A CAMINHO DA RUÍNA

O concelho de Castro Daire está a caminho da ruína.

Enquanto noutros concelhos se aproveitam os dinheiros europeus para valorização dos seus recursos naturais que são a fonte da criação de riqueza para pessoas e empresas, por cá desprezam-se os recursos próprios, não se investe mas gasta-se muito desse dinheiro em obras desnecessárias, algumas megalómanas, que nada adiantam para o desenvolvimento económico desta terra,de quem cá vive e de quem gostava de cá viver, mas que tem de abalar para outras regiões e outros países.

Apesar do muito dinheiro a vir da Europa e do Estado, Castro Daire em vez de estar a enriquecer está a empobrecer.

Se essas opções para gastar o dinheiro proveniente da União Europeia e do Estado são um factor de empobrecimento, há outras decisões que têm vindo no mesmo sentido.

Há quem pensando nos seus concelhos, sem preocupação em dar empregos a filhos e afilhados, que aproveita a passagem à reforma de funcionários para reduzir as despesas diárias dos seus municípios com pessoal. Saiem uns por serem reformados e não entram outros. Reduzem os encargos sem despedir ninguém.

Em Castro Daire assiste-se a um despesismo dificil de entender. Não é reduzido o número de funcionários apesar dos muitos que têm sido aposentados e, ainda por cima, a Câmara vem aumentando as despesas.

Neste tempo de contenção não seria de aproveitar algumas aposentações para redução de despesas mensais em vencimentos, sem ninguém perder o seu emprego?

Compreende-se que os operários reformados "criem" vagas só para gente de secretária?

Ao ser reformado um operário e ao entrar um(a) "administrativo(a) não há um aumento de despesas?

Por que há contratações,à partida, para a vida inteira? Não se justifica um tempo para o funcionário demonstrar que merece a efectivação?

A não haver redução de pessoal,como hão há, a saída de um operário aposentado não devia dar lugar à entrada de outro operário? Por este caminho a Câmara, proximamente, terá alguém para fazer uma pequena reaparação?

Compreende-se mais preocupação em dar empregos e alguns empregos seguros do que em garantir a governabilidade do concelho? Com a entrada de tanta gente haverá dinheiro para pagar vencimentos no futuro?

É correcto não se olhar a custos e desprezar-se o futuro amarrando-o a compromissos definitivos por interesse de quem emprega e de quem é empregado? O concelho é governado como se fosse de todos? O concelho não merece melhor?

O TEMPO DAS OBRAS PARADAS

Enquanto esteve na oposição este Presidente dizia que as obras da Câmara se arrastavam. Por isso anunciava que com ele "as obras começavam e acabavam".
Já falámos do que se passa com a obra nas Termas do Carvalhal, onde a imagem dada foi e continua a ser muito negativa porque não está concluída e a chuva no Verão e,agora, no Outono não tem estorvado. Haverá outras razões para o abandono da obra mas o tempo, o mau tempo não foi.

Soubemos há pouco que da empreitada para a Av. Maria Alcina também fizeram parte os trabalhos feitos até ao cruzamento da estrada para Cinfães. Mas há muito acabaram esses trabalhos sem nada estar começado na Av. Maria Alcina. A que se deve tão grande interrupção? Essa obra não tem prazo? O prazo ainda não acabou?

Disseram-nos que os terrenos estão comprados. Se estão não se compreende que a obra esteja parada. Se não estão comprados, isso demonstra, mais uma vez, o improviso, a falta de planeamento e programação que reina na Câmara onde o Sr. Presidente devia mandar.

Dando um sinal claro da sua falta de autoridade e de poder, o Sr. Presidente da Câmara disse um dia que tinha descoberto o processo para as obras acabarem depressa.Esse processo era marcar a data da inauguração. Só que isso não resultou. Se resultasse não havia trabalhos em obras depois de inauguradas.

Continuaram os trabalhos na rua do Tribunal logo a seguir à inauguração e o Largo da Feira, inaugurado há mais de cinco meses, continua sem ser utilizado para o principal fim para que foi construído - a Feira.

