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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

OS CUSTOS DA INCOMPETÊNCIA


Em fins de 2009 e princípios de 2010 os Centros Escolares iam ser todos feitos. Eram 4. Parece que o número nas intenções já foi dividido por dois pelo senhor Carneiro. Já são só metade! E se a seguir o senhor Carneiro subtrair esses dois? Ficamos com os projectos mas sem os muito prometidos Centros Escolares. Admiram-se?

Os Centros Escolares, segundo as promessas, já estariam todos a funcionar no ano lectivo 2011/2012. Onde estão?

Como tudo estava parado e continua parado, o senhor Fernando Carneiro disse que o arranque das obras estava dependente de um balcão onde ia “clicar”. Já clicou? Não podia “clicar”!

Como já estamos habituados a “embrulhadas”, enredos, histórias e anedotas do autor, já nada nos surpreende e, por isso, não ficámos espantados por sabermos que o tal “clique” para o Centro Escolar de Castro Daire ainda está muito longe se é que, algum dia, o senhor Fernando Carneiro vai “clicar”.

O que aconteceu para estes adiamentos sem prazo? Houve um concurso para a elaboração do projecto do Centro Escolar de Castro Daire e esse trabalho foi entregue a um ilustre socialista do distrito. Acontece que a empresa que apresentou a proposta mais barata ao ver que tinha perdido aquele concurso reclamou e foi-lhe dada razão. E, agora, se aquele a quem foi entregue o projecto já o tiver feito? Ouvimos dizer que sim!

Perante isto, pode haver dois projectos, dois pagamentos de dois projectos a duas empresas para uma única obra sobre a qual há muitas dúvidas que venha a ser feita. A ser verdade, que gestão é esta? Não há danos nesta gestão? Que competência é a do Ernesto - Carneiro? Quanto vai custar esta incompetência?

Quanto ao projecto e á obra falaremos mais tarde se houver obra mas seria bom que alguém esclarecesse o assunto porque as pessoas podem estar a ser injustas. E não há necessidade!

II

A incompetência é sucessivamente repetida nos concursos pelo “sabe tudo” de Bigorne. Cada concurso é um tormento. Um que também correu mal foi o da estrada Mós-Faifa. A obra foi começada por um empreiteiro. Depois esteve parada, para ser recomeçada por outro. O que é que esteve na origem dessa trapalhada? Diz-se que foi por irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas. Foi assim senhor Ernesto -Carneiro? Expliquem-se ao povo, falem-nos dos prejuízos causados por estes sarilhos, se há sarilhos. Mas parece que houve e os empreiteiros nada tiveram a ver com isso. Não foi assim? Esclareçam.

III

O “Joãozinhodecastro”parece que é como o vinho do Porto. Quanto mais velho, mais refinado na sua “arte” e nas piruetas negociais, sempre a seu favor e contra o parceiro. Nunca se engana, talvez por inspiração divina.

Há dúvidas sobre a justeza do preço na compra de um terreno, propriedade do Joãozinhodecastro, á beira de uma linha de água ali para os lados da Rotunda do Ganha Pouco. Diz-se que o metro de terreno foi pago como se fosse de construção! Terá sido verdade?Depois, a Câmara construiu -lhe um tanque em espaço público e conforme está e onde está, o tanque é também um perigo público, esteja cheio ou vazio, para quem passar por lá distraído.

Mas como a construção do tanque no espaço público está a ser muito criticada porque dá muito nas vistas, diz-se na vila que o “sabe tudo” de Bigorne vai disfarçar aquilo dando, ao Joãozinhodecastro, mais terreno público para depois alinhar o muro de vedação á Quinta. Não acreditamos,no que se diz por aí ,que aquela Quinta vai crescer. Não acreditamos mesmo.

Com as obras na rua principal da vila, tocaram em muitos terrenos, de muitos donos, desde a Garcia até ao cimo da Av. Maria Alcina Fadista, mas mexeram no jardim do Joãozinhodecastro? Se aquilo fosse de um pobretana ficava assim?

Mudam os presidentes mas o “sabetudo”continua, agora com o poder todo, dado por aquele que dizia que “ia correr com ele”. E esta?

Quem suceder ao sr. Carneiro nas próximas eleições só deve prometer que põe no lugar “o sabe tudo” para os custos com a incompetência e a arrogância serem drasticamente reduzidos, até porque não vai haver dinheiro depois desta “sementeira” de granito que não germina e nada produz.

