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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A CAMINHO DA RUÍNA


O concelho de Castro Daire está a caminho da ruína.

Enquanto noutros concelhos se aproveitam os dinheiros europeus para valorização dos seus recursos naturais que são a fonte da criação de riqueza para pessoas e empresas, por cá desprezam-se os recursos próprios, não se investe mas gasta-se muito desse dinheiro em obras desnecessárias, algumas megalómanas, que nada adiantam para o desenvolvimento económico desta terra,de quem cá vive e de quem gostava de cá viver, mas que tem de abalar para outras regiões e outros países.

Apesar do muito dinheiro a vir da Europa e do Estado, Castro Daire em vez de estar a enriquecer está a empobrecer.

Se essas opções para gastar o dinheiro proveniente da União Europeia e do Estado são um factor de empobrecimento, há outras decisões que têm vindo no mesmo sentido.
Há quem pensando nos seus concelhos, sem preocupação em dar empregos a filhos e afilhados, que aproveita a passagem à reforma de funcionários para reduzir as despesas diárias dos seus municípios com pessoal. Saiem uns por serem reformados e não entram outros. Reduzem os encargos sem despedir ninguém.

Em Castro Daire assiste-se a um despesismo dificil de entender. Não é reduzido o número de funcionários apesar dos muitos que têm sido aposentados e, ainda por cima, a Câmara vem aumentando as despesas.
Neste tempo de contenção não seria de aproveitar algumas aposentações para redução de despesas mensais em vencimentos, sem ninguém perder o seu emprego?
Compreende-se que os operários reformados "criem" vagas só para gente de secretária?

Ao ser reformado um operário e ao entrar um(a) "administrativo(a) não há um aumento de despesas?

Por que há contratações,à partida, para a vida inteira? Não se justifica um tempo para o funcionário demonstrar que merece a efectivação?

A não haver redução de pessoal,como hão há, a saída de um operário aposentado não devia dar lugar à entrada de outro operário? Por este caminho a Câmara, proximamente, terá alguém para fazer uma pequena reaparação?
Compreende-se mais preocupação em dar empregos e alguns empregos seguros do que em garantir a governabilidade do concelho? Com a entrada de tanta gente haverá dinheiro para pagar vencimentos no futuro?

É correcto não se olhar a custos e desprezar-se o futuro amarrando-o a compromissos definitivos por interesse de quem emprega e de quem é empregado? O concelho é governado como se fosse de todos? O concelho não merece melhor?

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