Depois da inauguração do Largo da Feira houve construção de muros e, pelo que se sabe, os feirantes continuam sem saber o lugar que vai ser destinado a cada um, desconhecem se a medida dos lugares vai ser igual para todos e parece que ainda lá falta qualquer coisa para amarrarem as tendas.Há quem diga que este ano ainda não vai haver lá nenhuma feira por responsabilidade e faltas da Câmara. Será exagero dizerem isso?

Muito se tem dito acerca da continuidade da feira onde está, sem ter sido mudada depois da inauguração feita pelo Presidente da República. Ela não foi mudada, nestes cinco meses, porque as obras estavam por acabar e porque a Câmara ainda não definiu o lugar para cada feirante. Mas diz-se também que a feira ainda não foi mudada por dívidas à empresa que construiu o recinto, apesar do Sr. Presidente da Câmara propagandear que não deve nada a ninguém mas se diga que o que diz não é verdade.

 

Mas parece que nem é isso que está a impedir que a feira passe para lá. A feira ainda não passou para onde já devia estar só devido à própria Câmara que, pelo que soubemos, ainda não assinou uma declaração a dizer que a obra está concluída e aceite. E sem assinar esse documento a obra continua por conta da empresa e os prejuízos que lá houver continuam a ser da sua responsabilidade mesmo acontecendo numa feira.

Como a declaração ainda não está passada para a Câmara se responsabilizar por estragos que venham a surgir com a utilização daquele espaço, não há feira onde já há muito devia haver.

 

Para bem dos feirantes e do pessoal que vai à feira já não podiam ter passado o tal documento? De que estará à espera o Sr. Presidente da Câmara? Só tinha pressa para a inauguração?

 

Sr. Presidente, trate de mudar a feira urgentemente,ponha aquilo ao serviço do povo e pague a quem deve se for o caso.

O NOSSO CORONEL

Conhecem algum Coronel nalguma telenovela?

Em Castro Daire também temos um Coronel. Por isso cá não há lei. A lei é o nosso Coronel. Ele é que manda, ele é que faz e desfaz o que quer. É tudo dele!

Como é dono de tudo, o nosso Coronel também é dono do cemitério e demonstrou isso mesmo ao decidir que uma pessoa da sua família tinha de ser sepultada num sítio que não estava destinado a ser para qualquer sepultura pois existiam lá duas camélias seculares que faziam parte de um conjunto daquelas árvores que embelezavam o cemitério.

 

 

Não passaria pela cabeça de ninguém  cortar duas daquelas camélias para arranjar terreno para mais uma sepultura. Mas passou pela cabeça do nosso Coronel Fernando que cismou que naquele lugar tinha de ser sepultada essa pessoa da sua família e criar mais um espaço para outra sepultura também da sua família.Uma decisão tão descarada e tonta só podia vir do Coronel que disse bem alto,no Cemitério, que quem manda é ele. Se não sabiam ficam a saber! E também ficam a saber que manda no Coveiro. Se precisarem de qualquer favor do Coveiro também já sabem com quem têm de falar. Falem com o Coronel e só com o Coronel.

 

Como aquelas camélias são muito antigas e arrancar manualmente as raizes era muito demorado e dificil, o Coronel Fernando mandou buscar uma giratória da Câmara que também é dele, andasse ela onde andasse, para que fossem arrancadas. Dito e feito e as camélias arrancadas lá foram carregadas por funcionários da Câmara e levadas por um camião para local incerto. As pobres das camélias não se queixaram. Talvez se queixem as pessoas que não aceitam este atrevemento, esta descaradez e têm um especial carinho pelo cemitério.

 

O nosso coronel assim pensou e assim mandou fazer atentando contra um património natural que fazia parte da memória de várias gerações. 

 

Esta é "só" mais uma demonstração da falta de senso e do baixo nivel do nosso Coronel que não tem noção do valor de uma árvore como aquela e do que ela representava para gente mais nova e mais velha.

 

Deixamos este ato do nosso Coronel à consideração de cada um e por aqui se vê também,mais uma vez,  o tipo de pessoa a quem os castrenses confiaram os destinos da sua terra.Uma miséria! Uma vergonha para quem considera que este concelho merece melhor.Será difícil o concelho ter melhor?