E as dívidas que o senhor Carneiro vai deixar?
PS.:: Quando é que o “sabe tudo” de Bigorna manda compor o campo junto á escola primária? Não perguntamos ao senhor Carneiro porque não vale a pena. Ele não manda!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

MENTIRAS E MAIS MENTIRAS


Já todos sabemos que há muitas mentiras em campanhas eleitorais.

Promete-se e não se faz! Faz-se o que não se promete! Promete-se uma atitude e faz-se o seu contrário como está a ver-se pelas obras na vila e pelo poder absoluto do coveiro que veio de Bigorne. Mentiras!

Se há mentiras em campanhas eleitorais, elas são intoleráveis em funções onde só devia haver verdade e respeito pelos compromissos. Não devia haver gente enganada, ludibriada.

Mas pelo que se ouve há muita gente enganada antes e depois das eleições.

No inicio (o que dizia que mandava) anunciou que ia governar em colaboração com todas as Juntas de Freguesia, tratando-as de igual modo e dando-lhes mais recursos. Mentira!

Quanto a igualdade de tratamento, dizem vários Presidentes de Juntas de Freguesias que isso não houve. Houve localidades privilegiadas e outras simplesmente esquecidas.

Quanto a dar mais recursos, durante dois anos ,(o que dizia que mandava) manteve as verbas que estavam definidas, para cada freguesia, por aqueles que o antecederam. Nada mudou. Por isso, mentira!

No fim de 2011,alegando ilegalidade na transferência de verbas para as freguesias, ( o que dizia que mandava) “secou a fonte”, “ fechou a torneira”tornando injustificável a existência da maior parte das Juntas de Freguesia do concelho que gastam o que recebem do Governo no pagamento aos seus membros, aos membros das Assembleias de Freguesias, não sobrando praticamente nada para qualquer obra.

Assim, para que hão-de existir as Juntas de Freguesia que gastam o que recebem do Governo no seu próprio funcionamento em vez de ser em benefício do povo? Justificam-se Juntas de freguesias que só servem para passar uns atestados, tratar da licença dos cães e para levar “uns recados” á Câmara?

Antecipadamente (o que dizia que mandava) está a dar razão ao Governo que quer extinguir muitas Juntas de Freguesia. Costuma dizer-se que o exemplo vem “de cima”. Neste caso, concretamente, o exemplo vai “de baixo” para o Governo.

O esvaziamento do trabalho das Juntas de Freguesia e o menosprezo por elas é “obra” (do que dizia que mandava) que “ficará na história” como coveiro de Juntas. Nisto anda á frente do Governo e está a ser pioneiro, com um indesejável pioneirismo. Que estupidez!

Que autoridade tem (o que dizia que mandava) para “amanhã” ser contra a extinção de Juntas de Freguesia quando foi ele que iniciou a “mortandade” neste concelho?

O anúncio deste corte ás freguesias, dizem-nos que não foi bem recebido por vários Presidentes, o que terá levado (o que dizia que mandava) a comprometer-se com a assinatura de uns contratos com as Juntas para que estas fizessem algumas obritas, a serem sempre aprovadas e acompanhadas pelo coveiro que veio de Bigorne.

O compromisso de fazer contratos com as Juntas Freguesias, para certas obritas, foi verbal e a palavra já não tem o valor que tinha antigamente. Em tempos idos era “palavra dada, bois vendidos”, mas agora não é assim (com o que dizia que mandava). Por isso, há Presidentes de Juntas que já duvidam que ele venha a assinar os contratos prometidos. Outros dizem que virá a assinar alguns lá para o final do ano para passarem, concretamente, para o ano seguinte. Mais uma mentira!

Mas a mentira, pelo que nos disseram, já está a ser mais clara porque o autor da promessa, já vai dizendo que não vai assinar contratos com as Juntas de Freguesia porque não há dinheiro. Isto faz-se? O que é isto?

Pode haver respeito para quem mente? Pode ter credibilidade quem diz e desdiz?

Na Câmara precisamos de alguém que dê valor á verdade, á palavra dada, aos compromissos. Necessitamos de lá ter um HOMEM ou uma MULHER

A INAUGURAÇÂO

As obras arrastaram-se demais na vila, mas tivemos sorte porque foram muito apressadas a partir do momento em que souberam que viria um membro do governo inaugurá-las no Dia do Autarca. Ai se não houvesse Dia do Autarca! Ai se não viesse um membro do Governo inaugurar as obras! Até quando teríamos de penar?

