INCÊNDIOS! “INCÊNDIOS”! E ÀGUA?

Toda a gente, tanto mais velha como mais nova, cada vez mais, clama por aquilo com que habitualmente convive mal e, muitas vezes, é considerado um estorvo – a chuva.

Este ano é já considerado dos mais secos nas últimas décadas, o que até já forçou o Governo a tomar medidas e a pedir ajuda á União Europeia para agricultura e pecuária.

Devido a esta seca e a altas temperaturas para a época, ás vezes, até parece que estamos na época oficial de fogos. Ora não estamos e os Bombeiros não têm o dispositivo próprio dessa época.

Os fogos florestais já surgiram em número elevado, obrigando os Bombeiros a um esforço e a uma despesa que não previam. E lá se repetiram as cenas entre Bombeiros e Câmara por causa do dinheiro. Sempre o dinheiro, mas mais  que o dinheiro como veremos.

Andava o dinheiro “na baila” e houve um incêndio nos fundos de um prédio em Castro Daire que só não atingiu maiores proporções devido á competência dos Bombeiros. Soubemos que no dia seguinte,” o  que dizia que mandava”, que na semana anterior, numa reunião, tivera “a coragem” de não dar um pequenino passo para salvaguardar as acções de socorro, decidiu  conceder um apoio aos bombeiros  para combustível.

Será que tinha de haver um incêndio naquelas circunstâncias para, imediatamente,” o  que dizia que mandava”desbloquear uma  verba que tinha recusado antes? Dias antes nem um cêntimo! Era preciso haver um incêndio ou morrer alguém, por falta de socorro, para “o que dizia que mandava” fazer o que recusara?

Pelo que se vê, por este caso, o problema não é só dinheiro. Mais do que dinheiro há falta de vontade” do que dizia que mandava” em relação aos bombeiros, esquecendo-se que com esta atitude, repetidamente, se volta contra as populações que vêem a sua segurança nas viaturas dos bombeiros, nos bombeiros e na preparação que mostram.

Mas  “o Incêndio” que era  “só” com a Direcção dos Bombeiros alastrou  e atingiu os próprios bombeiros, sendo o “incendiário” o próprio “que dizia que mandava”com declarações  que fez a uma rádio, em que “despejou “um chorrilho de asneiras criticando a técnica de ataque ao incêndio no referido prédio. As suas declarações inoportunas e demonstrativas da sua ignorância “incendiaram” os bombeiros que ficaram feridos na competência demonstrada. E ainda foram culpabilizados, “pelo que dizia que mandava”,por danos na rua cujas obras foram  inauguradas há pouco tempo .

Nunca se ouviu dizer que em tempos de guerra não se limpam armas? Se o incêndio fosse na casa “do que dizia que mandava”preocupava-se com malefícios na rua resultantes do trabalho dos bombeiros? Para “o que dizia que mandava”  “pimenta no cu dos outros deve ser mel”!

A nossa vila anda em maré de azar ou de malfeitorias já que, há poucos dias, logo no começo da noite, apareceu um incêndio numa viatura da Câmara. Os bombeiros acorreram imediatamente e, andando nas operações de combate ao incêndio, lá apareceu “o que dizia que mandava”, não para moralizar as “tropas” e apoiá-las, mas com uma conversa absolutamente disparatada, com insinuações que revoltaram quem andava a dar o melhor de si mesmo e estava a ser magoado.

Enquanto uns apagavam um incêndio, “o que dizia que mandava”  tratou de “atear “ outro “incêndio” atingindo os bombeiros . Para acalmar os ânimos incendiados valeu a presença de um Vereador que disse aos bombeiros para “não ligarem”. Onde chegámos!

Depois de seca, de incêndios e “incêndios”, vamos falar da água que “têm metido” o que dizia que mandava e o que manda mesmo na Câmara.

Com a água que metem escorregam os dois. Desta vez, uma vez mais, num concurso.

Depois do concurso á pressa e em cima do joelho, ainda se apressaram mais a mandar trabalhar o empreiteiro que foi obrigado a ir começar a obra antes do processo de concurso ter chegado ao fim, com a sua aprovação pelo Tribunal de Contas.

Aconteceu que o processo foi reprovado pelo Tribunal de Contas e, já com muito trabalho feito, deram ordens  ao mesmo  empreiteiro para abandonar a obra. Eles o meteram e eles o tiraram e tiveram de fazer novo concurso. Mal dos empreiteiros que têm de lidar com esta incompetência!

Isto para um que tem um “ego” enorme e para outro que se julga dono da legalidade não é pouco. O resto fica para mais tarde assim como a iluminação da obra.

Hoje ficamos por aqui e a paciência é uma virtude. Esperem!

PS.: Quando é cumprida a lei relativa aos Chefes de Divisão? O de Bigorne não quer? Ele está acima da lei? Prejudica-o? Coitado!