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quinta-feira, 23 de junho de 2011

BRINCADEIRA DE PEQUENITOS


Há gente que julga que faz o que lhe apetece e que nada se sabe. Mas sabe-se. E quanto mais se sabe mais se vê o “calibre” de alguns dos políticos profissionais, com “muita escola”, que temos na Câmara.

Com os casos que vêm á luz do dia mais se conclui que não temos uma Câmara do Município, mas uma Câmara de alguns. O Presidente é presidente de alguns. Quanto ao Vice-Presidente dizem que é escandaloso no favorecimento de quem lhe lambe as botas e na marginalização dos outros. Parece que tudo é calculado ao “centímetro político”.

Este modo de” fazer justiça” com o dinheiro público só pode merecer a crítica e a condenação desses “actores” que se julgam donos de um poder que não têm. Será chegada a hora em que lhe será lembrado que o poder é do povo, dado pelo povo, para o povo.

O calculismo reinante no favorecimento de uns e no afrontamento ou negação dos direitos dos outros está a ultrapassar tudo o que se podia imaginar. Por enquanto, o descontentamento é silencioso e a paz aparente. Mas cuidado com a revolta dos pacíficos e de quem voluntariamente está remetido ao silêncio.

A continuar esta humilhação e este desprezo pelos direitos de gente que sabe que os tem, não faltarão homens e mulheres a dizer BASTA!

A perseguição a certas pessoas e a certas instituições pode ser ilustrado por um caso que aconteceu recentemente e que passamos a descrever.

Uma associação do concelho pediu á Câmara uma máquina para fazer um trabalho. Depois de alguma insistência cá apareceu a máquina. O maquinista é boa pessoa e bom profissional mas a máquina já deu o que tinha a dar e não podia dar mais do que deu. Deu pouco. Com uma máquina em condições o trabalho seria feito muito mais depressa, com outro rendimento.

Contavam, naturalmente, os responsáveis da associação quando pediram esse apoio que se trataria de uma ajuda, logicamente gratuita por parte Câmara, pois se quisessem ou pudessem pagar teriam contratado uma boa máquina a quem a tivesse pagando depois a respectiva despesa.

Inesperadamente e contra todas as expectativas, passado algum tempo, a associação foi obrigada a pagar o serviço prestado pela tal fraca máquina municipal. Quantas vezes já procedeu assim a Câmara? Porque procedeu assim quanto a esta associação? Ouvimos dizer que é um caso único que teve como causa o apoio de um dirigente dessa associação a uma outra candidatura nas autárquicas e que agora foi servida a vingança, a frio, por estes falsos socialistas de espírito mesquinho e de atitudes salazarentas. Foi uma “brincadeira de pequenitos” que não têm dimensão para as cadeiras em que estão instalados.

Com esta e outras atitudes estão a espalhar os espinhos da “rosa” no seu próprio caminho.

O silêncio e a paz podre não são um bom sinal. Cuidado com os ofendidos nos seus direitos de pessoas e de instituições. Muito cuidado nestes tempos em que vão surgindo movimentos “democracia já”.

E um movimento contra estes “democratas” e contra esta “democracia” que o sr. Fernando Carneiro nos trouxe? Vamos esperar e ver. Cá estaremos para analisar, mas isto cheira a mofo, a bolor, a ranço.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

AS ABELHAS DE CABRIL


Não houve eleições em Cabril. As pessoas recusaram votar por uma promessa do senhor Fernando Carneiro não ter sido cumprida.
Antes e depois das eleições autárquicas em que foi eleito Presidente da Câmara ,o senhor Fernando Carneiro prometeu que a estrada nacional seria melhorada. Passou por cá com outros presidentes de Câmaras vizinhas e garantiu que com ele a obra ia ser feita.

Passado todo este tempo, nada foi feito, não houve notícias e o senhor Fernando Carneiro, depois de ter apanhado o nosso voto, calou-se e a esperança de que a estrada ia entrar em obras passou a desilusão e descontentamento.

O senhor Fernando Carneiro esqueceu, mas o povo não perdeu a memória e a primeira resposta foi no dia 5 de Junho em que o povo de Cabril se recusou a votar. Ninguém votou. “Votaram” as abelhas.

Depois da promessa do senhor Fernando Carneiro, esta zona do vale do Paiva continua esquecida e abandonada. Só é pena que ele não viva para estes lados e sofrer o que sofremos. Prometeu muito e não fez nada. Vem cá para se mostrar quando há umas festinhas, julgando que o problema se resolve com conversa. De conversa já chega! O que é preciso são obras.

Em Parada, onde se falou também em abelhas, os bombeiros encerraram , a escola prometida pelo senhor Fernando Carneiro antes e depois das eleições , vai ficar pelas palavras e pelas promessas pois não vai ser construída.

Desta vez as abelhas apareceram em Cabril, mas também podiam ter aparecido em Parada e noutras freguesias. Dizem que as promessas foram muitas e que o cumprimento está a falhar por muitos lados, ninguém se admirando, por isso, que vários enxames comecem a ir para Castro Daire e invadam o escritório do senhor Fernando Carneiro , obrigando-o a fugir.

Vai-se dizendo que quem também precisa de um grande enxame por onde anda é senhor Luís Lemos. Parece que tem atitudes que revoltam as pessoas. Parece que gosta de perseguir, de discriminar e de vinganças. Parece que actua como se fosse dono do que não é fazendo justiça como se fosse o juiz que nunca foi. Há gente atenta ás suas andanças porque não pensa só com a cabeça que tem em cima dos ombros.

As abelhas, agora em liberdade, irão para outros lados. Ninguém sabe o seu destino. Podem morder o senhor Fernando Carneiro, mas ninguém tem culpa porque ninguém as controla. Quem as pode controlar ainda pode ser o senhor Fernando porque tem o curso de controlador que, embora destinado a pessoas, pode aplicar-se ás abelhas .É só fazer pequenas adaptações.

Não devemos ser adeptos de violência. Ninguém deve gostar que o Senhor Fernando seja mordido por abelhas ou outro bicho qualquer.

A continuar assim esquecido das promessas na nossa freguesia, o que o senhor Fernando merece, não é ser perseguido ou mordido por abelhas para fugir da Câmara para Casa. O que se deve fazer é expulsá-lo da Câmara e mandado definitivamente para casa pelo voto dos descontentes, dos enganados e dos desiludidos E não serão estes já a maioria?

O senhor Fernando Carneiro deve ter cuidado com os enxames mas deve preocupar-se mais com as pessoas que têm memória.