantenha como presidente que não é, por muitos anos, talvez pelos tais 12 que Fernando Carneiro já anunciou aos funcionários. E o povo quer continuar com o engenheiro a mandar?

O concelho não pode continuar a pagar as frustrações políticas de alguém mal sucedido, politicamente, na sua terra e que, por força do destino, foi engenheiro da nossa Câmara mas de que, agora, é presidente sem o ser. Isto devia levar uma volta!

Mas ninguém diga que vai “correr com o engenheiro” como dizia o Fernando Carneiro porque vê-se o resultado. O problema não se resolve dessa maneira populista. Tem é de haver um Presidente inteligente, com confiança em si mesmo, com autoridade, com independência, com experiência de gestão, com visão e competência para exercer, na plenitude, o poder político que o povo lhe deu. Isto tem de ser “ponto de honra” e um compromisso sério de uma alternativa. Não pode haver mais do mesmo!

Sente-se que o povo deste concelho está cansado de votar em quem não foi nem vai a votos. Vê-se que há muita gente esclarecida que já não está disponível para continuar a aceitar que o concelho continue entregue a um funcionário que, ainda por cima, é arrogante, trata mal os castrenses, sobretudo os que têm coragem de apontar os seus erros e os daquele que nele devia “mandar”.

É urgente libertar este concelho que não hesitará em entregar os seus destinos a um VERDADEIRO LIDER para “LIMPAR E ARRUMAR A CASA” e devolver Castro Daire aos castrenses.

PS.: Costumava haver informações nas obras com nomes, com preços, de onde vinha o dinheiro para pagar. Era uma moda e o engenheiro acabou com ela ou é obrigatório e não está a ser cumprido? É que o pessoal gostava de saber isso porque, há dias, até foi assunto de conversa no jardim depois do almoço. Estava lá um funcionário da Câmara que disse que isso continua a ser obrigatório. Mas na vila não há nem uma informação! No Carvalhal também não. E nas pontes de Rio de Mel nada vimos. Há alguma coisa a esconder? É que não queremos incomodar o Político Engenhoso, Presidente Efectivo até ao dia seguinte.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A RIBEIRA DO CARNEIRO (2)


Com a “Ribeira do Carneiro” (2) regressamos ás origens.

Foi com “A RIBEIRA DO CARNEIRO” que, em boa hora, começaram “OS ECOS DO PAIVA” como reconhecerá Fernando Carneiro.

Soubemos até que Fernando Carneiro tem dito aos seus seguidores que “OS ECOS DO PAIVA” e o engenheiro Ernesto, têm sido os seus grandes apoios para uma presidência em que não preside. Ficamos contentes porque o nosso presidente está contente connosco. É a ele que devemos a nossa existência e, por isso, estamos emocionados mas como isto não faz bem, não se emocionem vocês, também, pela vossa saúde. Pela vossa saúde!

Nós, que somos muito sensíveis, não podíamos ficar indiferentes com o reconhecimento por parte de Fernando Carneiro que, ainda por cima, vejam bem a sua benevolência, até já terá pensado em condecorar-nos pelos serviços que temos prestado ao concelho perante a sua incapacidade e a incompetência daqueles que, fazendo parte do seu gabinete de apoio, o deviam auxiliar mas não auxiliam porque não sabem. Pelo que se vê, estão os três sempre fechados e quando alguém bate á porta só um põe a cabeça de fora e lá continuam vegetando os três inúteis á espera do” fim do mês.” Lá ninguém entra para não verem a parasitagem. Mas não é preciso entrar! Vê-se ao longe!

Se bem se recordam nós descrevíamos a Ribeira do Carneiro como tendo nascido no sopé do Outeiro da Forca, com um enorme caudal de água que corria sem rumo, fazendo o seu próprio caminho, alagando ruas e casas na vila.

Na altura noticiámos que a Câmara também já metia água por todos os lados e que isso Fernando Carneiro tinha fugido para casa, livrando-se da enxurrada, chamando o engenheiro Ernesto para controlar a Ribeira e evitar mais prejuízos.

Não somos profetas mas profetizámos bem, pois a Câmara está sem rumo, com um presidente que não manda e com um técnico/político ( mais político do que técnico) que se prontificou, desde o princípio, a mandar na Ribeira do Carneiro ainda que tivesse de dar uns mergulhos na água suja da desconfiança que Fernando Carneiro sempre agitara quanto a trabalhos e contos de obras que tivessem a mão do “convertido” Ernesto.

