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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O MARQUÊS


O Marquês de Pombal,confrontado pelo terramoto de Lisboa, teve de fazer a renovação arquitetónica da cidade de Lisboa.
Embora sem qualquer terramoto, Castro Daire  também tem um Marquês que assumindo as rédeas do poder, tem vindo a deliciar-se na realização do seus sonhos,contando ,para isso, com um poder político que deixa subjogar-se, ficando de cócuras perante quem vem de terra alheia.

O Marquês que manda em Castro Daire, decide, faz e desfaz.
Sem olhar a custos e benefícios lá vai ele cumprindo o seu programa de obras, esquecendo o que era necessário e aqueles que esperam e desesperam por melhoramentos, continuando esquecido. Mas que interessa isso ao Marquês? E o que pode fazer o poder político submisso, impotente, incapaz de contrariar o Marquês?

Sem fazer contas à vida e sem pensar no presente e no futuro de uma terra que não é a sua, o Marquês gastou demais e, agora, até já é ele a chamar à atenção que não há dinheiro, apesar de outras vozes do impotente poder proclamarem a saúde financeira da Câmara, ficando os cidadãos sem saber em quem acreditar. Mas não é o Marquês que faz as contas? O melhor era mesmo saber quem  está sem receber das obras e trabalhos que o Marquês impõe aos políticos incapazes.

A duplicação da Avenida Maria Alcina não é necessária, mas já há terrenos comprados para isso. Ouve-se que já há terrenos comprados. Agora consta-se que o Marquês cismou que aquela obra já não é para ser feita neste mandato. Os políticos que foram eleitos parece que querem, mas o que interessa eles quererem se o Marquês não quer? E os políticos eleitos têm temor e receiam contrariá-lo.É assim, não conseguem vergá-lo e as obras são feitas a seu gosto. Decide as que são para fazer e o modo de as fazer. Este Marquês tem um poder absoluto.

Ao que consta os Planos do Marquês passam, agora, por umas estradas, mas como gastou demais onde devia gastar menos e gastou muito onde não devia gastar nada, falta o dinheiro que seria preciso para retificações e pavimentações, a sério, dessas estradas.

Os projetos do Marquês, para essas estradas, passam por deixar nascer a àgua onde ela nasce  e onde se junta quando a chuva é prolongada. As valetas ficam como estão porque não há dinheiro para cimento, nem para areia, nem para a àgua da argamassa, nem para pagar a quem as faça.

Sinalização também a dispensa e cada um que circular deve andar com sete olhos para a Câmara poupar.

Os pisos vão levar uns chapiscos e umas pinceladas de alcatrão para ficarem mais escurinhos, com garantia de trepidação para despesa nas oficinas e para manterem alerta os condutores que,assim, não adormecem.

Quem não compreendeu como vão ficar essas estradas só tem de passar entre o Vale de Azia e Castro Daire e compreenderá facilmente as obras previstas pelo Marquês. O modelo vai ser aquele porque tem só vantagens. É fino, barato, de curta duração e é como um penso rápido, cola e descola. 
É assim!
Nuns lados gastou demais só para dar nas vistas.
Ás estradas vai dar umas "engraixadelas" com tinta preta para iludir os distraídos.

Este Marquês e quem devia mandar têm cada ideia!

8 comentários:

Curto e Grosso disse...

Cinco marqueses!
Nenhum conde nem nenhum qualquer outra coisa!
Quem vai pagar a esta 'condagem toda?

Outra pergunta. A censura vai continuar?

Mataste o blogue!

HR disse...

Muito bem e tal, mas fica a pergunta: o que é que a câmara tem que ver com a Estrada Nacional 2?

Anónimo disse...

Parabéns aos autores do blog!

Para além de serem, em conjunto com outros blog's, os unicos meios de divulgação e informação do que se passa em Castro Daire com esta decisão de moderarem os comentários por forma a evitar a peixeirada que se tinha apoderado conseguem mais credibilidade!

É fundamental manter um minimo de identificação dos comentadores, e esse minimo passa por evitar que sejam emitidos comentários com a identificação alheia.
Força, e parabéns!

Anónimo disse...

E assim vai o enterro do dinheiro.

Perguntão disse...

Será que este Hélio Reis é o mesmo que eu conheço e que eu imaginava mais bem informado?

Anónimo disse...

Sr. Hélio a câmara tem o dever de zelar pela segurança e interesses do concelho, estando a EN2 danificada, deve usar todos os mecanismos para que esta seja composta, pois está um perigo para todos que nela transitam. Com as portagens da A24 o transito na EN2 aumentou, assim sendo a câmara tem o dever de junto das entidades responsáveis exigir que esta seja composta.

HR disse...

Eu não duvido que a câmara poderia arranjar melhor aplicação para os dinheiros que ainda vai tendo. No entanto, parece-me que a EN2 e a sua manutenção não faz parte das competências camarárias. Aliás, o mesmo acontece com a N225, como aliás se lembrarão, se pensarem numa das mais famosas promessas não cumpridas do actual presidente de câmara. O qual, apenas depois de eleito, é que se deu conta que não tem qualquer poder sobre as estradas nacionais.
Criticar por criticar, acho que sempre será melhor questionar o porquê das obras da Av. Maria Alcina. Porque essas obras, que eu conheça, ainda não têm razão de ser ou então ainda ninguém a divulgou, apesar dos terrenos já estarem a ser negociados.

HR disse...

Eu percebo boa parte das críticas ao actual executivo camarário, e até sou de comum acordo em relação à maioria.
No entanto, há que perceber que a câmara não tem competência sobre as (más) obras realizadas na EN2. Aliás, o actual presidente da câmara descobriu isso mesmo quando deu conta que não tinha meios de cumprir as promessas feitas em relação à EN225. Concordo no entanto, com o fato de que a câmara deverá chamar a atenção em relação aos problemas das diversas vias rodoviárias sobre as quais não tem competência.
Pode-se responsabilizar a câmara por muitas más medidas ou omissões, mas as obras na EN2 não será a mais justa.