Com a vitória eleitoral do PS o Poder ficou entregue ao Polvo. Não um Polvo qualquer porque nasceu e foi criado na Serra.
Como bom Polvo
tem vários tentáculos.
Para abraçar o
Poder estendeu, imediatamente, um tentáculo para capturar um voto para o que
foi necessário e esta foi apenas uma primeira captura. Uma captura bem sucedida.
Como o
Presidente eleito não tem capacidade teve de se render a ideias e projetos
pensados e sonhados há muito pelo Polvo mas que nunca tinham sido concretizados
porque ainda havia quem dissesse “Não” e travasse a ânsia de Poder e de
Protagonismo do ambicioso Polvo Serrano.
Perante um
Presidente fraco, sem projetos e como em “terra de cegos quem tem um olho é
rei”, eis a grande oportunidade do Polvo estender mais tentáculos.
Apareceu o
tentáculo das obras graníticas, dispendiosas e inúteis em vários casos que o
que dizia que mandava sempre contestou enquanto não foi confrontado com a sua
própria fraqueza que o obrigou a deixar -se amarfanhar pelo iluminado Polvo que
continua a estender-se e a mandar como nunca.
Depois de
mandar nas obras, no que é feito, no modo como é feito e onde é feito por
critérios políticos e não por necessidade, o Polvo conseguiu penetrar, com um
dos seus mais finos braços, onde nunca conseguira penetrar. “Abençoado” pelo
que dizia que mandava passou a mandar também nos operários da Câmara invocando,
habilmente, que tinha de ser assim porque é ele que os avalia.
Como resultado
disto deu-se a desautorização de um Vereador que um Verdadeiro Presidente não
devia admitir mas que também desejou para maior tranquilidade da sua
incompetência e da sua ciúmeira.
Controlado e
aniquilado o Proscrito Vereador foi erguido mais um pilar do poder do Polvo
Serrano.
Para retirar
poder ás Juntas de Freguesia, condicionar os seus Presidentes, força-los á
pedinchice e sujeitá-los ao jogos de Poder, foram prometidos contratos escritos
entre a Câmara e as Juntas.
Sem se saber
se já algum foi feito, sabe-se, no entanto, que quem ficou com o Poder de
decidir se se justificavam esses contratos, avaliar o seu valor e aprovar os
pagamentos dos trabalhos correspondentes feitos pelas Juntas foi o Polvo
Serrano.
Se com menos
Poder foi capaz de capturar o voto quando foi necessário, imaginem a atual
capacidade de “manobra” política do Polvo Serrano junto de um Presidente da
Junta que quer muito que se faça uma obra.
Com este Poder
todo na barriga,o Polvo que era arrogante e mal educado, piorou e as vítimas
são os castrenses tratados de burros e daí para baixo. A Democracia está
suspensa, no mínimo, por mais um ano.
Mas os
castrenses têm de eternizar a Ditadura e este Poder do Polvo Serrano?
Apenas
continuarão a ser, cada vez mais, as vítimas da sua arrogância e falta de
educação se quiserem. Os castrenses têm, na sua mão, o Poder de o pôr no sítio.
É claro, cada
vez mais, que o Polvo Serrano diz que manda e manda mesmo. Retirar-lhe o Poder
só pode ser feito pelo voto mudando de Presidente.
Já se sabe que
o Polvo Serrano que, com o poder que tem, daqui até ás eleições, fará tudo
para, depois delas, manter tudo como está. Ele atingiu um patamar de Poder de
onde não quer sair porque adora o Poder, ama o Poder e não esconde.
Os Castrenses
decidirão se querem ou não querem que o Polvo Serrano seja remetido para o seu
lugar natural.