 

Mas quando maquinaria e muitos funcionários da empresa trabalhavam apressadamente por causa da inauguração, aconteceu algo de estranho e até incompreensível nas vésperas da inauguração: - Um camião pesado desceu a Av. João Rodrigues Cabrilho e parte da Rua Pio de Figueiredo transportando uma grua para ser instalada no largo ao lado da Câmara. Este equipamento pesado deixou marcas partindo lagetas de granito junto ás caixas de saneamento e sarjetas. Isto foi da autoria da autoria da dupla Ernesto/Carneiro e, por isso, perguntamos:


-A obra da Câmara a que se destina a tal grua, trazida nas vésperas da inauguração, é para começar imediatamente? A grua tinha de ser lá posta mesmo naquele dia? A grua era mesmo necessária na Segunda Feira, no dia seguinte á inauguração, logo de manhã?

 
-Se a grua não era para ser utilizada já, pode-se concluir que fomos enganados, ludibriados e que tal grua só foi lá instalada para esconder, no dia da inauguração, que a obra estava por acabar. Mais uma “habilidade” da dupla Ernesto/Carneiro? Cá estaremos para ver.
-A ocupação do espaço público, com aquela grua, está licenciada? Foi assunto decidido pela Câmara? Quando? Por quanto tempo? Quanto vai pagar? Ou foi simplesmente ordem do engenheiro?

 
-Decorrida a inauguração no domingo, o empreiteiro continuou os trabalhos na Segunda Feira porque o que foi inaugurado não está acabado, nem houve tempo para limpezas próprias de fim de obra. E o coveiro que veio de Bigorne ainda se ri dos castrenses.Goza connosco!

 
OS AMIGOS SÃO PARA AS OCASIÕES!

Junto á Rotunda do Ganha Pouco, a Câmara construiu um tanque, para um privado, em espaço público. Bem sabemos que o dono do tanque é rico e dono de um jornal, mas como a lei deve ser igual para todos, queremos pedir ao Senhor Fernando Carneiro que nos autorize a construir uma capoeira, para umas galinhas que andam a pôr muito bem, num largo público ao lado da nossa casa. Só vamos utilizar umas tábuas, uns paus e uma rede para, no caso de haver reclamações, não termos tanto prejuízo com a sua destruição. Não somos ricos nem temos um jornal, mas não temos o mesmo direito? Somos pobrezinhos mas honestos e pedimos justiça.

NOTA FINAL

Recentemente, junto á Rotunda do Ganha Pouco, a Câmara construiu um tanque, para um particular, em plena via pública. Não sabemos se é pelo dono do tanque ser rico e ter um jornal, mas como a lei é igual para todos, queremos perguntar ao sr. Carneiro se podemos construir uma capoeira, para umas galinhas, num largo público junto á nossa casa? Usaremos apenas umas tábuas, uns paus e uma rede para, no caso de reclamações, se a capoeira tiver de ser destruída o prejuízo não ser tão grande. Ficamos á espera de resposta, mas nós nem somos ricos nem temos um jornal. Somos pobrezinhos mas honestos.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ACORDA CASTRENSE!


Depois de recebida a notícia acerca do possível encerramento do Tribunal de Castro Daire, reagiram muito bem e imediatamente advogados, usando todos os meios ao seu alcance, nomeadamente, internet, faixas de luto, cartazes. Estão de parabéns os advogados que mais se empenharam nesse trabalho de manifestação de descontentamento e protesto.

Os cartazes afixados têm um apelo curioso: “ACORDA CASTRENSE!”

Esta mensagem “ACORDA CASTRENSE” dirigiu-se, em primeira instância, ao Presidente da Câmara que parecia mergulhado num sono profundo, em silêncio, quando pessoal de advocacia já se movimentava e agia. Em virtude desta ausência e falta de liderança de quem devia liderar,”ACORDA CASTRENSE” é, por isso, um chamamento a todos os castrenses para que tomássemos posição quanto a um possível encerramento do Tribunal!

Depois de ter acordado tardiamente, em vez de liderar, o Presidente da Câmara Municipal tem andado a reboque. É lamentável ver um Presidente da Câmara que não está preparado e a ser conduzido, encostando-se a alguém porque não estuda os assuntos, nem tem segurança nem confiança em si próprio para definir o melhor caminho na defesa do Tribunal. O concelho está sem “voz”!