E  se aparecer agora um qualquer cidadão do calibre do nosso Coronel que teime sepultar um familiar no lugar de outra camélia? O nosso Coronel também concorda? O nosso Coronel também mandará ir buscar a giratória da "sua" Câmara, ande onde andar, para que seja também arrancada outra camélia? Os direitos não são iguais? Bem,o nosso Coronel tem mais porque é Coronel.

 

E já agora que número tem o terreno, onde estava a camélia, que agora passou a servir de sepultura?

Claro que se não era para sepultura, não tinha número. Que número vai ter?

 

Se o nosso Coronel decidisse cortar todas as árvores e arbustos do cemitério não arranjava terreno para muitas mais sepulturas?

 

Não irá passar-lhe isso pela cabeça?

 

E concordam com o nosso Coronel?

O ABANDONO DAS TERMAS DO CARVALHAL

Depois de alguns meses passámos pelas Termas do Carvalhal e falámos com algumas pessoas acerca das obras nas ruas.

Disseram-nos que as obras pararam ainda antes do Verão, o que aliado ao problema com as àguas termais, contribuiu para que tenha sido dada uma fraca imagem do Carvalhal.

As pessoas vêem as obras paradas mas ninguém sabe a razão da paragem.

O que lá está dá uma imagem de abandono e saltam à vista algumas situações que podem ser graves para quem lá passa de carro ou a pé.

O pavimento não está marcado para efeitos de trânsito automóvel.

Não há qualquer sinalização vertical para o trânsito, o que, segundo nos disseram, já facilitou acidentes com embate de carros.

No lugar das sargetas para escoamento das águas das chuvas não há grelhas. Nalguns sítios há pedras ou bocados de blocos colocados para ninguém lá enfie um perna, mas noutos nem isso, estando abertos,o que é um perigo a ameaçar quem passa a pé. Quem é responsável caso haja um acidente com alguém?

Dos lugares destinados a jardins, uns parecem estaleiros de obras e outros estão por arranjar. Há muitas pedras, as ervas crescem, o terreno não está preparado para ser ajardinado e não foi feita qualquer plantação, mesmo de árvores.

Pelo que nos disseram a iluminação pública não está ligada, o que já podia ter sido feito, pois já houve muito tempo para isso. Ninguém sabe explicar porque continua por ligar com tanto dinheiro gasto.

Junto ao Hotel Montemuro o passeio continua por acabar devido a uma guerra entre dois engenheiros da Câmara que o Presidente não foi capaz de resolver durante um ano.Não se compreende que não tenha sido capaz de se impor.

Como o Sr. Presidente da Câmara gosta muito de inaugurações e diz que a única medida que leva a acabar as obras é a marcação da data da inauguração, o melhor mesmo era então marcar isso para as pessoas se verem livres do perigo e deixarem de ter um terra abandonada e esquecida.

Ou será que o Sr. Presidente da Câmara só quer inaugurar a obra em 2013 por ser ano de eleições?

Se alguém souber responder, responda porque as pessoas agradecem.

PS.: Quando é que a feira passa para o recinto inaugurado em Junho?

A obra estava por acabar. O que ainda falta fazer?

A FALTA DE UM RESIDENTE DA CÂMARA

O Presidente da Câmara tem de ser um líder.

Ser líder é muito mais do que ter um atributo hierárquico que se dá,se impõe ou se aceita obrigatoriamente. O lider é aceite naturalmente pelo que diz,pela forma como diz, pela capacidade argumentativa, pelos conhecimentos que demonstra, pela coerência entre o que diz e o que faz,pela segurança que inspira, pela confiança que tem, pela credibilidade de que goza

 

Um Presidente da Câmara tem de ser um mobilizador que só o é na medida em que os seus comportamentos coincidem com as suas declarações. Palavras sem acção, repetição de promessa não cumpridas, desrespeito por compromissos retiram toda a credibilidade.Sem credibilidade não há líder nem liderança.