Por sua vez, Fernando Carneiro, por conveniência da sua incapacidade, faz de conta que não sabe dos nomes que o engenheiro utilizava quando se referia a ele desassombradamente, estivesse onde estivesse. Agora são como a unha e a carne ,admiram-se muito reciprocamente, são ídolos um do outro e assim é que é lindo. Muito linda “a conversão” dos dois e esta união perfeita de “casamento por conveniência” do ignorante com o espertalhão.

Ao falarmos da Ribeira do Carneiro temos de continuar a falar de água, mas de água limpa e pura, que a Câmara devia fornecer ,a toda a gente, durante todo o ano.

Devido a essa união do ignorante e do espertalhão assiste-se ao já conhecido “enterro” diário de muito dinheiro que faz falta para os grandes e graves problemas . Uma vez que já falámos das estradas que é preciso reparar, das fossas para tratamento de esgotos que é necessário construir, das aldeias sem redes de esgotos que Fernando Carneiro contava pelos dedos antes de ser presidente, dos prometidos Centros Escolares que não há meio de vermos começados, falemos de água limpa e pura que devia ser fornecida a quem a paga.

Em vez de gastar o dinheiro em obras desnecessárias , o engenheiro Ernesto tinha a obrigação de dotar o concelho de um sistema completo e moderno de captação, de tratamento e de distribuição de água. Ouve-se dizer que a captação de água no rio Paiva é rudimentar, oferecendo, á partida, dúvidas sobre a qualidade da água. E o certo é que a água chega, muitas vezes , a nossas casas colorida, da cor da terra, negra no tempo dos fogos e com materiais á mistura inspirando receio na sua utilização em vários aspectos. Fazer o que é necessário para ultrapassar isto é dar qualidade de vida, saúde e bem-estar ás pessoas quando se sabe do mau funcionamento das fossas de Mões e de Folgosa com o Paiva mais abaixo. E, por enquanto, nada se sabe do funcionamento da fossa da Granja, cuja água correrá igualmente para baixo e irá também para ao rio. E a captação da água que consumimos é cá mais abaixo, sujeita a esta imundice.

Mas prosseguindo na questão da água há que lembrar, particularmente, ao engenheiro Ernesto que detém as rédeas do poder que há povoações que não têm água nem em quantidade nem em qualidade. Simplesmente falta e as pessoas, cá residentes ou de férias, não têm água, por vezes, dias e dias para tomarem banho, para cozinharem e para outras lides domésticas. E quando há crianças o problema ainda é mais grave.

De que se espera para solucionar estes problemas que se repetem?

Depois, no Verão, andam os Bombeiros, quando não há incêndios, a transportar água para as aldeias porque o camião da Câmara não dá para as “encomendas” num ambiente em que as pessoas têm de utilizar baldes, bacias, banheiras, canecos, jarros, garrafões, tachos, panelas e cafeteiras para armazenarem água porque não sabem quando voltará a haver. Ora isto está ao nível de terras subdesenvolvidas, tudo muito parecido com o Terceiro Mundo ou com um Campo de Refugiados. E os dinheiros europeus e dos empréstimos estão a ser desperdiçados com o consentimento de quem devia mandar e com o exclusivo interesse do engenheiro Ernesto de mostrar obra para impressionar os castrenses . Só falta saber se o povo do nosso concelho fica bem impressionado. Não ficará mal impressionado com tanto desperdício e tanto esquecimento das aldeias? Na altura certa ver-se-á o resultado da política Ernestina a que se submete docilmente um a quem chamam carneiro, mas que para o engenheiro não passa de um cordeirinho manso.

É por este caminho, teimosamente do engenheiro Ernesto, antes com menos poder e agora com o poder todo que o concelho está a ficar mais pobre e sem futuro. O futuro está hipotecado depois desta gestão ruinosa da dupla Ernesto/Carneiro.

Mas se todos abrirmos os olhos pode ser que a Ribeira do Carneiro, dominada pelo engenheiro Ernesto, venha a secar na nascente, ali para os lados do Outeiro da Forca, e se acabe com os estragos e os abusos a que vimos assistindo.

Avante Castrenses!

PS.: Quando é que o Engº Ernesto manda compor o polivalente junto á escola primária para as crianças brincarem? Quanto vai custar a auto-estrada de Castro Daire, senhor engenheiro?