Acreditamos que toda a gente está contra um possível encerramento do Tribunal. Há que o defender, manifestando a nossa oposição e o nosso protesto das mais diversas formas. Isso será evidente para todos. Já não é evidente para toda a gente que a vinda, a Castro Daire, do Bastonário da Ordem dos Advogados seja benéfica para a nossa justa luta. A vinda do Bastonário foi uma iniciativa de alguém ligado á Ordem dos Advogados, mas tratando-se de uma acção que se pretende abrangente e não específica dessa classe profissional, se houvesse um Presidente da Câmara a liderar este processo, teria de pôr de lado a vinda dessa ilustre personagem. Este é um problema de um POVO, de que os advogados fazem parte, mas que devia lutar sem dar oportunidade a protagonismos alheios que podem ser muito prejudiciais para esta terra.

A vinda do Bastonário da Ordem dos Advogados pode ser “um tiro” nos interesses de Castro Daire, onde a manifestação devia ser popular, só popular e não uma “Manifestação do Bastonário” que, pelo estilo e posições conhecidas, não é difícil de prever como possivelmente nefasta. Devido ás polémicas em que se envolve, ás posições conhecidas a nível nacional e ao actual contexto, se há presença dispensável, no dia 17, em Castro Daire, essa seria a do Bastonário da Ordem dos Advogados.

Como polémico e palavroso que é e atendendo ás relações conflituosas que alimenta com a Ministra da Justiça, o Bastonário da Ordem dos Advogados trará atrás de si, provavelmente, a comunicação social que corre, sempre, atrás de polémicas e, ainda mais, de gente que “promete” polémica. Mas é isso que interessa a Castro Daire? A Castro Daire interessa que a intervenção do Bastonário seja notícia ou interessaria mais que fosse notícia o nosso descontentamento e a razão que nos assiste contra o encerramento do Tribunal?

 
Com a sua intervenção, o Bastonário não virá cá alimentar as suas” guerras” e dar continuidade a um protagonismo que não nos interessa? Não virá ele dificultar “pontes” e diálogo com a Ministra da Justiça? Não virá ele com”generalidades”, quando o que interessa vincar é a especificidade deste concelho? Não virá ele desviar as atenções do que, realmente, nos interessa? O que é preciso é o POVO e não o Bastonário!

Não poderá tudo isto “sobrar” para este povo que não contribuiu para a condução atribulada deste processo por “ausência” e incapacidade de um Presidente da Câmara e por exuberância de alguém que não foi eleito pelo povo?

E o povo é que paga!

ACORDA CASTRENSE

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O QUE SE PASSOU?


Queremos elogiar o senhor Fernando Carneiro por ter iniciado, no Notícias de Castro Daire, uma série de” esclarecimentos”.

Começou pelas obras na Rua Comendador Oliveira Baptista, entre o Coreto e a Igreja, e pela sua intervenção na cerimónia do “Lançamento da 1ª Pedra do Lar de Parada de Ester”.

Sugerimos, agora, que os ” Esclarecimentos” tenham continuidade no “Notícias de Castro Daire” e se alargue, também, ao SITE do Município, á página da Câmara no Facebook, á Revista Municipal e não hesite, em caso de emergência, em recorrer aos Correios como fez para enviar a Mensagem do Natal. Mas neste caso nem havia necessidade. Mais despesa! Há muito dinheiro de Fundos Comunitários e de empréstimos!

Sem estarmos á espera, habituou-nos aos “Esclarecimentos” e agora, que nos aguçou o apetite, o senhor Fernando Carneiro vai continuar a esclarecer porque não quer defraudar as expectativas criadas e, por isso, vai continuar a responder ás nossas perguntas e questões que abordamos. Só assim poderá contar com o nosso votinho no próximo ano.

Não é segredo que, há umas semanas atrás, houve problemas na Câmara entre o Sr. Luís Lemos por um lado, o sr. Presidente Ernesto Rodrigues e o sr.Fernando Carneiro por outro, embora se diga que o senhor Moita também” deitou lenha para a fogueira” para ajudar a “queimar” o sr. Luís Lemos. Só o pacífico rapaz de Mões se terá alheado da guerra intestina.

Falou-se até na provável demissão a ser pedida pelo Sr. Luís Lemos. Especulou-se que o Presidente Ernesto Rodrigues e o sr. Fernando Carneiro iriam demitir o sr. Luís Lemos, mas nem uma situação nem outra aconteceu, o que foi bom porque a saída do Sr.Luís Lemos seria um prejuízo. Ele trabalha e é o único a pôr algum travão nos gastos. Tem bom senso e sabe o que custa o dinheiro, pois não está adaptado, ainda, aos despesistas e falsos socialistas. Teve outra “escola” durante muitos anos.

