Um Presidente Impotente

Já falámos das vantagens para um privado na venda de um terreno á Câmara para a Estrada da Sobreira, perto da Rotunda do Ganha Pouco. Deveria ser pago como terreno á beira de uma ribeira e não como terreno com outras finalidades, nomeadamente, de construção.

Esta falta de rigor não acontece com outros proprietários que recebem uma carta com preço estipulado e a quem o Coveiro de Bigorne, como ditador, nem aceita grande conversa com a sua habitual arrogância, como se fosse dono de tudo e com uma afirmação de poder e de posse intoleráveis: “EU faço”, “EU pago”, “EU prometo”, “Eu comprometo-me”, EU ofereço”, “EU não pago” …  …  …Tudo “EU”. E é verdade! Não mente porque, efectivamente, é o Presidente.

Para além desta benevolência que não é usada para o cidadão comum, “o que dizia que mandava “e “o que manda mesmo”, quiseram, ainda, ser mais generosos para o Senhor do Jornal e ofereceram-lhe terreno público para um tanque também construído pela Câmara.

Pensando que andava tudo cego, “os espertos “julgaram que a dádiva do terreno era pacífica, que ninguém daria conta do descaramento e assim continuariam a ser gratos para o Senhor do Jornal reforçando “o estado de graça” para destaques, reconhecimento de mérito não merecido e acções de propaganda em lugar bem visível, como é notado por muita gente. Dá nas vistas!

Ainda dá mais nas vistas para quem ouviu, em tempos, o que o Senhor do Jornal dizia do que “dizia que mandava”.Disse ainda pior do que Maomé dizia do toucinho! Mas não é de admirar porque a vida tudo traz e há gente sem “espinha” ou com “espinha” deformada que vai sendo disfarçada com missinhas, devoções e comunhões.

Mas voltando ao “famoso” tanque, ao espaço público em que foi construído com dinheiros públicos e, sobretudo, ao significado de tudo isto, sabe-se que “o que dizia que mandava” é fortemente condicionado pelo que aqui escrevemos, embora diga que não lê nada! Mas “inteligentemente” diz que manda ler o “ECOS DO PAIVA”, a alguém que tem lá, na Câmara, para isso. Como vêem estamos bem acompanhados e muito valorizados por tal companhia. Como é gasto o nosso dinheiro! Não têm mais nada para fazer! Uns inúteis pagos por todos nós.

Levantado, aqui e na rua, o problema do tanque e, sobretudo, a sua localização, disseram-nos que “o que dizia que mandava” ficou muito embaraçado. Embaraçado porque não queria desagradar ao Senhor do Jornal e muito menos, ainda, ao Coveiro de Bigorne.

Entalado entre a opinião pública, o Senhor do Jornal e o Coveiro de Bigorne, o que poderia fazer” o que dizia que mandava”?

Inseguro e incapaz de enfrentar o Senhor do Jornal e o Coveiro de Bigorne, “o que dizia que mandava”levou o “problema do Tanque” á reunião do executivo Municipal, do passado dia 8 de Março, pondo “a batata quente” nas mãos de todos os Vereadores que não tinham sido ouvidos para construir o tal tanque em terreno público. Aqui está mais um exemplo muito elucidativo da falta de poder, de autoridade e de capacidade de quem foi eleito para Presidente da Câmara.

Os Vereadores que não tinham sido consultados para construir o tanque em espaço público e que, por isso, podiam ter remetido toda a responsabilidade para quem decidiu isso, ao contrário do que foi eleito para Presidente da Câmara, não tiveram receio nem do Senhor do Jornal nem do Coveiro de Bigorne e decidiram, por unanimidade, que o tanque tinha de ser demolido. E assim socorreram Carneiro que se apresentava “de calças na mão”, incapaz de resolver o problema porque não queria confrontar nem enfrentar quem nós todos sabemos. Assim , quem foi eleito para Presidente da Câmara, dirá sempre ao Senhor do Jornal e ao Coveiro de Bigorne que não foi ele que decidiu destruir o tanque. Foi o executivo municipal! Aí está uma “habilidade” de um fraco, de um impotente! Sim, impotente com todas as letras.

Sendo certo que a localização do tanque era um escândalo, o executivo municipal só podia tomar a decisão da sua destruição desautorizando, objectivamente, o que foi eleito para Presidente da Câmara e o Coveiro que veio de Bigorne para nossa desgraça.

E o assunto pára por aqui? Não há mais nada a dizer? É evidente que há quanto ao modo como é tratado e gasto o dinheiro público.

O tanque foi mandado construir pela Câmara! Quanto custou a sua construção?

O tanque vai ser mandado demolir pela Câmara! Quanto custa a demolição?

A Câmara vai mandar construir outro tanque na Quinta do Senhor do Jornal! Quanto vai custar a construção?

Os custos de tudo isto devem ser suportados por quem foi eleito para Presidente da Câmara e pelo Coveiro de Bigorne para haver um mínimo de decência. Eles são cúmplices neste prejuízo!

A culpa irá morrer solteira? Não pode! Há culpados.

PS:: Este dinheiro não tinha mais e melhor utilidade em gasóleo para os Bombeiros?

 Os Bombeiros são mal geridos? E a Câmara é bem gerida?

 Porque é que o Tribunal de Contas reprovou um dos empréstimos á Câmara? Foi por se tratar de um bom acto de gestão? Ou de um acto de má gestão?

É uma boa gestão a que provoca mais de 5 milhões de euros de dívidas a empreiteiros e   fornecedores?

 Não fale o roto do esfarrapado e entendam-se!