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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A MÁ GOVERNAÇÃO

Quem anda pela rua e fala com as pessoas sabe que cresce a convicção que a Câmara está a ser mal gerida e está a ser desperdiçada uma grande oportunidade do concelho se desenvolver.

É sabido que dificilmente voltará a haver uma oportunidade como esta em que a Câmara está a receber muito dinheiro da União Europeia. Devido a essa comparticipação da União Europeia, a Câmara só paga 20% ou 15% do valor das obras com dinheiro próprio e para pagar esta pequena parcela (20%, 15%) até contraiu um empréstimo de mais de 2 milhões de Euros com juros elevados, não se comprometendo o senhor Fernando Carneiro a pagar, neste mandato, nem um cêntimo desta dívida. O contrato é assim!

“Fazer agora e pagar depois” foi a política socialista a nível nacional. Já todos estamos a sentir os seus resultados e a pagar uma pesada “factura”. Ora é essa mesma política de gastar “agora” e pagar depois que está a ser seguida pelo actual Presidente da Câmara. Vai, por isso, deixar uma má herança a quem lhe suceder, mas, sobretudo, uma má herança para todos nós e para as gerações seguintes num tempo em que não vai haver Fundos Comunitários e a possibilidade de contrair mais empréstimos é muito, mas mesmo muito reduzida porque o concelho tem de pagar as dívidas e na própria Banca o dinheiro é pouco como se sabe. Por isso, estamos a ser levados para um beco sem saída por desnorte e por irresponsabilidade política.

Mas se o dinheiro da União Europeia e os mais de 2 milhões de euros pedidos á Caixa Geral de Depósitos fossem bem utilizados não haveria razões para criticar. Mas a crítica existe e só pode ser feroz porque grande parte desse dinheiro não está a ser usado onde é necessário. Os grandes problemas vão ficar por resolver e, entretanto, esta oportunidade de desenvolver equilibradamente o concelho é perdida e o dinheiro não volta. Ficam as dívidas e os problemas maiores e mais graves.

Neste mandato não houve nem haverá obras de saneamento básico em qualquer aldeia.

Não vai ser feita qualquer nova ETAR para Castro Daire e aldeias vizinhas quando se sabe que a actual é velha, ultrapassada, pequena para a população que serve e é público que, em virtude de tudo isto, está a criar problemas ambientais no rio Paiva-

Muitas estradas a necessitar de investimento vão ficar como estão.

Os Centros Escolares que representavam um salto na qualidade de ensino no concelho e que eram a grande prioridade para o actual Presidente, tudo indica que vão ficar por fazer na totalidade ou em parte. Ficam os projectos que o senhor Fernando Carneiro mandou fazer em mais um acto de desperdício absolutamente gritante, nomeadamente, o do Centro Escolar de Parada há muito abandonado.

O Multiusos nem vai ser começado.

Fazendo um esforço, esqueçamos tudo isto e fixemo-nos em Castro Daire.

Quando era Presidente da República, Mário Soares realçou o “Direito á Indignação”. Apesar da falta de sentido democrático por parte do SR. Carneiro, o “Direito á Indignação” continua a existir. Por isso, temos conhecimento que muitos castrenses estão indignados com a inqualificável utilização que a Câmara está a dar a “rios de dinheiro”. Nuns lados podia-se poupar e fazer obras com menos custos, sem enterrar tanto granito e noutros sítios, as OBRAS NÂO DEVIAM SER FEITAS PORQUE NÃO SÃO OU NÃO ERAM NECESSÁRIAS.

Deixando de lado os exageros nos custos e o granito enterrado que revolta tanta gente que não tem acessos aceitáveis a suas casas ou ás suas aldeias, falemos do que está em curso na Rua Padre Américo e do que querem fazer na AV. Maria Alcina Fadista.

