Desde o dia da tomada de posse da Assembleia Municipal já se sabia que tinha acabado a anunciada independência do Zé Manel e do Xico , do Movimento Independente Castrense, assim como do Sr. Arnaldo, seu único eleito, proposto pelo Partido Socialista para fazer parte da Mesa da Assembleia Municipal, onde está sepultado politicamente como fiel servidor de Fernando Carneiro.
Nesse dia,
publicamente, morreu o MIC tendo assistido a esse falecimento o Zé Manel seu
chefe que, antecipadamente, tinha combinado com o Carneiro, as condições em que
ia acontecer o suicídio do MIC visto que o Zé Manel mais o Xico não tinham
resistido á vontade de cheirar “o poder” e sobretudo á possibilidade de obter
favores e benefícios pessoais do poder socialista instalado.
Não foi por acaso que o MIC desapareceu.
Não foi por acaso a integração do único eleito do MIC no grupo do Partido Socialista na Assembleia Municipal.
Não foi por acaso a
indicação do Zé Manel do MIC para uma Comissão por proposta de Fernando
Carneiro.
Não foi por acaso que
o Zé Manel e o Xico foram apoiados pelo Carneiro para a Direcção da Associação
de Comerciantes.
Não foi por acaso que Eurico
Moita (Vereador) se envolveu nas eleições para a Rádio Limite fazendo parte dos
seus órgãos sociais em que o Xico é Presidente da Direção.
Não foi por acaso que
a Rádio Limite recebeu ou vai receber um bom subsídio concedido pela Câmara.
Será por acaso que
aparece, agora, no Diário da República de 26 de Julho de 2012, o Aviso
nº10108/2012.D.R. nº145,Série II, relativo ao concurso, da Câmara Municipal de
Castro Daire, para admissão de uma Técnica Superior (Museóloga ) ???????????????????????
Desde há muito tempo que se diz que a Câmara abriu uma vaga para
Museóloga para a filha do Zé Manel do MIC por este ser muleta do Fernando
Carneiro desde o 1º dia.
Embora se diga que
“não há fumo sem fogo”, o certo é que isso podia ser mero boato, mas o próprio
Aviso ,publicado no Diário da República, está já a fundamentar e a apontar
mesmo ,que a futura museóloga da Câmara será mesmo ela. Parece que já está
definido o resultado do concurso antes do concurso, a não ser “que Cristo desça
do Céu á Terra”. Seria um milagre. E isto porquê?
Lendo o NIVEL
HABILITACIONAL definido, no tal viso, publicado no Diário da República, verifica-se que, para ser Museóloga da Câmara
Municipal de Castro Daire, são exigidos os seguintes requisitos:
-Licenciatura em
Ensino de Estudos Portugueses e Ingleses.
-Curso de Pós Graduados
em Museologia e pós graduação de Centros e Serviços Sociais
- Falar correctamente
o Inglês.
São estas as habilitações que a Câmara exige para a sua
Museóloga.
Mas em vez de uma
licenciatura em Ensino de Estudos Portugueses e Ingleses, porque não pode ser
uma licenciatura em Património Cultural, em História, em Sociologia, em
Tradução de Inglês ,em Filosofia, em Economia, em Grego, em Latim, em Espanhol,
em Francês?
Porque é que tem de
ser uma licenciatura em ensino e não da área da Investigação?
Porque é que se exige
só uma pós graduação e não um Mestrado ou um Doutoramento em Museologia?
Como era imperioso
fazer o fato mesmo á medida da filha do
falso independente do MIC ,sem qualquer hipótese de falha para não haver
surpresas e o emprego falhar , no tal NIVEL HABILITACIONAL ,definido pelos “peritos”
camarários consta que a museóloga tem de falar “FALAR CORRETAMENTE O INGLÊS”.
Nem este PORMENOR faltou! Mas é suposto nas cabeças camarárias passe a ideia de que uma pessoa licenciada em
Estudos Portugueses e Ingleses não fale correctamente o Inglês? Muito estranho!
Porque não exigem
falar correctamente o Português, o Francês, o Inglês, o Espanhol? Não era mais
vantajoso ter como museóloga uma poliglota desta grandeza? E o vencimento era o
mesmo! Não era melhor?
A razão de ser aquele
NIVEL HABILITACIONAL , exactamente com
aquelas exigências, não residirá no facto das habilitações académicas da filha
do Zé Manel do MIC serem exactamente aquelas?
A ser assim está provado que o Zé Manel do MIC, é mesmo RIGOROSO,, APAIXONADO
PELO CONCELHO E… …“INDEPENDENTE”
A ser assim, parece
que a filha foi o fundamento e a razão da Coligação presente e futura
entre o morto e sepultado MIC e o Partido Socialista.
E com a museóloga,
sem necessidade dela, lá acrescenta o Fernando Carneiro mais um vencimento
mensal no valor de 1. 201,48 Euros.
E depois não há
dinheiro para as aldeias nem para os empreiteiros que se vêem obrigados a parar
as obras.
Como analistas até gostávamos de estar errados, até porque
não seria a primeira vez que a nossa crítica levaria a alterações de decisões
por parte de Fernando Carneiro e Companhia. E se acontecesse o mesmo agora?
Ficam os dois desafiados a deixar de
olharem só para os seus interesses e não
ficaremos nada aborrecidos por errarmos
nas nossas previsões a partir da análise do contexto.
Que Cristo desça do
Céu á Terra!