 

A comunicação é uma ferramenta essencial para um Presidente da Câmara tendo de falar com clareza,com correcção linguística e com um vocabulário acima da mediocridade, adoptando um comportamento cortês, mesmo nas situações mais difíceis.

 

A comunicação de um Presidente da Câmarar tem de ser convincente mas só o é com capacidade de persuasão e credibilidade. 

 

As pessoas que sabem persuadir e convencer, para além de uma boa capacidade de comunicar,de argumentar, de terem criatividade, conhecem muito bem os assuntos,dominam os temas. Só assim podem representar e defender os interesses da sua organização, comunidade ou concelho. Estas qualidades são indispensáveis para uma negociação seja no caso de um comerciante, de um empresário, seja no caso de um autarca para promover a sua terra, captar investimentos, defender a criação ou manutenção de um serviço público no seu concelho.

 

Ao longo dos tempos, vimos constatando que  nos falta um Presidente da Câmara com estas características,pois temos alguém com um conjunto de obrigações  sem ter as qualidades nem os conhecimentos correspondentes. Essas lacunas viram-se no caso da localização dos pórticos na A24, no encerramento das urgências e,agora, no muito provável encerramento do tribunal.

 

A negociação faz parte da vida de qualquer pessoa, mas muito mais da de um Presidente da Câmara. Negociação é um processo em que se pretende chegar a um acordo, no mínimo, entre duas partes. No caso do Tribunal podem ter falhado outros factores, mas falharam, de certeza, capacidade de relacionamento, de iniciativa e de negociação a vários níveis. Não houve uma visão de maior alcance para identificação de alternativas e estabelecimento de contactos, dos mais diversos, para procurar garantir o Tribunal. Os advogados,os funcionários da justiça, os cidadãos mais interessados pressentiram que a manutenção do Tribunal ia ser defendida com competência?

Por cá faltou ousadia na procura de alternativas enquanto, no  Sátão houve um Presidente da Câmara que fez contactos, negociação e um acordo com  dois Presidentes de duas Câmaras para garantir o seu tribunal que também estava condenado a encerrar.

 O Presidente da Câmara do Sátão até conseguiu convencer o Presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva para que as três freguesias do seu concelho que faziam parte da Comarca de Castro Daire passassem para o Sátão.Porque não se mantiveram as três freguesias de Vila Nova de Paiva no Tribunal de Castro Daire? Porque é que o Presidente da Câmara de Castro Daire não convenceu o de Vila Nova de Paiva para a que a totalidade das freguesias de Vila Nova de Paiva passasse para Castro Daire? Terá conversado com ele? Lembrou-se disso?

De quem foi a culpa? Do Satão que tem um Presidente da Câmara

 

O que impediu o Presidente da Câmara de Castro Daire de fazer o que fez o do Sátão?

OS CORTES

A Câmara de castro Daire continua a ser gerida por alguém que está esquecido do Mundo.Provavelmente viverá no Paraíso misturado com anjinhos, sem ter nada de Anjo.
As despesas, sem ser em investimento, continuam a aumentar e o concelho a ser encaminhado para o Abismo com conversa fiada, de muitos anos, de Casa do Povo.

Continua a entrar pessoal e o número de vencimentos a aumentar. Ainda agora está aberto mais um Concurso para  TÉCNICO SUPERIOR para a àrea de Economia/Gestão.

Aumentaram o número de vencimentos a pagar.
Aumentaram o número daqueles que nada fazem porque nada têm para fazer.
Aumentaram as dívidas.
Aumentaram as obras abandonadas por empreiteiros.
Criaram e aumentaram despesas supérfluas.

Parece que estamos no concelho das maravilhas como estávamos,com Sócrates, no Portugal  das Maravilhas. Era o Portugal dos luxos desnecessários nas obras das escolas,do novo aeroporto, da nova ponte sobre o Tejo, do TGV, de um aeroporto de Beja que não funciona, de auto-estradas paralelas, sem trânsito, no Litoral. Tal como com Sócrates, em Castro Daire, a fatura virá depois.

O Sr. Presidente, com a auto-proclamada gestão rigorosa que diz ter desde que ocupa o cargo, ainda não fez CORTES? Fez sim, senhoras e senhores e não poupou as pessoas a sacrifícios desnecessários.