Isto merece a indignação das pessoas porque não havia qualquer justificação para intervir e gastar tanto dinheiro naquela rua atrás do tribunal. Sabemos que já aqui falámos disto, mas não podemos deixar de o fazer novamente porque os castrenses precisam de fazer eco da sua inteligência, da sua opinião e da sua revolta. E não falamos, para já, dos resultados dessa obra.

E não vale a pena a gritaria e a berraria do senhor Engº Ernesto porque não nos convence nem convenceu os castrenses que já tratou mal por causa de obras e das obras. Devia utilizar a força da razão, mas como a não tem substitui-a pela força da língua. E que língua atrevida!

Sabemos que, na Câmara, esse técnico, que devia ser só técnico, tem voz de comando e comanda ,realmente, como sabemos, aquele que foi eleito para presidir mas que não preside. Cá fora, não comanda os castrenses ainda que se calem por terem a educação que outros não têm. Mas não os convence! Cada vez convence menos. Ainda convencerá alguém esse “ILUMINADO”?

A indignação de que aqui fazemos “eco” não abranda e até cresce perante mais um atentado que se avizinha ao desenvolvimento do concelho e ao combate ás desigualdades no progresso das freguesias. Esse atentado ao interesse geral do concelho já começou com a compra de terrenos para transformar a Avenida Maria Alcina numa auto-estrada, de duas faixas em cada sentido e de separador ao meio.

Houve algum estudo sobre o número de veículos que lá passam por dia?

Houve queixas de “engarrafamentos” do trânsito? As pessoas perdem lá muito tempo na fila?

Essa auto-estrada vai ter continuidade pela vila abaixo? Onde acaba? Como acaba?

Essa auto-estrada, para cima, onde termina? Vão abaixo as Bombas da Galp e a oficina em frente?

Termina na Estrada Nacional, acima das bombas da Galp? E a Estrada Nacional, para a auto-estrada acabar bem, também vai ser transformada em auto-estrada? Até Lamego?

Já que o Presidente da Câmara não manda nada, muitos castrenses, através dos “Ecos do Paiva” dizem ao SENHOR ENGENHEIRO ERNESTO:

-TENHA DÓ DO NOSSO DINHEIRO!

- Receba o vencimento e fique em casa porque o concelho fica a ganhar.

O concelho dispensa-o e anseia vê-lo pelas costas! Alguém duvida?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

VALHA-NOS S. PEDRO


Fala-se por aí em acabar com freguesias.

Fala-se por aí em agrupar Freguesias.

Ninguém sabe o que pensa o tio Fernando porque ele não pensa. Às tantas alguém lhe soprará ao ouvido para fazer a contabilidade dos votos que teve em 2009 para depois o engenheiro, rendido ao socialismo de conveniência, pegar na régua e no esquadro e fazer o “fato” á medida dos interesses eleitorais da comandita de incompetentes.

Se o tio Fernando lesse, saberia que há critérios .Mas não sabe e a equipa dos ECOS, reunida em Assembleia Geral, em local bem escondido, para não ser descoberta pela espionagem do tio Fernando, chegou a conclusõesdefiniu propostas para apresentar e se, for necessário, até o ajudamos a fazer um mapa de freguesias como deve ser.

Quando reunimos conseguimosNisto de fazer reuniões e de conseguir manter em segredo as conclusões. Parece parece que nisso somos bem melhores e mais organizados e eficazes que os partidos da oposição , pois o tio Fernando gaba-se de saber onde reúnemreuniram e o que tratamtrataram passado pouco escasso tempo depois de terem acabado as reuniões. Connosco tem azar. O tio Fernando não consegue saber onde reunimos porque conhecemos os seus peões, as suas passadas e o seu rasto cá fora e lá dentro, o que deve custar a caber na cabeça do tio Fernando. Não consegue controlar tudo! Algo lhe escapa garantidamente.

