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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BEM PREGA FREI TOMAZ


Quem anda pela vila começou a ver que as obras da Câmara já foram muito mais fiscalizadas do que agora. Antes havia sempre dois fiscais de serviço todo o dia. Um dos fiscais, já velhote, cansou-se de caminhar, de protestar tão ruidosamente que até enrouqueceu, perdeu o pio e pediu a reforma antecipada. Atendendo a tantas caminhadas, durante anos, dizem que as autoridades lhe deviam ter oferecido um par de botas para recompensar tantas solas de sapato. Com as cordas bocais feridas, o ex-fiscal agora não fala . Bem, mas agora também está tudo bem . E também é outro tempo! Pois, sobretudo isso.

O outro que fiscalizava também e tão bem as obras deixou de aparecer, não porque se tivesse reformado, mas porque pediu escusa desse trabalho porque foi para Presidente da Câmara. É compreensível a sua decisão porque ganha muito mais do que como fiscal. Além disso, não precisa de andar vila acima e vila abaixo porque, agora, já não pode dizer só mal daquilo que ainda não acabou. Depois, se aparecesse tanto como aparecia ,até lhe podiam lembrar algumas promessas que fez e que agora não cumpre porque o engenheiro não deixa.

Antes até desconfiava do engenheiro. Agora, Fernando Carneiro confia nele cegamente . Por isso compreende-se que o Presidente da Câmara se tenha deixado da fiscalização das obras. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades até para o engenheiro que agora é bom por obra e graça de Fernando Carneiro que o” converteu”.Ou não terá sido Fernando Carneiro a ser convertido? Puxem pela cabeça.

Por causa das obras na vila, Fernando Carneiro não tratou muito bem João Matias porque,aos quatro ventos, dizia que andava a enterrar granito serrado, a desperdiçar dinheiro, a alargar demais os passeios, a apertar as ruas na nossa vila. Fez esta pregação durante anos dizendo que com ele nada seria assim. Chegado a Presidente da Câmara, Fernando Carneiro criou o Dia do Autarca, decidindo que seria sempre na data do falecimento de João Matias, o que constituiu e constitui uma homenagem merecida e o elogio do passado de que João Matias foi o principal responsável como Vereador e Presidente da Câmara.

Inesperadamente, durante o último ano, assistimos á desvalorização do passado, por parte de Fernando Carneiro e de alguns dos seus acompanhantes. Dizem que nada ou pouco foi feito. Perante isto, ficamos confusos e seria bom que Fernando Carneiro dissesse em que ficamos. O passado, bem representado por João Matias e consagrado no Dia do Autarca , ainda é bom ou passou a mau? O passado não pode ser bom por mero oportunismo e ser mau quando convém! Em que ficamos senhor Presidente da Câmara? Lembre-se que desse passado antigo e recente fez parte Luís Lemos e não devem chateá-lo com o passado a que ele pertenceu e de que maneira!

Mas voltando ás obras, constou-nos que andava um empreiteiro nas Termas do Carvalhal. Fomos ver. O que vimos? Vimos o despesismo antes tão criticado por Fernando Carneiro ,pois já há lá muito granito serrado enterrado e disseram-nos que aquilo ainda não chegou a meia missa. O despesismo promete continuar e o dinheiro que está a ser enterrado vai fazer falta noutro sítio. Oh senhor Fernando, não se opõe? Não é despesismo? Foi isso que prometeu? É esse o tal rigor? Temos um Presidente de palavra e de posições firmes. Aquilo é cá de uma firmeza! É! É!

Mas vimos também que nas Termas do Carvalhal os passeios estão a ficar largos demais, as ruas estreitas demais e lugares a menos para estacionamento de carros. Tudo como foi feito na vila e tudo tão criticado, tão enxovalhado por Fernando Carneiro! Pela língua morre o peixe! Se Fernando Carneiro fosse peixe…

Onde está o que antes apregoava ? Dizem que está no bolso do engenheiro se ainda não o deitou ao lixo.

As obras continuam a ter o mesmo desenho, a ter os mesmos erros, a ter o mesmo desperdício porque os luxos pagam-se. Com estas “riquezas” fica o povo mais pobre e o concelho também. Não acha senhor Fernando Carneiro? Ou já não acha? O mais certo é não achar nada. Ao menos podia ter aprendido com os erros dos outros.

Antes de dizer o que dizia e de prometer o que prometeu devia ter pedido autorização ao engenheiro. Como não pediu, agora está a “engolir” o que “vomitou” ao longo de anos. E está a “engolir” tanto!

Se o velhote de Castro Daire que fiscalizou as obras, aqui da vila, for ao Carvalhal não vai gostar nada do que vai ver. Ficará revoltado, indignado e passará a atacar Fernando Carneiro com tanta força, como atacou os outros. Ou não será? Bem, agora o tempo é outro! Pois é! E também pode ter mudado a vontade e os critérios como aconteceu com o senhor Fernando.