Um  CORTE foi com o APAGÃO que decidiu fazer cortando a iluminação nas ruas, seja de Verão ou de Inverno, sem olhar a que estamos num concelho, maioritariamente, de gente idosa e com muitas pessoas a viverem sós.Isto não interessa ao Sr. Presidente da Câmara. Prefere gastar em festas! Prefere gastar em pessoal desnecessário! Prefere gastar em obras luxuosas nalguns sítios!  Prefere gastar em granito serrado para enterrar!Prefere gastar em projetos para obras que não vai fazer! Prefere gastar em redes de iluminação pública, à rica, nalguns sítios, para os candeeiros estarem apagados no horário mais perigoso da noite! Prefere gastar muitos milhares de euros em inaugurações! Se poupasse nisto e deixasse a iluminação necessária? Não seria melhor?

O outro grande CORTE que fez foi às Juntas de Freguesia. Fez-lhes um CORTE de 50%, o que deve ter constituído um record e um feito único a nivel nacional. Quem mais, a nivel nacional, terá sofrido  um corte de 50% nas verbas como aconteceu com todas as Juntas de Freguesia deste concelho por "obra" deste Presidente da Câmara?

O que diria o Senhor Presidente da Câmara da Castro Daire se o Governo fizesse o mesmo que ele fez? Se o Governo cortasse 50% das verbas que dá à Câmara Municipal de Castro Daire? O que  faria o Senhor Presidente da Câmara?Cortaria a A24 como prometeu fazer se o Tribunal encerrar? Mandar-se-ia para o tanque da Fonte dos Peixes a partir da janela do seu gabinete? O que faria se isso acontecesse? E o que diria contra o Governo?

Pelo que nos disseram,este Presidente da Câmara teve o atrevimento de fazer o que nunca outro tinha feito. Conseguiu paralisar as Juntas de Freguesia, pô-las na sua dependência, cultivando a política "da mão estendida" que adora mas a que alguns Presidentes de Juntas de Freguesia recusam sujeitar-se, correndo o risco de nem esses 50% das verbas receberem.

Segundo nos disse um Presidente de uma Junta de Freguesia foi criada uma burocracia  demorada, com acompanhamentos e pareceres que se vão adiando sem que o dinheiro seja recebido. Pelas informações obtidas, algumas Juntas de Freguesia não vão receber esses 50% .Há Presidentes de Juntas de Freguesia revoltados com estes procedimentos que se vão arrastando sem verem a cor do dinheiro e é talvez isso que interessa a quem criou este conjunto de dificuldades para poderem receber umas migalhas. Acusam este Presidente da Câmara de desrespeitar as Juntas de Freguesia e de boicotar o trabalho que deviam fazer.

Porque é que o corte às Juntas de Freguesia foi de 50%?

Para que servem,assim, as Juntas de Freguesia? Na prática o Sr. Presidente da Câmara está a aniquilar as Juntas. Será para fazer sobressair a Câmara? Parece que ele até diz que, em vez de dar o dinheiro às Juntas, faz a Câmara as obras.E se o Governo, em vez de dar o dinheiro à Câmara de Castro Daire, fizesse ele as obras? O que diria o Sr. Presidente da Câmara? Diria que se tratava de perseguição política e faria um drama até com lágrimas e tudo. 

O descontentamento é grande entre os Presidentes das Juntas que não o manifestam por receio de vingança.

Com este CORTE e com este modo de tratar as Juntas de Freguesia perdem as pessoas que, sobretudo, nas aldeias, vêem,cada vez mais, sinais de um abandono real por parte da Câmara Municipal. E isto será para continuar? As pessoas concordam e apoiam isto?

Agora que se volta a falar tanto no 25 de Abril, não será mesmo necessário um novo 25 de Abril em Castro Daire para restauração da democracia, da dignidade  e da utilidade das Juntas de Freguesia?

Não será preciso um novo 25 de Abril, em Castro Daire, contra o desgoverno da nossa Câmara, contra o boicote às Juntas de Freguesia e contra o APAGÃO?

Pensem nisso!