Seguindo a ideia que há em juntar freguesias ou coisa que o valha, a Assembleia Geral dos “ECOS DO PAIVA” ,reunida extraordinariamente ,decidiu propor o agrupamento de todas as paróquias do concelho numa sógrande paróquia de S. Pedro.

Sabemos que esta é uma proposta revolucionária mas que tem vários fundamentos e objectivos:

- A Festa de S. Pedro, aqui na vila, é paga na totalidade pela Câmara.

- Do programa da Festa faz, sempre, parte uma visita ás aldeias da paróquia, onde vai o tio Fernando e a indispensável tia Aida, acompanhados da Banda de Música e de uma caravana automóvel para que a coisa seja á grande como exige a primeira dama.

- Nada disto seria negativo se não fossem os excessos que o tio Fernando está a cometer contribuindo para a descarada beneficiação das aldeias da paróquia de Castro Daire com o prejuízo e o esquecimento das restantes.

-Com a desorientação e o desgoverno que estão a marcar a presidência do tio Fernando, ele nas visitas ás aldeias, no dia 29 de Junho, ao som da Banda e á sombra de S. Pedro que ele sempre usou hipocritamente para parecer e aparecer, desatou a fazer promessas atrás de promessas e este ano, sem olhar a dinheiro, começou a fazer obras á pressa só para que a inauguração fosse com a pompa do dia da Festa do Padroeiro.

- Como se isto já não fosse mau pelo despesismo manifesto e pelas injustiças praticadas relativamente ás Festas das outras paróquias, o tio Fernando deu mais um passo para cavar ainda maior diferenciação entre povoações quando, sem pensar em mais custos, fez promessas de mais obras a serem inauguradas no próximo dia 29 de Junho .Assim, por causa de S. Pedro, o progresso não chega a muitas aldeias ou então vai a pé e ainda não chegou, enquanto nas da paróquia de Castro Daire, o mesmo progresso vai de carro e a alta velocidade. Cuidado que a GNR vai estar atenta!

Porque não gostamos só de apontar problemas, vamos apontar uma solução para pormos o tio Fernando no trilho e acabar-se com o favorecimentos de umas aldeiasuns e o esquecimento de outrasoutros. Assim, propomos o seguinte:

1-Constitua-se no concelho uma só paróquia com residência para os senhores padresde S. Pedro no concelho tendo em Castro Daire naquele palacete junto aos correios, onde o consideração a devoção do tio Fernando prometeu obras há muito, mas que não há meio de começarem. .

2-Os senhores padres terão de andar a pé por falta de espaço de estacionamento junto aos correios. Viajarão no “Metro de Superfície” cuja construção da linha encalhou naquela curva íngreme junto ao Talho Morgado. ( Não levamos dinheiro pela publicidade!!!)

3-A capela de S. Sebastião, por estar perto da nova residência paroquial e da Câmara, passará a estar sempre aberta para o tio Fernando, sem perder tempo e sem caminhadas, poder orar e confessar-se pelo rancor, pela vingança, pela perseguição em que é artista atirando a pedra e escondendo a mão.

4-A penitência poderá ser cortar as silvas á volta do Calvário, a começar pelo silvado que, em vez das crianças, está a ocupar e a utilizar aquele campinho polivalente junto á escola primária.

5- A Festa destadessa única paróquia, do tamanho do concelho ,demorará os dias que forem precisosatendendo á sua grande dimensão e para que haja visitas a todas as aldeias possam fazer todos os pedidos e o tio Fernando tenha tempo para fazer todas as , também com promessas e inaugurar as obras prometidasinaugurações, deve prolongar-se pelos dias que forem necessários para que o povo possa pedir e o tio Fernando possa prometer.

6-A Câmara pagará todas as despesas da festa. OsFesta e os mordomos das aldeias que até agora se “esfolavam todos” para arranjarem dinheiro para a festa deixam de ter essa preocupação, mas não devem esquecer-se de ter, á mão, a bandeira do concelho a cobrir qualquer coisa para o tio Fernando descerrar.