Temos um Presidente da Câmara como Frei Tomás. Por isso, não ouçam o que diz, nem olhem para o que ele faz.

Para além de obras, do que se disse e do que se faz, soubemos que há camaleões, mas daqueles que mudam de cor e não só. Como a informação era pouca e desconhecíamos que houvesse jaulas ou algum jardim zoológico perto, dirigimo-nos ao Posto de Turismo da Câmara e ficámos mais elucidados. Foi-nos dito que os camaleões andam á solta, acrescentaram que estão cheios deles e aconselharam-nos a ir gozar férias porque pode ser que estejam só de passagem por Castro Daire.

Agradecemos, fugimos e estamos na praia porque, com o tempo de chuva e de frio, com a crise e com o que de mau Sócrates nos trouxe, agora é tudo mais barato mesmo com o aumento dos impostos. Não há clientela na praia. Clientela só mesmo a socialista em Castro Daire.
P.S.;Não se diga mal do passado para não ofenderem também o senhor Fernando Carneiro porque disseram-nos que sempre esteve na política desde o 25 de Abril. Nem queria acreditar que foi autarca, para aí uns 20 anos, pelo PSD e que depois foi pelo CDS antes de ser do PS. Até nas Termas do Carvalhal não é capaz de corrigir os erros do passado, segue-os. É tão fiel ao passado! Nós votamos contra o passado, a favor da mudança. Mas copia o passado e se não copiasse os erros ainda estaríamos assim, assim. Não há quem o emende?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PARTIDARITE CRÓNICA

Quando o Presidente da Câmara começou a dizer que “ quem manda é o Carneiro” considerámos isso como deslumbramento com o “PODER”

Mas depois de tão despudorada afirmação, repetida várias vezes, o Presidente da Câmara vem manifestando atitudes de quem quer ser protagonista de uma partidarização de tudo o que puder. A esta intenção de partidarizar junta-se uma vontade de discriminar, de perseguir e de vingar-se relativamente a todos os “desalinhados” da sua política, da sua prática e que não se rendem nem se convertem ao seu Socialismo .Aliás, á medida que se revela, mostra o seu modo de actuar e demonstra as suas incapacidade, crescem as manifestações de desprezo e de quem recusa sentir-se representada por ele. E, por mais que tente, não pode “dar” o que não tem nem consegue “cortar as raízes ao pensamento”. Segundo o que nos ensinaram em História, o fascismo também tentou isso mas não conseguiu.

Os primeiros sinais de partidarização começaram com compensações aos apoiantes e aos que juraram apoio diário á CARTILHA do chefe começando suavemente a campanha e intensificando-a á medida que se aproximarem eleições. As formas de compensação foram várias e suficientemente conhecidas. Para uns foram empregos e para outros promoções, palco para exibição de vaidades e satisfação de outros interesses pessoais. Modos de viver!

Alguém deu conta da “disponibilidade” de uma instituição que devia ser de misericórdia para que Fernando Carneiro arranjasse empregos para umas e prometesse empregos a outras. Além disso, a irmandade poderá servir para dar a sua representação a um irmão do executivo noutras instituições. Isto já esteve para acontecer, não aconteceu mas poderá vir a acontecer na política, política que o catecismo não inclui nas obras de misericórdia, mas é bem capaz de haver por aí um novo catecismo. Catecismos!

Para as eleições presidenciais foi o Presidente da Câmara a decidir quem estaria nas mesas. O que fez? Manteve as pessoas que lhe são fieis, “correu” com as que julgou que estavam “desalinhadas” com ele e para as substituir meteu outras, até sem experiência, mas que tinham essa soberana qualidade de merecerem a confiança de Fernando Carneiro e da sua seita. Esta foi de um “mestre” que perdeu uma boa oportunidade de mostrar alguma “grandeza”. Mas quando tudo é pequenino… É pequenino!

Quando confrontado por várias pessoas sobre esta sua atitude de beneficiar “os seus” desculpou-se, como já é costume, com os técnicos. Mas que técnicos? Eram os técnicos que conheciam a gente do PS nas freguesias? Apesar da indignação cumpriu-se o supremo desejo de Fernando Carneiro de “enfeitar” só com “rosas” as mesas das eleições presidenciais. Lindo! Muito lindo!