Parece que as relações, lá dentro, nunca foram como as de Deus com os Anjos sendo mais como as do Diabo com as almas, isto para quem tem fé, mas agora a “guerra” agravou-se e veio para a rua.

Diz-se que “o caldo se entornou” porque o Presidente Ernesto Rodrigues e o sr. Fernando Carneiro tomaram uma decisão numa área da competência do Sr. Luís Lemos, contra a sua opinião e com seu desconhecimento, reflectindo essa alteração, ainda mais, o reforço do poder presidencial de Ernesto Rodrigues e a desautorização do senhor Luís Lemos perante funcionários.

Perante a decisão do Presidente Ernesto Rodrigues e do sr. Fernando Carneiro, o senhor Luís Lemos, ao que consta, reagiu marcando bem a sua posição e não deixando qualquer dúvida aos seus (ím)pares acerca do seu poder e de que é homem para respeitar os compromissos que assume, o que não acontece com outros para quem a palavra dada nada conta

Sabe-se que o conflito afectou o funcionamento dos serviços camarários, provocando impasses, indecisões e mau-estar.

Na medida em que teve estas consequências, o assunto carece de “esclarecimento”para que os contribuintes saibam com o que podem contar e em que “lei” vivem. Ficamos á espera desse esclarecimento através da página no facebook e do Site por serem mais práticos, mais rápidos e gratuitos. Ou pelo “Notícias de Castro Daire”mas este não tem um preço?

Também se soube que algo de estranho se terá passado no concurso da estrada Mós – Faifa. Disseram-nos que a obra foi começada por um empreiteiro, depois interrompida, para ser recomeçada por outro empreiteiro. Uma confusão, pelos vistos!

Foi-nos dito que nada foi por culpa de qualquer empreiteiro mas devido a erros e incompetência da Câmara. Que erros foram? Quais as consequências dessa incompetência? Como vão fazer as contas com os dois? Esclareçam o povo, senhor Presidente Ernesto Rodrigues e senhor Fernando Carneiro, acerca do que realmente se passou. Há prejuízos para o concelho? Confessem-se mas digam a verdade.

Foi dito pelo senhor Fernando Carneiro que a Câmara tinha mandado apressar as obras na vila. Julgávamos que isso era pelo interesse das pessoas, para sua comodidade desde que salvaguardada a qualidade da execução dos trabalhos, embora segundo o adágio popular”depressa e bem não há quem.”Agora viemos a saber que a tal pressa é motivada pela pressa na inauguração para a qual foi convidado um Secretário de Estado. Haverá, portanto, já data marcada.

Mais um erro de estratégia da Câmara que denota que não há, naquela casa, alguém que pense. Podiam, ao menos, pedir opinião a quem não tem vistas tão curtas. Numa situação de ameaça de encerramento do nosso Tribunal, a gente que está na Câmara não era de fazer tudo para trazer cá a Ministra da Justiça? Era essa ou o Secretário de Estado da Justiça que nós cá queríamos para lhe apresentarmos todas as razões contra a extinção do Tribunal.

Mas parece que a defesa do Tribunal não era nem é uma prioridade para o Senhor Fernando Carneiro porque para tomar uma posição contra o encerramento do Tribunal teve de ser “ao empurrão” dado por um grupo de personalidades castrenses que o pressionaram para fazer isso e para marcar uma audiência com a Ministra da Justiça, pois a intenção de Fernando Carneiro era só mandar uma carta para a Associação Nacional de Municípios e, certamente, esperar que esta defendesse Castro Daire. Que ilusão! Que anjinho!

Ele não saberá que a Associação Nacional de Municípios não toma partido a favor de uns Municípios contra interesses de outros? Cada um tem de fazer o seu trabalho!

Essa reunião já está marcada? É mesmo com a Ministra da Justiça? O respectivo Dossier está preparado? É o senhor Fernando Carneiro que está a tencionar elaborá-lo? Sugerimos que peça ajuda porque duvidamos da sua capacidade de fazer algo contextualizado, fundamentado, estruturado.

Cada vez mais se comprova que não é qualquer pessoa que serve para Presidente da Câmara. São precisas algumas competências e capacidade de liderança. Não acham? Quem não sabe, como pode ser líder?