7-Os mordomos” para arranjar dinheiro para a sua Festa ficam aindaapenas com a responsabilidade de terem por perto ter a caldeirinha da água benta para benzer o tio Fernando e as novas obras já agora, se não for pedir demais, tenham também uma “bucha” para os visitantes.por perto para que as obras prometidas e feitas possam ser benzidas. Já agora também ficam com a responsabilidade de irem á Câmara buscar uma bandeira e taparem a lápide com a data e o nome do tio Fernando que este depois descerrará debaixo dos aplausos do povo e o som de uma marcha triunfal tocada pela Banda. Fica um espectáculo bonito e, sobretudo, ficam lá as obras.

Encontram melhor estratégia para acabar com o esquecimento do tio Fernando relativamente a muitas povoações?

Diz quem sabe que há todos os anos um Plano de Actividades aprovado pela Câmara e pela Assembleia Municipal que o tio Fernando devia respeitar e cumprir mas que as obras não passam do papel, enquanto as promessas no dia de S. Pedro são cumpridas. S. Pedro tem realmente muito poder sobre o tio Fernando! Ou será porque quer ficar bem na “fotografia” e no “filme”?

Sobres as Promessas e as obras Inauguradas no passado dia 29 de Junho fomos ouvir o povo de algumas dessas aldeias. Disseram-nos o seguinte:

-Numa das aldeias até nem havia obra prevista dizem as pessoas, mas que na semana que antecedeu a Festa de S. Pedro houve trabalho em força, de dia e até tarde, para que houvesse obra para inaugurar e lá apareceu, no dia, a fotografia com o tio Fernando com a bandeira do concelho na mão, acabadinha de retirar de cima de uma parede .Na fotografia só não se ouviram as palmas do povo nem as “sábias palavras” do Tio Fernando. Aconselhamos um vídeo para publicação no facebook ou noutra rede social! Assim teremos tudo ao vivo e também bateremos palmas com muita emoção.

Noutra povoação, das felizes contempladas, ouvimos que a obra está bonita, mas quem disse isto não deixou de afirmaracrescentou que foi gasto dinheiro a mais, que não se justificava tanta despesa nem uma obra com todo aquele brilho. Acrescentaram que não se pronunciam publicamente porque é a sua terra, mas que aquilo não se justificava! Não era preciso tanto!

O tio Fernando julga que as pessoas não pensam nem reparam. Mas estão atentas e analisam as obras mesmo que beneficiem as suas terras, como foi o caso. A ninguém escapa o despesismo, os exageros e até o oportunismo de aproveitar uma iniciativa, parece que há anos por sugestão do pároco da altura, para fazer inaugurações e políticacampanha politiqueira numa perfeita salada russa sob a capa de S. Pedro. O padroeiro presta-se aos gostos do Tio Fernando ou será usado o santo?.

O tio Fernando só fala de crise quando lhe convém, só para justificar o “não” a alguém. Porque, efectivamente, a gestão do tio Fernando não revela crise mas abundância. Se sentisse a crise continuaria a fazer obras que as pessoas reconhecem com custos exagerados?

Mas, o que dizem da nossa proposta de haver só uma paróquia no concelho para o tio Fernando ir a todas as aldeias fazer promessas num ano e inaugurar as obras no ano seguinte? Assim estava o investimento garantido e as aldeias tratadas com igualdade.

PS.: O tio Fernando meteu mais um mecânico para cumprir mais uma promessa. Mais um!

PS.: Quando é que o tio Fernando manda reparar o polivalente junto á escola primária? As crianças não interessam?

PS.: Quando é que o tio Fernando manda arranjar aquela rotunda ao lado de cima das bombas da GALP? Tanta cagança nuns lados e tanto desleixo noutros.

PS.: Tanta cagança nuns lados… Tanto desleixo noutros.