Mas o povo, provando que não é o seu rebanho, fez ver a Fernando Carneiro que não são as pessoas que estão nas mesas que decidem os resultados das eleições. Por isso, Cavaco Silva ganhou em todas as freguesias e Manuel Alegre , que Fernando Carneiro apoiava, perdeu em todas as freguesias do concelho obtendo um número insignificante de votos. Esta foi a “grandeza” de um povo que deu uma grande lição a quem tem uma visão tacanha da democracia, da política e as reduzem ao triste carneirismo, ao beatismo bacoco e a um “folclore” que usa situações difíceis da vida de alguns. Tão bizarras são as atitudes que as pessoas já se vão apercebendo da hipocrisia e do oportunismo! . A democracia e a política devem ter muito mais alcance do que privilegiar as “tropas”ou os 70 euros ganhos num dia de eleições. Ainda Fernando Carneiro dizia que a sua vitória eleitoral era a chegada da democracia a Castro Daire!!! Que ideia de democracia!!!

Independentemente dos erros cometidos por quem está nos Bombeiros, esteve ou está na Câmara, foi triste o espectáculo a que assistimos, no Verão, por parte do Presidente dos Bombeiros e do Presidente da Câmara na comunicação social . E aquelas entrevistas na Rádio Limite onde foi lavada tanta”roupa suja”!!! Se ao Presidente dos Bombeiros ficou mal, ao Presidente da Câmara ficou pior tanta foi a falta de nível. Um é Presidente de uma Associação. O outro é Presidente de um concelho e é-lhe exigido que não desça ao nível da lama. Deixando de lado o triste “espectáculo”, este mau relacionamento só existirá enquanto não houver nos Bombeiros uma Direcção da simpatia de Fernando Carneiro, em que ele “mande” para arranjar lá mais uns empregos e “comande o comandante” como já quis. Esperem e verão se não acontecerá o que prevemos. A partir daí não faltarão subsídios camarários. “Gestão exemplar” e sobretudo muito isenta. Isenções!

Mas a tentativa de Fernando Carneiro de partidarizar as instituições e de dar a todas a “cor de rosa” é tanta que o homem descontrola-se e dá nas vistas. O processo de eleição do Director da Escola de Mões teve um carácter político como nunca se tinha visto em qualquer outra. O Partido Socialista tratou de arranjar todas as “espingardas” e, embora com dificuldade, conseguiu eleger um Director que, por sinal, esteve só um ano e que não deixou saudades nem boas recordações á maioria dos professores devido a várias razões. A experiência de Mões foi tão mal sucedida que gente do PS foi a primeira a ter problemas com o tal Director e que, por isso, quer ver ao longe essa criatura e, se possível, não a avistar. Cá se fazem, cá se pagam!

Entre a Câmara e as escolas deve haver colaboração, mas a má experiência de Mões, de invasão da Escola por parte do Partido Socialista deve servir de lição a todos os partidos políticos, a todos os funcionários, aos pais e, sobretudo, a Fernando Carneiro, á sua vontade de “mandar”, de controlar e de partidarizar tudo. Um nojo!

Fernando Carneiro deve corrigir essa tentação de partidarizar o que lhe for possível. Deve ter noção do” seu poder “e ver que as instituições são autónomas, que têm vida própria e que não querem a tutoria da Câmara nem do seu presidente. “A massa cinzenta” desta terra não aceita intromissões partidárias que só empobrecem as instituições, as associações, a vida das escolas. Estas devem ser apoiadas, mas devem “respirar”por si mesmas porque nunca precisaram de “respiração assistida” por qualquer Presidente da Câmara ou por alguém “mandado” por ele.

Os alunos, os pais, os professores e os funcionários gostam de um bom relacionamento entre a escola e a comunidade mas dispensam bem a partidarização do que não é partidarizável nem deve ser partidarizado.

Pelo que se sabe, Fernando Carneiro começou por dar sinais de uma “partidarite aguda” mas diz quem sabe que está a “evoluir “ para uma” partidarite crónica” e dizem os entendidos que pode ser grave. Por isso, tem de ser ajudado com umas explicações. O Manual de Instruções que lhe recomendamos diz que não deve ter certas tentações como a de danificar as funções, a de querer “meter o nariz” em todo o lado, onde haja um cheirinho a poder, a influências, a empregos como acontece na ASSOL, onde está a filha como funcionária.

Que a partidarite não alastre ,qualquer que seja o Partido ,porque a política partidária já teve melhores dias e a prova é dada pelo povo, cada vez mais, nas diversas eleições.

Digam ao Presidente da Câmara que o dever de apoiar as instituições não dá o direito de invadir e de mandar. Nas instituições não é como na Casa do Povo e ser Presidente de Câmara exige muito mais do quer ser funcionário da Segurança Social onde atendia os necessitados e gente que se deixava iludir por um falso poder de dar ajudas

Agora vamos nós todos ajudar para que a “partidarite” de Fernando Carneiro não se agrave e se “cure”.

Podemos contar com todos para ajudá-lo a curar-se? Não sejam maus!